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No último Estadual sem Maracanã, em 1992, Vasco foi campeão invicto
Domingo, 09/01/2011 - 00:12
O Estadual de 2011 não será o primeiro sem o charme do Maracanã. Descontados as edições disputadas na primeira metade do século XX, quando o Maior do Mundo ainda não existia (foi construído para a Copa de 1950), o campeonato de 1992 foi o único a não ter o glamour do grande palco do futebol carioca — e que entrou para a história não só pelo título invicto do Vasco, mas também por fatos curiosos e impensáveis nos dias de hoje.
Por causa da queda de parte do alambrado da arquibancada do Maracanã na decisão do Brasileiro de 1992 entre Flamengo e Botafogo, no mês de julho, o estádio foi fechado para o Estadual, que ocorreu no segundo semestre pela última vez na história. A Federação, então, agendou os clássicos para São Januário, que, na época, comportava 40 mil torcedores. Mas nem todos aconteceram no campo do Vasco. Há 20 anos, era comum os dirigentes desrespeitarem o regulamento. A ponto de um Fla-Flu ter sido disputado em Ítalo Del Cima, em Campo Grande, para pouco mais de 3 mil gatos pingados.
— Os torcedores meteram a porrada no campeonato — recordou o ex-volante rubro-negro Júnior: — O Maracanã sempre foi o grande palco do futebol carioca. Sem ele, todos sabiam que aquele Estadual perderia o interesse.
O Fla-Flu em Campo Grande, com placar manual patrocinado por um motel, resume bem as bizarrices acontecidas naquele campeonato. Praticamente eliminado, o Botafogo mandou o clássico contra o Flamengo no acanhado Caio Martins. E venceu, com dois gols de Bujica, atacante que, ironicamente, ficara conhecido três anos antes ao marcar os dois gols rubro-negros numa vitória sobre o Vasco.
O Vasco acabou campeão de maneira invicta. Mas o jogo que valeu a taça teve menos apelo do que merecia. Apenas 11.255 torcedores pagaram ingresso para ver o time vascaíno derrotar o Bangu por 1 a 0, em São Januário, gol de Valdir Bigode, então um garoto dos juniores, e soltar o grito de campeão com duas rodadas de antecedência. O recorde de público daquele Estadual — 22.805 pagantes — só aconteceu na última rodada, na Colina Histórica, num jogo entre Vasco e Flamengo que marcou a despedida de Roberto Dinamite (1 a 1, gols de Edmundo e Marcelinho Carioca).
Sem identificação
Em 2011, será a vez, teoricamente, de o Botafogo levar vantagem com o fechamento do Maracanã. Afinal, todos os clássicos estão marcados para o Engenhão. O curioso é que, desde que arrendou o estádio, o Alvinegro jamais venceu Flamengo, Fluminense ou Vasco no estádio.
— O Botafogo ainda não tem tanta identificação com o Engenhão. Talvez, isso aconteça agora, com o Estadual — apostou Júnior.
Fonte: Extra Online
Por causa da queda de parte do alambrado da arquibancada do Maracanã na decisão do Brasileiro de 1992 entre Flamengo e Botafogo, no mês de julho, o estádio foi fechado para o Estadual, que ocorreu no segundo semestre pela última vez na história. A Federação, então, agendou os clássicos para São Januário, que, na época, comportava 40 mil torcedores. Mas nem todos aconteceram no campo do Vasco. Há 20 anos, era comum os dirigentes desrespeitarem o regulamento. A ponto de um Fla-Flu ter sido disputado em Ítalo Del Cima, em Campo Grande, para pouco mais de 3 mil gatos pingados.
— Os torcedores meteram a porrada no campeonato — recordou o ex-volante rubro-negro Júnior: — O Maracanã sempre foi o grande palco do futebol carioca. Sem ele, todos sabiam que aquele Estadual perderia o interesse.
O Fla-Flu em Campo Grande, com placar manual patrocinado por um motel, resume bem as bizarrices acontecidas naquele campeonato. Praticamente eliminado, o Botafogo mandou o clássico contra o Flamengo no acanhado Caio Martins. E venceu, com dois gols de Bujica, atacante que, ironicamente, ficara conhecido três anos antes ao marcar os dois gols rubro-negros numa vitória sobre o Vasco.
O Vasco acabou campeão de maneira invicta. Mas o jogo que valeu a taça teve menos apelo do que merecia. Apenas 11.255 torcedores pagaram ingresso para ver o time vascaíno derrotar o Bangu por 1 a 0, em São Januário, gol de Valdir Bigode, então um garoto dos juniores, e soltar o grito de campeão com duas rodadas de antecedência. O recorde de público daquele Estadual — 22.805 pagantes — só aconteceu na última rodada, na Colina Histórica, num jogo entre Vasco e Flamengo que marcou a despedida de Roberto Dinamite (1 a 1, gols de Edmundo e Marcelinho Carioca).
Sem identificação
Em 2011, será a vez, teoricamente, de o Botafogo levar vantagem com o fechamento do Maracanã. Afinal, todos os clássicos estão marcados para o Engenhão. O curioso é que, desde que arrendou o estádio, o Alvinegro jamais venceu Flamengo, Fluminense ou Vasco no estádio.
— O Botafogo ainda não tem tanta identificação com o Engenhão. Talvez, isso aconteça agora, com o Estadual — apostou Júnior.
Fonte: Extra Online
