Ser habilidoso e gostar de ir para cima dos zageueiros tem seu preço: as pancadas. Pelo menos é isso que acontece com o meio-campo Guilherme, jogador do Vasco da Gama e da Seleção Sub-17. Ele está tão acostumado, que não espera nada diferente duas últimas partidas do hexagonal final do Sul-Americano Sub-17, contra Paraguai e Argentina.
- Provavelmente vai ser igual contra o Equador, mas sempre foi assim, desde que eu comecei no futebol – disse Guilherme.
Por conta do Sul-Americano Sub-17 e da fase de preparação da competição, na Granja Comary, Guilherme não vê a família há muito tempo. Segundo ele, essa é uma das piores coisas num torneio tão longo.
- Eu sinto falta de família, mãe, irmão, namorada…
Melhor para o Guilherme, e para a Seleção, que o pai dele pode viajar para o Equador para acompanhar a competição.
- Com meu pai aqui é muito melhor, dá para matar a saudade e ficar mais motivado.
Faltando apenas dois jogos, Guilherme sabe da importância de um bom resultado no Sul-Americano do Equador. No caso, o título.
- Vai ser bom para carreira de todo mundo, vai ser um marco.
Fonte: CBF News