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Bernardo já ganhou música da torcida do Vasco


Sábado, 12/03/2011 - 17:49

Paulista de Sorocaba, Bernardo viveu dos 12 aos 19 anos em Belo Horizonte e, mineiramente, confidenciou que de vez em quando solta uns “ocê” ou “trem”. Aos 20 anos, ele caiu nas graças da torcida vascaína com sua atuação no primeiro tempo contra o Duque de Caxias. No intervalo, problemas estomacais o afastaram do jogo e a saída fez o ritmo do time cair.

Do Rio de Janeiro, Bernardo conhece pouco. Aproveitou o sol para pegar uma praia, como um bom mineiro adotivo, e anda muito pela Barra da Tijuca, onde mora. No ano passado, jogando pelo Goiás aproveitou e conheceu o Cristo Redentor.

O meia se emocionou com o carinho da torcida logo em seu primeiro jogo como titular.

— Não esperava ser reconhecido tão rápido assim. Felizmente aconteceu, a torcida gritou meu nome e fiquei muito feliz. Vou levar isto para o resto do ano.

Garantindo ser um cara tranquilo, ele disse que o que mais gosta é brincar com os filhos Enzo e Lucca. Quem concordou e o encheu de elogios foi o volante Lenon, que foi seu companheiro ano passado, no Goiás e o marcou na partida da última quarta-feira entre o Vasco e o Duque de Caxias.

— Ele é um cara muito família, supertranquilo. Morávamos no mesmo prédio em Goiânia e saíamos para jantar. Amizade boa que fizemos — disse Lenon, que afirmou ter sofrido para marcá-lo.

— Fica difícil marcá-lo, É muito rápido, finaliza bem.

Só que esta suposta tranquilidade não é confirmada nos bastidores de Cruzeiro e Goiás, onde o apoiador atuou e tem fama de gostar da noite. No ano passado, ele foi colocado de lado pelo técnico do Goiás, Arthur Neto na reta final do Brasileirão e da Copa Sul-Americana.

Música da torcida

Baladeiro ou calmo, Bernardo está de bem com a torcida — que cantou “Ah, vai para cima / Vai que é o Bernardo da Colina” — e com os companheiros que aprovaram sua estreia como titular.

— Ele ajudou demais. O Bernardo tem muita qualidade com a bola no pé e teve personalidade, isto é importante — afirmou o zagueiro e ídolo Dedé.

A vontade de jogar é tão grande que mesmo com a concorrência de nomes de peso como Felipe, Diego Souza e Jeferson na posição, ele se arriscaria a voltar a jogar de volante, como começou a carreira.

— Vou comendo pelas beiradas. Jogo em qualquer posição — afirmou o candidato a xodó da torcida.

Fonte: Extra