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Fernando poderá sair caso não tenha oportunidade na equipe titular


Sábado, 08/01/2011 - 20:10

Jogador há mais tempo no Vasco, - desde 2008 - o zagueiro Fernando é, ao lado de Carlos Alberto, um dos líderes do elenco cruzmaltino. Prova disso é que mesmo sem atuar com frequência em 2010, - a pedido do técnico PC Gusmão - o jogador permaneceu para esta temporada.

Apesar da forte identificação que tinha com o Flamengo, clube que o revelou para o futebol, o ex-capitão da equipe vascaína afirma que por ter o passado ligado ao rival, sua responsabilidade ao vestir a camisa do Vasco acaba sendo maior do que o normal.

“No meu modo de ver, é uma responsabilidade muito maior, pois as pessoas olham as coisas que você faz com uma atenção muito maior do que os outros. Eu procuro não me aproveitar disso, da boa vontade e do carinho que os outros têm por mim para ter algum êxito. Somos seres humanos e estamos sujeitos a erros. Graças a Deus consigo me policiar bem nisso e até hoje nunca tive problema. Todos me respeitam, pois nunca desrespeitei ninguém.”

Por ser tão bem visto internamente, Fernando exalta o bom ambiente que predonima no clube, assim como a educação que recebeu de seus pais. Ele que perdeu sua mãe ainda muito jovem.

“Essas coisas a gente traz de berço. O cara que não tem essa linha de conduta, uma hora ele vai escorregar. Fico feliz, pois, aqui no Vasco, ninguém escorregou. Me sinto bem aqui, conheço o clube a fundo e conheço bem as pessoas”, disse o zagueiro, que diferentemente de 2010, espera ter mais chances em 2011. Fernando deixa muito claro: se perceber que não terá chances, buscará novos ares.

“Eu trabalho da mesma forma, com seriedade e respeito a todos. Eu acho que preciso de oportunidades, que Deus abra uma porta e as pessoas que comandam o clube me olhem com um pouco mais de carinho, pois estou sempre querendo ajudar. Mas cada um sabe o que é melhor para si, e quem toma as suas decisões, sabe o que vai acontecer depois. Eu tenho uma carreira. Vou esperar o ano correr um pouco, ver o que vai acontecer para que essa falta de oportunidades não atrapalhe a minha carreira. Vamos pensar em outras coisas lá na frente.”

Fonte: Superesportes