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Feminino: Coordenador do Vasco comenta lei promulgada pela Alerj
Sábado, 08/01/2011 - 09:14
No dia 26 de julho de 2007, a Seleção Brasileira de futebol feminino levava ao Maracanã um impressionante público de 70 mil pessoas, que vibrou como nunca com a goleada por 5 a 0 sobre os Estados Unidos, comandada por Marta. Apesar do feito e da medalha de ouro, que parecia ser um divisor de águas, quase nada mudou na modalidade de lá para cá, principalmente no Rio de Janeiro.
Nesta sexta-feira, um importante passo foi dado para, enfim, consolidar o futebol feminino dentro do Brasil. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) promulgou lei que obriga a realização de partidas entre mulheres como preliminares de semifinais e finais de campeonatos oficiais disputados no Maracanã. A medida, no entanto, só vale a partir de janeiro de 2013, quando terminam as obras no estádio visando a Copa do Mundo de 2014.
Mesmo assim, o anúncio animou o técnico da Seleção Brasileira, Kleiton Lima, que lamentou o atual estágio do futebol feminino do Rio, e ressaltou a necessidade de exposição e de mais partidas para massificar a modalidade no país.
"A modalidade precisa ter visibilidade maior e um palco como o Maracanã ser aproveitado para partidas só ajuda na divulgação e massificação. É importante que tenhamos as preliminares, é importante que os jogos sejam vistos, porque o povo começou a gostar quando viu o Pan e as Olimpíadas na tevê. O brasileiro gosta, mas não sabe onde assistir. O futebol feminino do Rio já foi muito forte, tinha campeonato com 12 equipes, mas vejo que perdeu incentivo nos últimos anos", disse Lima, em entrevista exclusiva ao SRZD, revelando mais problemas do futebol carioca.
"Quando era técnico do Santos, recebia cerca de 60 a 70 meninas do Rio de Janeiro querendo participar das peneiras. A cidade é um grande celeiro, mas elas migram para cá em busca de torneios mais organizados. O Cepe-Caxias foi campeão da Copa do Brasil, mas ainda vive no amadorismo, da perseverança das atletas e pessoas. O campeonato tem três times, e fica muito fraco", comentou.
Sobrevivente dos "quatro grandes", Vasco vai representar o Brasil nos Jogos Militares
Dos quatro times de maior investimento do Rio, apenas o Vasco mantém equipe de futebol feminino profissional. Em junho, o Cruzmaltino vai representar a Seleção Brasileira nos Jogos Mundiais Militares, que acontecem justamente no Rio de Janeiro, através de uma parceria com a Marinha. Coordenador-técnico de futebol feminino do clube, Fernando Bittencourt lembra do trabalho árduo para montar o time e espera que a iniciativa da Alerj se estenda a mais estados.
"Essa lei é uma grande vitória para o futebol feminino e acredito que vamos achar um meio de levá-la aos demais estados. Conseguimos realizar um bom trabalho quando começamos em janeiro de 2009 e montamos times em todas as categorias, desde o sub-15 ao profissional. Nossa parceria com a Marinha vai permitir algo muito importante às meninas, que é a possibilidade de se tornarem militares", declarou Bittencourt ao SRZD.
Campeão carioca de 2010, o Vasco tem presença certa na Copa do Brasil, ao lado do Cepe-Caxias, vice-campeão. O Campeonato Estadual teve apenas três times (Volta Redonda também participou) e não há informações da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) se o campeonato sequer continuará em 2011.
Fonte: SRZD
Nesta sexta-feira, um importante passo foi dado para, enfim, consolidar o futebol feminino dentro do Brasil. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) promulgou lei que obriga a realização de partidas entre mulheres como preliminares de semifinais e finais de campeonatos oficiais disputados no Maracanã. A medida, no entanto, só vale a partir de janeiro de 2013, quando terminam as obras no estádio visando a Copa do Mundo de 2014.
Mesmo assim, o anúncio animou o técnico da Seleção Brasileira, Kleiton Lima, que lamentou o atual estágio do futebol feminino do Rio, e ressaltou a necessidade de exposição e de mais partidas para massificar a modalidade no país.
"A modalidade precisa ter visibilidade maior e um palco como o Maracanã ser aproveitado para partidas só ajuda na divulgação e massificação. É importante que tenhamos as preliminares, é importante que os jogos sejam vistos, porque o povo começou a gostar quando viu o Pan e as Olimpíadas na tevê. O brasileiro gosta, mas não sabe onde assistir. O futebol feminino do Rio já foi muito forte, tinha campeonato com 12 equipes, mas vejo que perdeu incentivo nos últimos anos", disse Lima, em entrevista exclusiva ao SRZD, revelando mais problemas do futebol carioca.
"Quando era técnico do Santos, recebia cerca de 60 a 70 meninas do Rio de Janeiro querendo participar das peneiras. A cidade é um grande celeiro, mas elas migram para cá em busca de torneios mais organizados. O Cepe-Caxias foi campeão da Copa do Brasil, mas ainda vive no amadorismo, da perseverança das atletas e pessoas. O campeonato tem três times, e fica muito fraco", comentou.
Sobrevivente dos "quatro grandes", Vasco vai representar o Brasil nos Jogos Militares
Dos quatro times de maior investimento do Rio, apenas o Vasco mantém equipe de futebol feminino profissional. Em junho, o Cruzmaltino vai representar a Seleção Brasileira nos Jogos Mundiais Militares, que acontecem justamente no Rio de Janeiro, através de uma parceria com a Marinha. Coordenador-técnico de futebol feminino do clube, Fernando Bittencourt lembra do trabalho árduo para montar o time e espera que a iniciativa da Alerj se estenda a mais estados.
"Essa lei é uma grande vitória para o futebol feminino e acredito que vamos achar um meio de levá-la aos demais estados. Conseguimos realizar um bom trabalho quando começamos em janeiro de 2009 e montamos times em todas as categorias, desde o sub-15 ao profissional. Nossa parceria com a Marinha vai permitir algo muito importante às meninas, que é a possibilidade de se tornarem militares", declarou Bittencourt ao SRZD.
Campeão carioca de 2010, o Vasco tem presença certa na Copa do Brasil, ao lado do Cepe-Caxias, vice-campeão. O Campeonato Estadual teve apenas três times (Volta Redonda também participou) e não há informações da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) se o campeonato sequer continuará em 2011.
Fonte: SRZD
