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Dinamite, sobre clássicos em São Januário: 'Nós vamos reivindicar'
Segunda-feira, 04/04/2011 - 18:46
Em entrevista à Rádio Tupi, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, falou sobre a possibilidade de o Vasco mandar clássicos em São Januário.
CLÁSSICOS EM SÃO JANUÁRIO
"Nós vamos reivindicar. Agora, isso passa principalmente pelo GEPE e pela área de segurança, pelo policiamento. Na realidade, essa liberação passa por eles, entendendo se tem condição de se fazer os jogos aqui. Por exemplo, eu joguei meu último ano, que o Vasco foi campeão [Carioca de 1992], e nós jogamos todo o campeonato aqui: Vasco x Flamengo, Vasco x Fluminense, Vasco x Botafogo. É no sentido do bom senso de organizar as coisas. O Vasco, hoje, tem um estádio para 26, 27 mil pessoas. Nós conversamos com a direção, a parte do clube, com relação a esse espaço que a gente tem na arquibancada, de aumentar um pouco o espaço. Mas o Vasco não vai estar querendo infligir nada. O Vasco vai buscar um direito, porque eu entendo que se você pode jogar o clássico no Engenhão - pode - , por que não jogar um clássico em São Januário, em que hoje a média de público nesses jogos tem sido de 20 e poucas mil pessoas? São Januário apresenta hoje condições para isso. Não vai ser eu, mas sim a parte do policiamento, que faz a segurança, tanto o GEPE e a Polícia Militar, que definem essa situação de liberar o estádio em razão da segurança, porque o que nós queremos também é isso. Nós temos que quebrar essa situação de não se poder jogar um Vasco x Flamengo, Vasco x Fluminense em São Januário. Nós vamos estar trabalhando para atender melhor ou criar um espaço maior. Com isso, ver se é possível, sim. A gente tem o mando do campo. Eu não tenho culpa que os outros clubes não tenham campo. É um entendimento. Não é uma colocação radical, é o entendimento que vai se buscar para que São Januário também possa estar aberto para jogar clássicos, desde o momento em que a segurança, no caso, o GEPE e a Polícia Militar, entendam que isso é possível."
CONVERSAR A RESPEITO COM OS OUTROS CLUBES
"No primeiro momento, não se conversou nada oficialmente ao aproveitamento de São Januário com relação aos clássicos. Isso, se for acontecer, vai ser mais para frente, porque não vai ser praticamente até nesse competição. Pode até acontecer, se o Vasco ganhar o turno. Mas é uma avaliação para o futuro. O Vasco joga independente de ser time de outros estados, mas joga os clássicos em São Januário. Vai ter que jogar, porque é o espaço que nós temos. É um espaço bom, que atende. O que nós estamos buscando, e vamos colocar isso em reunião, também na federação e com os clubes, mas principalmente com os clubes, é dessa possibilidade. Quando você coloca ou expõe uma ideia, não quer dizer que aquilo tenha que ser realizado ou cumprido, ou também que as pessoas venham a vetar, a cortar e a achar que não é possível, porque essa decisão compete muito mais, no primeiro momento, do entendimento dos clubes. É isso que nós vamos estar buscando. Hoje, existe uma relação muito boa de se sentar numa mesa e discutir isso. No segundo momento ou paralelo a isso, é claro que a área de segurança, o GEPE e a Polícia Militar vão ter que dar esse parecer com relação a isso. O que eu coloco é o Vasco como mais uma opção. Não tem nada de política A, B ou C. É que o Vasco tem um estádio hoje, você tem uma demanda e pode atender tranquilamente um jogo, um clássico durante a competição, o campeonato. É claro que uma partida decisiva pode acontecer - até pode -, mas é um outro momento também que a gente tem que ver. Foi colocado, conversado aqui internamente. Essa coisa vai ser levada principalmente por mim aos outros clubes. A partir do momento que tenha o OK ou a possibilidade possa existir, vamos sentar com a federação. Aí, o processo normal de um jogo, que é clube, adversário, federação, Polícia Militar, GEPE, ver se é viável essa situação. Com isso, o Vasco fica aberto também para levar e ter esses clássicos. É nesse sentido que a gente está querendo trabalhar e aproveitar bem o espaço que nós temos hoje. O Vasco, hoje, com todo respeito, tem um estádio à altura para atender a demanda dos jogos, de torcedores e também dos clubes adversários."
DIVISÃO INTERNA DAS TORCIDAS
"Esse é ponto chave de tudo. Quem estiver em São Januário agora - eu estou aqui olhando -, você tem uma divisão onde atende de 10 a 20% do torcedor que vem jogar em São Januário. Se conversou isso, de aumentar esse espaço, principalmente porque existe uma divisão, uma grade de proteção, para que possa atender uma demanda de 20% para o clube visitante. Isso acontece no Engenhão também. Você tem uma demanda X de espaço. Com isso, que a gente possa estar não só colocando São Januário. Eu não quero jogar no Engenhão, ter 30% do Engenhão ou 50%, e não poder oferecer 50% aqui. Se a gente for proporcionar 20% aqui para a torcida adversária, que a gente possa estar também fazendo essa coisa, que é um entendimento do que tem que ser. Só digo que foi um início de uma situação que a gente vai estar sentando, principalmente sentando com as partes interessadas, que são os clubes. É claro que você leva essa informação, e ela é importante. A opinião das pessoas também é importante nesse sentido. A minha preocupação, até com relação a isso, entra a parte de segurança. Por isso que existe esse órgão, o GEPE, e também a Polícia Militar para definir essa situação ou não de ter os jogos aqui. É uma coisa que é viável. Agora, a gente tem que trabalhar e, principalmente, aqui tem um espaço de 10% e ele pode ser aumentado para 20%. Desde o momento em que se tenha esse entendimento, a gente vai estar fazendo isso também."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
CLÁSSICOS EM SÃO JANUÁRIO
"Nós vamos reivindicar. Agora, isso passa principalmente pelo GEPE e pela área de segurança, pelo policiamento. Na realidade, essa liberação passa por eles, entendendo se tem condição de se fazer os jogos aqui. Por exemplo, eu joguei meu último ano, que o Vasco foi campeão [Carioca de 1992], e nós jogamos todo o campeonato aqui: Vasco x Flamengo, Vasco x Fluminense, Vasco x Botafogo. É no sentido do bom senso de organizar as coisas. O Vasco, hoje, tem um estádio para 26, 27 mil pessoas. Nós conversamos com a direção, a parte do clube, com relação a esse espaço que a gente tem na arquibancada, de aumentar um pouco o espaço. Mas o Vasco não vai estar querendo infligir nada. O Vasco vai buscar um direito, porque eu entendo que se você pode jogar o clássico no Engenhão - pode - , por que não jogar um clássico em São Januário, em que hoje a média de público nesses jogos tem sido de 20 e poucas mil pessoas? São Januário apresenta hoje condições para isso. Não vai ser eu, mas sim a parte do policiamento, que faz a segurança, tanto o GEPE e a Polícia Militar, que definem essa situação de liberar o estádio em razão da segurança, porque o que nós queremos também é isso. Nós temos que quebrar essa situação de não se poder jogar um Vasco x Flamengo, Vasco x Fluminense em São Januário. Nós vamos estar trabalhando para atender melhor ou criar um espaço maior. Com isso, ver se é possível, sim. A gente tem o mando do campo. Eu não tenho culpa que os outros clubes não tenham campo. É um entendimento. Não é uma colocação radical, é o entendimento que vai se buscar para que São Januário também possa estar aberto para jogar clássicos, desde o momento em que a segurança, no caso, o GEPE e a Polícia Militar, entendam que isso é possível."
CONVERSAR A RESPEITO COM OS OUTROS CLUBES
"No primeiro momento, não se conversou nada oficialmente ao aproveitamento de São Januário com relação aos clássicos. Isso, se for acontecer, vai ser mais para frente, porque não vai ser praticamente até nesse competição. Pode até acontecer, se o Vasco ganhar o turno. Mas é uma avaliação para o futuro. O Vasco joga independente de ser time de outros estados, mas joga os clássicos em São Januário. Vai ter que jogar, porque é o espaço que nós temos. É um espaço bom, que atende. O que nós estamos buscando, e vamos colocar isso em reunião, também na federação e com os clubes, mas principalmente com os clubes, é dessa possibilidade. Quando você coloca ou expõe uma ideia, não quer dizer que aquilo tenha que ser realizado ou cumprido, ou também que as pessoas venham a vetar, a cortar e a achar que não é possível, porque essa decisão compete muito mais, no primeiro momento, do entendimento dos clubes. É isso que nós vamos estar buscando. Hoje, existe uma relação muito boa de se sentar numa mesa e discutir isso. No segundo momento ou paralelo a isso, é claro que a área de segurança, o GEPE e a Polícia Militar vão ter que dar esse parecer com relação a isso. O que eu coloco é o Vasco como mais uma opção. Não tem nada de política A, B ou C. É que o Vasco tem um estádio hoje, você tem uma demanda e pode atender tranquilamente um jogo, um clássico durante a competição, o campeonato. É claro que uma partida decisiva pode acontecer - até pode -, mas é um outro momento também que a gente tem que ver. Foi colocado, conversado aqui internamente. Essa coisa vai ser levada principalmente por mim aos outros clubes. A partir do momento que tenha o OK ou a possibilidade possa existir, vamos sentar com a federação. Aí, o processo normal de um jogo, que é clube, adversário, federação, Polícia Militar, GEPE, ver se é viável essa situação. Com isso, o Vasco fica aberto também para levar e ter esses clássicos. É nesse sentido que a gente está querendo trabalhar e aproveitar bem o espaço que nós temos hoje. O Vasco, hoje, com todo respeito, tem um estádio à altura para atender a demanda dos jogos, de torcedores e também dos clubes adversários."
DIVISÃO INTERNA DAS TORCIDAS
"Esse é ponto chave de tudo. Quem estiver em São Januário agora - eu estou aqui olhando -, você tem uma divisão onde atende de 10 a 20% do torcedor que vem jogar em São Januário. Se conversou isso, de aumentar esse espaço, principalmente porque existe uma divisão, uma grade de proteção, para que possa atender uma demanda de 20% para o clube visitante. Isso acontece no Engenhão também. Você tem uma demanda X de espaço. Com isso, que a gente possa estar não só colocando São Januário. Eu não quero jogar no Engenhão, ter 30% do Engenhão ou 50%, e não poder oferecer 50% aqui. Se a gente for proporcionar 20% aqui para a torcida adversária, que a gente possa estar também fazendo essa coisa, que é um entendimento do que tem que ser. Só digo que foi um início de uma situação que a gente vai estar sentando, principalmente sentando com as partes interessadas, que são os clubes. É claro que você leva essa informação, e ela é importante. A opinião das pessoas também é importante nesse sentido. A minha preocupação, até com relação a isso, entra a parte de segurança. Por isso que existe esse órgão, o GEPE, e também a Polícia Militar para definir essa situação ou não de ter os jogos aqui. É uma coisa que é viável. Agora, a gente tem que trabalhar e, principalmente, aqui tem um espaço de 10% e ele pode ser aumentado para 20%. Desde o momento em que se tenha esse entendimento, a gente vai estar fazendo isso também."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
