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Vice de finanças fala sobre fundo de investimentos, TRT e Eletrobrás


Quarta-feira, 12/01/2011 - 02:22

Em entrevista ao programa Só da Vasco, o VP de finanças do Vasco, Nelson Rocha, comentou sobre o fundo de investimento do clube e o papel dos empresário em São Januário:

“Os fundos são criados com alguns objetivos. Eram companhias fechadas e os empresários colocavam dinheiro no clube. Temos empresários que já investiram, mas não é só isso. Temos que pagar os salários dos jogadores também e com isso o clube acaba ficando com essa despesa. Não é uma tarefa fácil. Estamos discutindo a formação de um fundo completamente inovador. Recentemente, um clube do Rio de Janeiro fez acordo com a Traffic e essa coisa de fundo a gente precisa ter recursos. Esses fundos existem porque os clubes perderam sua capacidade de investimento. Então, o Vasco está estudando outras formas alternativas, mas tem vários empresários que tem investido no clube e nos jogadores. O Carlos Leite é um exemplo. Temos também outros empresários que vem colocando recursos para que pudéssemos comprar direitos econômicos de alguns jogadores. Em 2010, se não fossem os investimentos destes empresários, nós não teríamos conseguido trazer alguns jogadores para o campeonato brasileiro.”

Questão do ato TRT:

“O TRT estamos sempre conversando. Para se ter uma idéia, nós já pagamos mais de 15 milhões do ato TRT, que é um ato feito em 2007, assim como outros clubes fizeram, para pagar um percentual aos credores. No caso do Vasco é 20% sobre a receita. Então, a gente vem pagando isso. Esse percentual é alto e estamos discutindo com o TRT essa possibilidade de diminuição, mas o que foi estabelecido foi cumprido. O que nós estamos querendo é diminuir o valor pago, em face de nós entendermos que, comprovadamente, esse percentual acaba comprometendo muito o percentual do clube, até mesmo por essa questão de atrasar os salários, etc.”

Eletrobrás

“Até o final de 2010 da Eletrobrás está recebido, mas são formas heterodoxas, ou seja, criativas, mas não tradicionais e se fossemos fazê-las o clube já tinha quebrado. Então é isso que temos buscado. Essa interação dos departamentos e sobre tudo do futebol, que é o cargo chefe do clube, é fundamental para que tenhamos sucesso.”

Fonte: Supervasco