O clássico de hoje tem um valor sentimental para Ricardo Gomes. Na década de 80, o ex-zagueiro da seleção brasileira foi revelado nas categorias de base do Fluminense e conquistou muitos títulos vestindo verde, branco e grená. As lembranças do Ricardo jogador são boas. Além de estádios sempre lotados, o treinador venceu três estaduais como jogador pelo tricolor e ainda conseguiu ser campeão brasileiro em 1984, justamente sobre o Vasco, onde jogava oatual presidente do clube, Roberto Dinamite. Quando fala de grandes atacantes, Gomes sempre cita o ataque vascaíno da época, que era formado por Mauricinho, Romário e Roberto.
— São muitas muitas lembranças. A decisão do Brasileiro de 1984, vários cariocas. Uma coisa que sempre me vem a cabeça é do Maracanã sempre lotado. Não tenho memória de nenhuma partida com o estádio vazio. O jogo que eu tenho na lembrança contra o Vasco foi em 1987, quando perdemos um turno do Campeonato Carioca. Foi antes de eu ir para o Benfica — disse Ricardo falando do jogo de 23 de julho quando o Vasco venceu por 2 a 0.
Os números do treinador vascaínos em clássicos contra o atual clube, enquanto jogador, são ótimos: seis vitórias, seis empates e apenas três derrotas.
Quem também tem ótimas lembranças do tricolor é Roberto Dinamite. O eterno camisa 10 da Colina é o maior artilheiro da história do clássico com 36 gols marcados. O presidente não esquece do seu clássico favorito contra o Fluminense.
— Eu me lembro que era semana de carnaval e ganhamos de 5 a 3. Marquei três gols. Este é meu clássico inesquecível — disse Dinamite referindo-se ao jogo de 16 de fevereiro de 1985, onde só faltou fazer chover no Maracanã. Ricardo Gomes não atuou nesta partida.
O presidente está confiante na boa fase vascaína e dá a receita para uma grande vitória vascaína hoje.
— Vai ser um grande jogo ainda mais depois da vitória do Fluminense sobre o América, do México. O Vasco tem que entrar ligado, aceso e com muita dedicação para conseguir fazer um bom resultado — ensinou o presidente que de fazer gols no Fluminense entende. E muito.
Fonte: Extra