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Edmundo fala sobre o retorno de Juninho Pernambucano
Terça-feira, 29/03/2011 - 18:05
Em entrevista à Rádio Tupi, Edmundo fala sobre volta de Juninho Pernambucano para o Vasco:
"Tem dois aspectos, eu acho que são super importante de serem lembrados. Primeiro é da parte de ídolo. O Juninho é um grande ídolo da torcida do Vasco, sem dúvida nenhuma. Toda a torcida é unânime que quer o seu retorno, e eu sou um deles. Isso é importantíssimo o resgate dos seus ídolos. É assim que um clube sobrevive. O Vasco está precisando disso. Precisando de confiança, de ídolos para que a torcida volte, para que o número de torcedores cresça, e o Vasco tenha dinheiro para poder montar um time forte, competitivo para voltar ás grandes conquistas. O segundo passo é em que condições esse ídolo vai voltar. Em que condições físicas, técnicas, porque a gente tem a memória do Juninho que foi para o Lyon há dez anos atrás. Isso, a gente não sabe em que condições ele vai voltar. E o principal é em que posição ele vai jogar, porque hoje o Vasco tem um time bem arrumadinho, com o Felipe jogando no meio-campo. Jogando muito bem, diga-se de passagem. A minha dúvida é essa, se ele vem jogar ao lado do Felipe, se o meio-campo vai ter força para suportar um Campeonato Brasileiro, que é tão difícil e competitivo. Essa é só a minha dúvida. Mas isso não é um problema meu, é um problema do Ricardo Gomes, que ele tem que resolver no dia-a-dia. Eu acredito muito no potencial técnico do Juninho e espero realmente que isso tudo que eu esteja falando seja uma grande besteira, que ele chegue aqui e arrebente, junto com o Felipe. Eu não sei quem vai jogar na frente, se é o Diego Souza e o Alecsandro ou o Éder Luís com o Diego Souza. Isso também é um outro problema. Mas a minha preocupação é só parte técnica. Como atleta, como ídolo, ele tem que ser muito bem vindo e festejado pela torcida do Vasco."
READAPTAÇÃO
"O toque de bola é melhor porque os gramados são melhores. A gente, aqui no Brasil, tem estádios por aí que é brincadeira. Espero que agora, com a realização da Copa de 2014, isso mude. Também a gente tem aqui o problema da distância. O nosso país é muito grande, tem que fazer viagens longas. Tem o problema do calor também, que em algumas regiões é muito forte. Tudo atrapalha, e atrapalha muito um jogador que fica dez anos na Europa e volta com uma idade um pouco acima. Não que isso seja um problema, mas somado a todas essas coisas, pode trazer alguma dificuldade. Mas craque que é, se adapta, e se adapta fácil. Eu só tenho medo de, na hora da escalação, o time acabar sendo escalado pelos nomes e diminuir o seu potencial físico e técnico."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
"Tem dois aspectos, eu acho que são super importante de serem lembrados. Primeiro é da parte de ídolo. O Juninho é um grande ídolo da torcida do Vasco, sem dúvida nenhuma. Toda a torcida é unânime que quer o seu retorno, e eu sou um deles. Isso é importantíssimo o resgate dos seus ídolos. É assim que um clube sobrevive. O Vasco está precisando disso. Precisando de confiança, de ídolos para que a torcida volte, para que o número de torcedores cresça, e o Vasco tenha dinheiro para poder montar um time forte, competitivo para voltar ás grandes conquistas. O segundo passo é em que condições esse ídolo vai voltar. Em que condições físicas, técnicas, porque a gente tem a memória do Juninho que foi para o Lyon há dez anos atrás. Isso, a gente não sabe em que condições ele vai voltar. E o principal é em que posição ele vai jogar, porque hoje o Vasco tem um time bem arrumadinho, com o Felipe jogando no meio-campo. Jogando muito bem, diga-se de passagem. A minha dúvida é essa, se ele vem jogar ao lado do Felipe, se o meio-campo vai ter força para suportar um Campeonato Brasileiro, que é tão difícil e competitivo. Essa é só a minha dúvida. Mas isso não é um problema meu, é um problema do Ricardo Gomes, que ele tem que resolver no dia-a-dia. Eu acredito muito no potencial técnico do Juninho e espero realmente que isso tudo que eu esteja falando seja uma grande besteira, que ele chegue aqui e arrebente, junto com o Felipe. Eu não sei quem vai jogar na frente, se é o Diego Souza e o Alecsandro ou o Éder Luís com o Diego Souza. Isso também é um outro problema. Mas a minha preocupação é só parte técnica. Como atleta, como ídolo, ele tem que ser muito bem vindo e festejado pela torcida do Vasco."
READAPTAÇÃO
"O toque de bola é melhor porque os gramados são melhores. A gente, aqui no Brasil, tem estádios por aí que é brincadeira. Espero que agora, com a realização da Copa de 2014, isso mude. Também a gente tem aqui o problema da distância. O nosso país é muito grande, tem que fazer viagens longas. Tem o problema do calor também, que em algumas regiões é muito forte. Tudo atrapalha, e atrapalha muito um jogador que fica dez anos na Europa e volta com uma idade um pouco acima. Não que isso seja um problema, mas somado a todas essas coisas, pode trazer alguma dificuldade. Mas craque que é, se adapta, e se adapta fácil. Eu só tenho medo de, na hora da escalação, o time acabar sendo escalado pelos nomes e diminuir o seu potencial físico e técnico."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
