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Carlos Alberto desmente discussão com PC: 'Dá até vontade de rir'
Segunda-feira, 24/01/2011 - 13:50
Depois da derrota para o Nova Iguaçu por 3 a 2, domingo, em Volta Redonda, surgiu a notícia de que o meia Carlos Alberto havia se desentendido com o técnico Paulo César Gusmão no vestiário após o jogo. Nesta segunda, o capitão cruzmaltino fez questão de dar entrevista para desmentir qualquer tipo de desavença. Ele acredita que pode ter sido alguma coisa plantada para desestabilizar ainda mais o grupo.
O camisa 19 afirmou que só com a volta das vitórias é que será possível dar um basta neste tipo de notícias.
- Isto me deixa extremamente chateado. Dá até vontade de rir do que foi dito, não sei de onde surgiu um absurdo desse. Não me desentendi com o PC. Neste ano que o Vasco vai viver (de eleição), é normal surgir este tipo de coisa. Mas estou bem tranquilo e sei tudo que tem que ser feito. Só as vitórias vão fazer o ambiente ficar melhor. Não adianta criar fantasma. Não tenho problema com ninguém no Vasco.
Carlos Alberto disse que regularmente tem conversar com PC sobre coisas relacionadas ao time, mas sempre dentro da normalidade.
- As pessoas não são obrigadas a concordar com tudo, mas meu relacionamento com o PC é normal. Às vezes nós discutimos coisas de equipe, coisas de trabalho, como em qualquer profissão. Agora usarem isso e inventar que houve um problema para desviar o foco é grave. Aí é questão de caráter.
O meia comentou sobre outro assunto que envolveu seu nome no domingo. O jogador deixou o campo após dar um chute e sentir dores no pé esquerdo. Ele contou que não havia condição de permanecer em campo porque não conseguiria ser competitivo. Carlos Alberto espera estar à disposição no jogo da próxima quinta, contra o Boavista.
- O pé estava realmente incomodando e não dava para continuar. Enquanto eu tinha condições de competir, fiquei. Não foi nenhum problema muscular, eu estou bem, me preparei bem. Os testes e os números que o pessoal fez aqui mostram isso. Se Deus quiser vou estar em campo no próximo jogo
Sobre os protestos dos torcedores, que chegaram a pichar o muro de São Januário com ofensas a ele, o capitão disse que também está chateado com a situação ruim do time. O jogador, no entanto, afirmou que não cabe a ele julgar o comportamento da torcida.
- Assim como os torcedores, nós também queremos o melhor para o clube. Não tenho que achar nada, só tentar fazer o melhor para ajudar meus companheiros e o treinador em campo. O resto nós vemos o que acontece. Sou um jogador muito leal ao clube. Covarde eu não sou. Posso ser criticado muito quando erro em campo, mas no fundo quem analisa vai ver que sou um dos que mais tenta.
Ainda sem pontuar na Taça Guanabara, o Vasco divide a lanterna do Grupo A com o Volta Redonda.
Fonte: GloboEsporte.com