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Romarinho também quer estátua: 'Quero fazer história no Vasco'


Sábado, 12/02/2011 - 23:39

O nome, os gestos, o tom de voz, a maneira de andar e até a marra — que ele garante não existir — não deixam dúvida sobre a identidade do pai de Romário de Souza Faria Filho. Aos 17 anos, o filho do Baixinho subiu para os juniores do Vasco e já sabe aonde quer chegar. “Quero fazer história no Vasco, colocar uma estátua minha ao lado da do meu pai e chegar à Seleção”, diz o filho do Peixe.

Romarinho rechaça a fama de marrento que herdou. “Todos acham que eu e meu pai somos marrentos. Eu não sou. Carrego esse peso por ser filho dele. Depois que as pessoas conversam comigo veem que sou gente boa”, brinca o garoto, que também atua no ataque. “Eu jogo mais aberto pelas pontas. Não é o estilo do meu pai, que era um jogador de área fora de série.”

Quando o assunto é mulher, Romarinho demonstra ainda mais atitude. Solteiro, ele diz que nunca se apaixonou, só quer curtir a vida e não pensa em ter uma namorada, apesar de ter postado no Twitter que estava à procura. “Foi uma brincadeira. Gosto de ficar solteiro porque me divirto mais”, revela Romarinho, relembrando um show do Exaltasamba. “Peguei oito mulheres nessa noite. Não tenho compromisso com ninguém, então não tem problema”, diz Romarinho, para em seguida comparar o seu estilo pegador com o do pai. “Acho que eu também sou (pegador). Não sei quantas mulheres ele já pegou e também não sei quantas eu peguei. Ele era bom, mas eu tô aí também. Estou chegando...”

Vascaíno, ele tem o ambicioso sonho de um dia se igualar ao pai no futebol — cobrança que ele sempre ouviu. Para o atacante, este é o único lado ruim de ser ‘filho de peixe’. “Desde que nasci tenho que fazer tudo igual a ele ou melhor. Não sei se tenho essa capacidade, estou começando. Tomara que eu seja pelo menos igual”, torce o menino, que leva jeito para a coisa.

Romarinho postou vídeo no You Tube com seus gols, e as imagens fazem sucesso. “Já tem mais de 140 mil visitas. Acho que o You Tube deu erro. Não pode ser”, diz ele, assustado.




Fonte: O Dia (texto), Marca Brasil (foto)