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Muralha, promovido aos profissionais do Urubu, fala da saída do Vasco
Quinta-feira, 20/01/2011 - 15:21
As coisas na vida de Luiz Philipe, mais conhecido no mundo do futebol como Muralha, acontecem muito rápido. O jogador começou a carreira com seis anos de idade nas divisões de base do Vasco e foi subindo gradativamente de categoria, sempre mostrando talento e chamando atenção de treinadores e dirigentes. O sucesso foi tanto, que em 2010 o maior rival dos Cruzmaltinos, o Flamengo, se movimentou para tirá-lo da Colina e levá-lo à Gávea. Mais uma vez o menino, que faz 18 anos nesta sexta-feira, dia 21 de janeiro, se destacou a ponto de ser promovido pelo técnico Vanderlei Luxemburgo ao time profissional.
Por estar jogando na Copa São Paulo de Juniores, Muralha participou pouco da pré-temporada da equipe principal em Londrina. No entanto, ele já pôde sentir na pele o clima de preparação para um ano de trabalho no clube de maior torcida do Brasil. Em entrevista exclusiva ao site Justicadesportiva.com.br, o atleta explica o surgimento de seu apelido, a sua trajetória no futebol e a expectativa de poder atuar no mesmo time que o ídolo Ronaldinho Gaúcho.
Site JD - Como surgiu o apelido de Muralha?
Muralha - Foi no fraldinha do Vasco, porque eu já tinha um corpo avantajado e jogava como beque fixo mesmo. Um treinador viu meu potencial para a marcação e resolveu dar o apelido. Acabou pegando, hoje, se me chamarem de Luiz Philippe no meio do futebol, nem reconheço (risos).
Site JD - A pressão de jogar no Flamengo, clube de maior torcida do Brasil, já começa na base? Como isso é trabalhado com os jogadores?
Muralha - Sim, é bem diferente. As pessoas ao redor, os torcedores pegam mais no pé, olham muito para a base. Antes de encarar o desafio, já sabemos disso. Antes do jogo contra o São Paulo (pelas oitavas da Copinha), tinha gente brigando fora do estádio. É preciso acostumar com esse tipo de coisa, senão não se joga no Flamengo nunca. Estou me adaptando com tranquilidade.
Site JD - Qual foi sua reação no dia que soube que foi promovido para o profissional?
Muralha - A reação foi de muita surpresa, né? Demorou a cair a ficha, recebi a notícia do Paulo Henrique (treinador dos juniores do Flamengo), no ônibus, e a ficha demorou a cair. Mas é o reconhecimento do trabalho, fiquei bem feliz. Principalmente de falar para a minha família.
Site JD - Como foi o primeiro contato com o técnico Vanderlei Luxemburgo? Ele já te passou alguma coisa?
Muralha - Não tivemos uma conversa particular ainda. Não houve tempo, pois só fiquei alguns dias em Londrina. Mas vai acontecer o momento. Por enquanto, foi só indicando o certo e o errado em campo. Ao longo de fevereiro vou poder observar bem mais o trabalho dele.
Site JD - Qual é a expectativa de poder atuar no mesmo time que Ronaldinho Gaúcho? Comemorou muito a contratação dele?
Muralha - É difícil até de falar, só o via pela televisão, sinceramente nunca imaginei que seria assim. Apesar de não sermos da mesma posição, sempre falei que ele era meu ídolo. Se Deus quiser, vai ser a maior honra do mundo dividir o campo com ele. Todos querem algo assim, mas poucos têm a oportunidade. Batalhei por isso.
Site JD - Como foi a transição de sair do Vasco para jogar no Flamengo? Existe muita diferença na filosofia de trabalho das categorias de base dos dois clubes?
Muralha - Não foi fácil, pois ouvi críticas sobre ter pensado em dinheiro, coisas que ocorrem no futebol. Mas não é assim. Durante todos os anos em que estive lá, só no fim, quando recebi a oferta do Flamengo, é que me deram mais moral. É complicado, tenho respeito pelo Vasco, mas deixei tudo nas mãos dos responsáveis pela minha carreira. Quanto à estrutura, não mudou muito.
Site JD - Atualmente os técnicos de futebol têm buscado volantes que além de marcar, têm habilidade para sair jogando. Você acha que se enquadra neste perfil de jogador?
Muralha - Creio que sim. Meu jeito de jogar é com muita movimentação, dando passes e, claro, buscando chutes de fora da área. Mas, pelo meu início no futebol, não descuido da marcação. É a parte mais importante.
Site JD - O seu estilo de jogar é mais parecido com o do Willians ou do Maldonado?
Muralha - Diria que com o do Maldonado, mais clássico, de mais distribuição de jogo. Willians gruda mais na marcação. São dois ótimos volantes, mas sempre observei o Maldonado.
Fonte: Site Justiça Desportiva
Por estar jogando na Copa São Paulo de Juniores, Muralha participou pouco da pré-temporada da equipe principal em Londrina. No entanto, ele já pôde sentir na pele o clima de preparação para um ano de trabalho no clube de maior torcida do Brasil. Em entrevista exclusiva ao site Justicadesportiva.com.br, o atleta explica o surgimento de seu apelido, a sua trajetória no futebol e a expectativa de poder atuar no mesmo time que o ídolo Ronaldinho Gaúcho.
Site JD - Como surgiu o apelido de Muralha?
Muralha - Foi no fraldinha do Vasco, porque eu já tinha um corpo avantajado e jogava como beque fixo mesmo. Um treinador viu meu potencial para a marcação e resolveu dar o apelido. Acabou pegando, hoje, se me chamarem de Luiz Philippe no meio do futebol, nem reconheço (risos).
Site JD - A pressão de jogar no Flamengo, clube de maior torcida do Brasil, já começa na base? Como isso é trabalhado com os jogadores?
Muralha - Sim, é bem diferente. As pessoas ao redor, os torcedores pegam mais no pé, olham muito para a base. Antes de encarar o desafio, já sabemos disso. Antes do jogo contra o São Paulo (pelas oitavas da Copinha), tinha gente brigando fora do estádio. É preciso acostumar com esse tipo de coisa, senão não se joga no Flamengo nunca. Estou me adaptando com tranquilidade.
Site JD - Qual foi sua reação no dia que soube que foi promovido para o profissional?
Muralha - A reação foi de muita surpresa, né? Demorou a cair a ficha, recebi a notícia do Paulo Henrique (treinador dos juniores do Flamengo), no ônibus, e a ficha demorou a cair. Mas é o reconhecimento do trabalho, fiquei bem feliz. Principalmente de falar para a minha família.
Site JD - Como foi o primeiro contato com o técnico Vanderlei Luxemburgo? Ele já te passou alguma coisa?
Muralha - Não tivemos uma conversa particular ainda. Não houve tempo, pois só fiquei alguns dias em Londrina. Mas vai acontecer o momento. Por enquanto, foi só indicando o certo e o errado em campo. Ao longo de fevereiro vou poder observar bem mais o trabalho dele.
Site JD - Qual é a expectativa de poder atuar no mesmo time que Ronaldinho Gaúcho? Comemorou muito a contratação dele?
Muralha - É difícil até de falar, só o via pela televisão, sinceramente nunca imaginei que seria assim. Apesar de não sermos da mesma posição, sempre falei que ele era meu ídolo. Se Deus quiser, vai ser a maior honra do mundo dividir o campo com ele. Todos querem algo assim, mas poucos têm a oportunidade. Batalhei por isso.
Site JD - Como foi a transição de sair do Vasco para jogar no Flamengo? Existe muita diferença na filosofia de trabalho das categorias de base dos dois clubes?
Muralha - Não foi fácil, pois ouvi críticas sobre ter pensado em dinheiro, coisas que ocorrem no futebol. Mas não é assim. Durante todos os anos em que estive lá, só no fim, quando recebi a oferta do Flamengo, é que me deram mais moral. É complicado, tenho respeito pelo Vasco, mas deixei tudo nas mãos dos responsáveis pela minha carreira. Quanto à estrutura, não mudou muito.
Site JD - Atualmente os técnicos de futebol têm buscado volantes que além de marcar, têm habilidade para sair jogando. Você acha que se enquadra neste perfil de jogador?
Muralha - Creio que sim. Meu jeito de jogar é com muita movimentação, dando passes e, claro, buscando chutes de fora da área. Mas, pelo meu início no futebol, não descuido da marcação. É a parte mais importante.
Site JD - O seu estilo de jogar é mais parecido com o do Willians ou do Maldonado?
Muralha - Diria que com o do Maldonado, mais clássico, de mais distribuição de jogo. Willians gruda mais na marcação. São dois ótimos volantes, mas sempre observei o Maldonado.
Fonte: Site Justiça Desportiva
