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Vice de patrimônio fala sobre clássicos em SJ e Termo de Conduta
Sábado, 02/04/2011 - 07:08
Ainda no final do ano passado, o Supervasco.com reproduziu uma informação da Rádio Manchete que dizia que o Vasco já trabalhava nos bastidores para levar clássicos com seu mando de campo no Brasileirão de 2011 para o Estádio de São Januário.
Nesta sexta-feira (01/04) o assunto voltou a mídia e mais uma vez a Rádio Manchete entrou em contato com o vice de patrimônio do Vasco, Frederico Lopes. Na oportunidade, em entrevista ao repórter Thiago Veras, o dirigente deu mais detalhes sobre a atual situação do estádio e revelou que o Gigante da Colina já tem um acordo feito com o Ministério Público.
Confira abaixo a transcrição da entrevista:
O que seria esse termo de conduta que o Vasco assinou?
"Na verdade é o seguinte: o Vasco tá trabalhando em conjunto com o ministério público, existia um impedimento que vem desde 2003, na qual nesse impedimento consta que São Januário não está apto em termos de segurança para mandar clássicos. O que nós fizemos foi entender essa matéria e trabalhar para mostrar que isso é um erro. Efetivamente o Vasco tem condição sim de mandar clássicos em São Januário. Então, entendemos que nós temos hoje quatro lados que efetivamente liberam ou reprovam o estádio, são eles: vigilância sanitária, corpo de bombeiros, CREA e polícia militar. Num deles, num laudo do CREA, tem um laudo reprovando, mas isso é muito comum em estádios do Rio de Janeiro. Se você pegar qualquer estádio desse, todos vão ter. São Januário vai ter o dele, o Engenhão, o Maracanã, o de Volta Redonda... enfim, todos eles tem. Efetivamente são liberados por serem questões pequenas. No caso de São Januário, nós montamos em cima desse problemas, que na verdade era a justificativa pelo qual o ministério público não concordava e mantinha esse impedimento. Na verdade é mais uma questão política, pois em 2006 com o fechamento do Maracanã. Então, nada é muito complicado. Faltam apenas três etapas, uma para início agora e para término nos próximos seis meses, outra para daqui a um ano e outra para daqui a dois anos. Uma vez feito isso, o ministério público, o Rubinho, que tem feito isso de maneira brilhante, nos acompanhou em recente vistoria lá no complexo e verificou uma melhoria muito grande em relação aquilo que se tinha de estrutura. Nós estamos trabalhando exaustivamente para corrigir esses erros o mais rápido possível e o ministério público já concordou com as atitudes do Vasco, existe um acordo verbal e vai ser formalizado através de um documento pelo MP e pelo Vasco da Gama, o presidente Roberto Dinamite. Daí para frente, passa a ser apenas uma questão do clube, parte interna. São Januário tem um problema de não poder ceder 50 por cento de sua capacidade para o visitante e vamos decidir qual a melhor configuração."
O Vasco vai falar com os outros clubes para agilizar essa questão?
"A gente não quer fazer de forma arbitrária. A gente quer sentar na mesa, conversar com eles e ter um consenso para o bem do futebol carioca. Por conta disso, nós vamos procurar os dirigentes de Botafogo, Fluminense e Flamengo, para mostrar a ideia, os impactos e o projeto que temos para transformar São Januário em uma arena. O Vasco hoje, São Januário, vai ter um espaço premium, camarotes, e a gente precisa trabalhar essas coisas lá dentro, para que eles futuramente tragam rendam para o clube. Quando você vende um camarote, um espaço e você não manda clássicos ali dentro, efetivamente essas propriedades não se valorizam. É isso queo Vasco está buscando. É claro que não é uma coisa fácil de fazer, temos que viabilizar esse projeto e é até mesmo por isso que não ainda o procuramos. Estamos resolvendo internamente para ver qual a melhor situação para o Vasco. Uma vez chegando a essa conclusão, nós vamos entrar em contato com os três clubes para que a gente possa tá resolvendo esse problema e mandando jogos em São Januário. Lembrando também, que o impedimento não é isso, o único que existia era do ministério público. É evidente que você passa por uma avaliação da polícia militar, pois você não vai mandar jogos grandes sem isso."
O fato dos clássicos paulistas serem realizados na Vila Belmiro e no Prudentão podem ser usados como argumentos para o Vasco?
"Não tenha dúvida. Hoje a capacidade do estádio é de 24.500 lugares. Isso com o laudo do Corpo de Bombeiros, não há problema nenhum. Na verdade a Vila Belmiro, me parece, que dá metade disso aí, mas não é impedidade de realizar jogos contra São Paulo, Corinthians e Palmeiras. É claro que a gente tem que avaliar o que é melhor para o clube e, talvez, a gente tenha essa indecisão por conta disso. Precisamos entender qual é o melhor formanto, se 50 ou 20. Precisamos entender de que forma isso vai, porque você não pode ceder 20 para o visitante e querer 40 no jogo de volta. Tem que ter bom senso."
Fonte: Supervasco
Nesta sexta-feira (01/04) o assunto voltou a mídia e mais uma vez a Rádio Manchete entrou em contato com o vice de patrimônio do Vasco, Frederico Lopes. Na oportunidade, em entrevista ao repórter Thiago Veras, o dirigente deu mais detalhes sobre a atual situação do estádio e revelou que o Gigante da Colina já tem um acordo feito com o Ministério Público.
Confira abaixo a transcrição da entrevista:
O que seria esse termo de conduta que o Vasco assinou?
"Na verdade é o seguinte: o Vasco tá trabalhando em conjunto com o ministério público, existia um impedimento que vem desde 2003, na qual nesse impedimento consta que São Januário não está apto em termos de segurança para mandar clássicos. O que nós fizemos foi entender essa matéria e trabalhar para mostrar que isso é um erro. Efetivamente o Vasco tem condição sim de mandar clássicos em São Januário. Então, entendemos que nós temos hoje quatro lados que efetivamente liberam ou reprovam o estádio, são eles: vigilância sanitária, corpo de bombeiros, CREA e polícia militar. Num deles, num laudo do CREA, tem um laudo reprovando, mas isso é muito comum em estádios do Rio de Janeiro. Se você pegar qualquer estádio desse, todos vão ter. São Januário vai ter o dele, o Engenhão, o Maracanã, o de Volta Redonda... enfim, todos eles tem. Efetivamente são liberados por serem questões pequenas. No caso de São Januário, nós montamos em cima desse problemas, que na verdade era a justificativa pelo qual o ministério público não concordava e mantinha esse impedimento. Na verdade é mais uma questão política, pois em 2006 com o fechamento do Maracanã. Então, nada é muito complicado. Faltam apenas três etapas, uma para início agora e para término nos próximos seis meses, outra para daqui a um ano e outra para daqui a dois anos. Uma vez feito isso, o ministério público, o Rubinho, que tem feito isso de maneira brilhante, nos acompanhou em recente vistoria lá no complexo e verificou uma melhoria muito grande em relação aquilo que se tinha de estrutura. Nós estamos trabalhando exaustivamente para corrigir esses erros o mais rápido possível e o ministério público já concordou com as atitudes do Vasco, existe um acordo verbal e vai ser formalizado através de um documento pelo MP e pelo Vasco da Gama, o presidente Roberto Dinamite. Daí para frente, passa a ser apenas uma questão do clube, parte interna. São Januário tem um problema de não poder ceder 50 por cento de sua capacidade para o visitante e vamos decidir qual a melhor configuração."
O Vasco vai falar com os outros clubes para agilizar essa questão?
"A gente não quer fazer de forma arbitrária. A gente quer sentar na mesa, conversar com eles e ter um consenso para o bem do futebol carioca. Por conta disso, nós vamos procurar os dirigentes de Botafogo, Fluminense e Flamengo, para mostrar a ideia, os impactos e o projeto que temos para transformar São Januário em uma arena. O Vasco hoje, São Januário, vai ter um espaço premium, camarotes, e a gente precisa trabalhar essas coisas lá dentro, para que eles futuramente tragam rendam para o clube. Quando você vende um camarote, um espaço e você não manda clássicos ali dentro, efetivamente essas propriedades não se valorizam. É isso queo Vasco está buscando. É claro que não é uma coisa fácil de fazer, temos que viabilizar esse projeto e é até mesmo por isso que não ainda o procuramos. Estamos resolvendo internamente para ver qual a melhor situação para o Vasco. Uma vez chegando a essa conclusão, nós vamos entrar em contato com os três clubes para que a gente possa tá resolvendo esse problema e mandando jogos em São Januário. Lembrando também, que o impedimento não é isso, o único que existia era do ministério público. É evidente que você passa por uma avaliação da polícia militar, pois você não vai mandar jogos grandes sem isso."
O fato dos clássicos paulistas serem realizados na Vila Belmiro e no Prudentão podem ser usados como argumentos para o Vasco?
"Não tenha dúvida. Hoje a capacidade do estádio é de 24.500 lugares. Isso com o laudo do Corpo de Bombeiros, não há problema nenhum. Na verdade a Vila Belmiro, me parece, que dá metade disso aí, mas não é impedidade de realizar jogos contra São Paulo, Corinthians e Palmeiras. É claro que a gente tem que avaliar o que é melhor para o clube e, talvez, a gente tenha essa indecisão por conta disso. Precisamos entender qual é o melhor formanto, se 50 ou 20. Precisamos entender de que forma isso vai, porque você não pode ceder 20 para o visitante e querer 40 no jogo de volta. Tem que ter bom senso."
Fonte: Supervasco
