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Assessoria de Dinamite divulga resposta à carta de Pedro Valente
Sábado, 05/03/2011 - 17:21
A pedido da assessoria do presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, Roberto Dinamite, e em resposta ao texto contido neste link, a NETVASCO publica a nota a seguir:
"A VOZ DO DONO
Wevergton Brito Lima*
Li a carta aberta que o Grande Benemérito Pedro Valente dirige ao presidente do Vasco, Roberto Dinamite. Embora a carta esteja endereçada a pessoa determinada, ao fazê-la uma carta aberta e divulgá-la ao público, o Doutor Pedro Valente me permite comentá-la, pois algumas coisas na carta me chamaram a atenção e me fizeram mesmo duvidar que tenha sido o Pedro Valente que escreveu.
Não sou amigo nem conhecido do Dr. Pedro Valente. Apenas presenciei algumas falas dele em encontros que fazíamos na Rua Alcindo Guanabara, 24, cobertura, nos idos de 1997, quando da fundação do MUV. Na época ele me parecia uma pessoa bastante ponderada, embora muito firme em suas opiniões. Era com firmeza, por exemplo, que ele emitia comentários deveras desairosos (eu diria até, extremamente desairosos) sobre o então desafeto Eurico Miranda.
Quando pouco mais tarde aderiu ao Eurico, alguns ligaram o surpreendente gesto ao fato de que sua filha tinha sido contratada como profissional para a equipe de hipismo (isso mesmo: hipismo) mantida pelo Vasco. Eu estava entre os que não acreditavam nisto por reputar o Dr. Valente como um sujeito ponderado, que certamente iria ter razões mais elevadas para uma tão abrupta mudança de opinião.
A mudança de opinião, aliás, foi tão radical que, fazendo parte da diretoria, Pedro Valente votava a favor da expulsão de sócios que faziam oposição ao Eurico, como lembrou recentemente o vice de remo do Vasco, José Roberto Gomes da Costa. Eu perguntava estupefato aos meus amigos: é o mesmo Pedro Valente das reuniões do MUV? Quando eles confirmavam, eu me quedava pensativo, meditando sobre os mistérios da natureza humana.
Quando foi anunciada sua candidatura, o discurso do Dr. Pedro Valente era de paz e unificação. Embora jamais tenha passado pela minha cabeça votar na chapa do Pedro Valente (pois sei o que ela significa) pensei satisfeito com meus botões: “paz e unificação vascaína....esse é o Pedro Valente que eu via nas reuniões de 1997, sempre ponderado”.
Agora, volto a ficar surpreso, pois quem escreveu a “carta aberta” tem nítidos traços de esquizofrenia, e essa não é de nenhuma maneira o perfil do Dr. Pedro Valente.
No entanto, na carta ele propõe que sejam retiradas a própria candidatura e a do Dinamite em nome da busca de um candidato de consenso que una o Vasco. Independente da sinceridade e do realismo da proposta é, sem dúvida, uma proposta “ponderada”. Mas logo a seguir ele diz que essa proposta de unificação exclui o presidente Roberto Dinamite! O motivo da exclusão? “Traição ao Vasco”, diz a carta.
Na tal “carta aberta” o doutor Pedro Valente mostra muita mágoa com o manifesto que lançou a campanha de reeleição de Dinamite, pois teria sido chamado de candidato “marionete” ou “fantoche”. Mas quando foi lançado o manifesto, no dia 28 de fevereiro, a candidatura do Doutor Valente ainda nem havia sido oficializada. No manifesto, nem uma vez é citado o nome do Doutor Valente. O manifesto diz textualmente que o ditador “busca um candidato que seja facilmente manipulado por ele, o verdadeiro ‘dono’ e chefe da chapa oposicionista”. O que fica claro é que o Doutor Pedro Valente achou que a carapuça servia direitinho em sua cabeça, e aí, ofendido, acusa Roberto Dinamite de “traição ao Vasco”. Bom, para quem em 1997 participou de uma batalha contra um inimigo que ele dizia desprezar e depois de seu campo ser derrotado passa de armas e bagagens ao serviço do inimigo, falar de traição exige muita...., vamos usar uma palavra suave: “valentia”. Mas o que salta ao olhos é o seguinte: como falar em unificação e paz (repito: de novo abstraindo a sinceridade e o realismo da proposta) quando se começa excluindo o líder do campo adversário? Uma tal desfaçatez, uma tão gritante contradição, denota que o autor da carta é dono de uma personalidade autoritária e arrogante. Tão arrogante e autoritária que qualquer coisa que escrever ou disser necessariamente ele acha que será acatada por seus “súditos”.
Ora, mas Pedro Valente não é assim, ele é um homem ponderado. Quem será que tem esse perfil? Sim meus amigos, é duro para mim admitir a triste verdade, mas só podemos chegar a uma conclusão: QUEM ESCREVEU A CARTA QUE PEDRO VALENTE ASSINA FOI EURICO MIRANDA!
Como pode um homem tão experiente e ponderado se prestar a esse papel? Vaidade, sede de poder, ou outras razões, digamos mais “elevadas”? São perguntas que provavelmente ficarão sem resposta.
Na “carta aberta” Dinamite é desafiado para um debate “democrático”. Eu, se fosse o Dinamite, não toparia, afinal existem ocasiões em que show de ventriloquismo é chato pra cacete.
* Wevergton Brito Lima é jornalista e, como diz o amigo Mário Piragibe, humilde e anônimo sócio do Club de Regatas Vasco da Gama"
Fonte: Assessoria do presidente do CRVG Roberto Dinamite
"A VOZ DO DONO
Wevergton Brito Lima*
Li a carta aberta que o Grande Benemérito Pedro Valente dirige ao presidente do Vasco, Roberto Dinamite. Embora a carta esteja endereçada a pessoa determinada, ao fazê-la uma carta aberta e divulgá-la ao público, o Doutor Pedro Valente me permite comentá-la, pois algumas coisas na carta me chamaram a atenção e me fizeram mesmo duvidar que tenha sido o Pedro Valente que escreveu.
Não sou amigo nem conhecido do Dr. Pedro Valente. Apenas presenciei algumas falas dele em encontros que fazíamos na Rua Alcindo Guanabara, 24, cobertura, nos idos de 1997, quando da fundação do MUV. Na época ele me parecia uma pessoa bastante ponderada, embora muito firme em suas opiniões. Era com firmeza, por exemplo, que ele emitia comentários deveras desairosos (eu diria até, extremamente desairosos) sobre o então desafeto Eurico Miranda.
Quando pouco mais tarde aderiu ao Eurico, alguns ligaram o surpreendente gesto ao fato de que sua filha tinha sido contratada como profissional para a equipe de hipismo (isso mesmo: hipismo) mantida pelo Vasco. Eu estava entre os que não acreditavam nisto por reputar o Dr. Valente como um sujeito ponderado, que certamente iria ter razões mais elevadas para uma tão abrupta mudança de opinião.
A mudança de opinião, aliás, foi tão radical que, fazendo parte da diretoria, Pedro Valente votava a favor da expulsão de sócios que faziam oposição ao Eurico, como lembrou recentemente o vice de remo do Vasco, José Roberto Gomes da Costa. Eu perguntava estupefato aos meus amigos: é o mesmo Pedro Valente das reuniões do MUV? Quando eles confirmavam, eu me quedava pensativo, meditando sobre os mistérios da natureza humana.
Quando foi anunciada sua candidatura, o discurso do Dr. Pedro Valente era de paz e unificação. Embora jamais tenha passado pela minha cabeça votar na chapa do Pedro Valente (pois sei o que ela significa) pensei satisfeito com meus botões: “paz e unificação vascaína....esse é o Pedro Valente que eu via nas reuniões de 1997, sempre ponderado”.
Agora, volto a ficar surpreso, pois quem escreveu a “carta aberta” tem nítidos traços de esquizofrenia, e essa não é de nenhuma maneira o perfil do Dr. Pedro Valente.
No entanto, na carta ele propõe que sejam retiradas a própria candidatura e a do Dinamite em nome da busca de um candidato de consenso que una o Vasco. Independente da sinceridade e do realismo da proposta é, sem dúvida, uma proposta “ponderada”. Mas logo a seguir ele diz que essa proposta de unificação exclui o presidente Roberto Dinamite! O motivo da exclusão? “Traição ao Vasco”, diz a carta.
Na tal “carta aberta” o doutor Pedro Valente mostra muita mágoa com o manifesto que lançou a campanha de reeleição de Dinamite, pois teria sido chamado de candidato “marionete” ou “fantoche”. Mas quando foi lançado o manifesto, no dia 28 de fevereiro, a candidatura do Doutor Valente ainda nem havia sido oficializada. No manifesto, nem uma vez é citado o nome do Doutor Valente. O manifesto diz textualmente que o ditador “busca um candidato que seja facilmente manipulado por ele, o verdadeiro ‘dono’ e chefe da chapa oposicionista”. O que fica claro é que o Doutor Pedro Valente achou que a carapuça servia direitinho em sua cabeça, e aí, ofendido, acusa Roberto Dinamite de “traição ao Vasco”. Bom, para quem em 1997 participou de uma batalha contra um inimigo que ele dizia desprezar e depois de seu campo ser derrotado passa de armas e bagagens ao serviço do inimigo, falar de traição exige muita...., vamos usar uma palavra suave: “valentia”. Mas o que salta ao olhos é o seguinte: como falar em unificação e paz (repito: de novo abstraindo a sinceridade e o realismo da proposta) quando se começa excluindo o líder do campo adversário? Uma tal desfaçatez, uma tão gritante contradição, denota que o autor da carta é dono de uma personalidade autoritária e arrogante. Tão arrogante e autoritária que qualquer coisa que escrever ou disser necessariamente ele acha que será acatada por seus “súditos”.
Ora, mas Pedro Valente não é assim, ele é um homem ponderado. Quem será que tem esse perfil? Sim meus amigos, é duro para mim admitir a triste verdade, mas só podemos chegar a uma conclusão: QUEM ESCREVEU A CARTA QUE PEDRO VALENTE ASSINA FOI EURICO MIRANDA!
Como pode um homem tão experiente e ponderado se prestar a esse papel? Vaidade, sede de poder, ou outras razões, digamos mais “elevadas”? São perguntas que provavelmente ficarão sem resposta.
Na “carta aberta” Dinamite é desafiado para um debate “democrático”. Eu, se fosse o Dinamite, não toparia, afinal existem ocasiões em que show de ventriloquismo é chato pra cacete.
* Wevergton Brito Lima é jornalista e, como diz o amigo Mário Piragibe, humilde e anônimo sócio do Club de Regatas Vasco da Gama"
Fonte: Assessoria do presidente do CRVG Roberto Dinamite
