Tamanho da letra:
|

Jogadores vão tentar recuperar a confiança e o apoio da torcida


Sexta-feira, 21/01/2011 - 04:12

A pressão da torcida veio logo na primeira rodada. Derrotado por 1 a 0 pelo Resende, quarta-feira, em São Januário, na estreia no Estadual, o Vasco tenta se recompor para enfrentar o Nova Iguaçu, domingo, em Volta Redonda. Enquanto o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, diz que é preciso manter a calma, o lateral-esquerdo Ramon pede mais compreensão dos torcedores, lembrando que os jogadores não são máquinas.

“É complicado, porque sabemos que início de temporada é assim. Em 2009 foi também. Foi um primeiro jogo, e contra uma equipe que vem treinando desde novembro. Ninguém aqui é robô e vai fazer mais do que o corpo humano aguenta. Acho que fomos até superiores na partida, criamos, mas não finalizamos com precisão. Claro que a torcida tem o direito de cobrar, mas tem que ser um pouco racional também”, afirmou Ramon, referindo-se ao tropeço na estreia em 2009, para o Americano, por 2 a 0.

Para o goleiro Fernando Prass, a cobrança, em caso de derrota, viria independentemente do adversário. “Se o Barcelona viesse aqui jogar com a gente, e nós perdêssemos, nós também seríamos cobrados”, ponderou o goleiro.

Para Ramon, o grupo vascaíno vai se recuperar rapidamente da derrota sofrida para o Resende. “O nosso grupo não vai se abalar, nosso elenco é formado por homens. Sabemos o que queremos e até onde podemos ir. Então, é uma questão de dar tempo ao tempo para termos um volume de jogo maior. Agora é levantar a cabeça e tirar as lições, mesmo tristes com essa recepção no primeiro jogo do ano”, afirmou o lateral.

Logo após o jogo, quarta-feira, o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, tentou acalmar os ânimos. “Nós não nos planejamos todo esse tempo, não investimos numa pré-temporada visando a uma estreia com derrota dentro de casa, é óbvio que não. O que nós temos que ter nessa hora é cautela, calma. Nós sabemos o que estamos fazendo. Sabemos também quais são as nossas necessidades. Mas nós temos que fazer com que o torcedor volte a acreditar na equipe”, afirmou Rodrigo Caetano.

O técnico Paulo César Gusmão disse que é preciso saber lidar com a pressão. “Quem não quer pressão que vá trabalhar em banco, procurar alguma coisa mais calma. Aqui é assim mesmo. Torcedor se manifesta com toda a razão”.

Fonte: O Dia