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Fernando Prass aponta novos candidatos a líder do elenco do Vasco


Terça-feira, 08/02/2011 - 15:42

No conturbado momento vascaíno, uma das cabeças que rolou foi na crise vascaína foi a do técnico PC Gusmão. Ricardo Fgomes foi contratado para o seu lugar, estreando com vitória por 3 a 0 sobre o Americano. Ricardo Gomes comandou atividade com os reservas, enquanto os titulares faziam trabalho na academia de São Januário.

Em entrevista coletiva, captada pelo repórter Gustavao Penna, da Super Rádio Brasil, o goleiro fala sobre as diferenças notadas entre os trabalhos de PC Gusmão e no novo comandante:

- É pouco tempo de trabalho. A gente teve um dia de trabalho antes do jogo. Agora, mais dois dias, mas sem o pessoal que jogou. Eu trabalhei, ali, mas foi um traalho com o pessoal que não jogou o jogo todo. Mas dá pra notar algumas diferenças em termos de idéias de futebol. Cada treinador tem a sua ideia. Em termos de trabalho, também muda alguma coisa. A gente tem que se adaptar o mais rápido possível. Independente do treinador, da ideia que ele queira passar, cabe ao jogador se adequar e tentar absorver o mais rápido possível a ideia. Tem que ir absorverndo, tentando incorporar na nossa maneira, em termo coletivos quanto em termos individuais também. Ele tem uma conversa com um e com outro. É de responsabilidade do jogador tentar colocar em prática, assimiliar o que ele quer o mais rápido possível.

Prass vê avanço no sistema defensivo, pelo fato do Vasco não ter tomado gols nos últimos dois jogos ou ainda tem o que melhorar?

- Tem muito o que melhorar. Claro que a gente não pode também só criticar. Claro que apresentou uma evolução, e não falo isso só em termos de resultados, mas em termos de apresentação. A gente teve duas apresentações bem consistentes. Se não foi a exibição que a gente quer, mas foram bem consistentes. Foi um jogo meio parecido com o do Volta Redonda. Contra o Americano, a gente criou bastante, só que contra o Americano, a gente conseguiu fazer três. Tivemos mais chances ainda. O Éder Luis teve uma ou duas, o Felipe teve, o Marcel teve também, o próprio Jeferson. Acho que está melhorando. Em relação à defesa, a gente conseguiu fazer uma coisa importante, que é não sofrer gols. Isso dá, querendo ou não, um pouco mais de tranquilidade para a equipe poder trabalhar, por não precisar correr mais atrás do resultado.

Como Prass vê a saída do home de referência para o time, como Carlos Alberto?

- No futebol de hoje em dia, é normal essa troca, essa rotatividade de jogadores. A gente tem poucos jogadores que ficam muito tempo nas equipes, que conseguem criar um certo vínculo, fazer a relação do nome do jogador ao nome do clube. É uma perda, claro, na parte técnica, porque é um grande jogador. Na parte de liderança também, porque é um cara que tem a capacidade de liderar, um perfil de liderança. Mas a gente tem outros jogadores dentro do elenco que têm uma liderança também. Muitas vezes a liderança não é essa que mais passa para fora, que se externa. Tem muitas lideranças dentro do vestiário que não ficam tão expostas e que são lideranças muito positivas e muito fortes, mas que de repente não transperecem tanto como alguns.

Quem Prass citaria como líder?

- Cada um tem sua característica. Tem uns que gostam de falar mais, os que gostam de se comunicar mais. Tem lideranças por atitude, por comportamento. A gente tem o caso do Eduardo, que é um cara que tem já uma carreira bem marcada. Jogou muito tempo fora, jogou na seleção brasielira. A gente tem o próprio Marcel, também, que é um cara com experiência. Tem outros. O Dedé é um menino que está despontando agora, mas que tem uma liderança em termos de observação. É um cara que está sempre com uma boa disposição, está sempre de bom humor, sempre com muita vontade de trabalhar. Isso é um tipo de liderança, também. E outros jogadores experientes, como o Felipe, o Careca. O próprio Ramon, com aquele jeito dele, mais expansivo. Tem o Éder Luis, que é mais calmo, não tem o perfil tão expansivo, mas é um cara que é bem centrado, tem sempre uma palavra, uma colocação bem centrada, mais tranquila. São várias características que cada um tem. Muitas vezes, se pensa que a liderança é aquele cara que fala mais, que aparece mais, mas nem sempre é assim. Tem vários tipos de liderança dentro do clube. A gente tem que saber, e cada um tem que aproveitar também para poder colocar o seu ponto de vista e a sua contribuição.

Fonte: Supervasco