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Felipe ressalta necessidade de intensos treinos físicos
Quinta-feira, 06/01/2011 - 09:17
Férias, peladas, praia, Natal, Réveillon... A alegria do fim de ano ficou para trás no elenco do Vasco. Após a reapresentação e dois treinos leves em São Januário, a moleza acabou nos dois últimos dias. Terça-feira, a delegação encarou mais de sete horas de viagem de ônibus até Atibaia. Ontem era dia de descanso? Nem pensar! O trabalhou começou com duas horas de treino físico, comandado pelo profissional mais xingado até o momento em 2011: o preparador Jorge Sotter.
A programação continua intensa nas próximas semanas. Até o dia 14, o grupo vai treinar em tempo integral em Atibaia, com atividades físicas pela manhã e treinos com bola à tarde.
Ontem, todos ficaram exaustos. E a orelha do preparador físico ficou vermelha após tantas provocações. Mas Jorge Sotter está pronto para isso.
“Olha, me xingaram muito. Costumo brincar que em janeiro eu tenho duas mães, a de sangue e uma que a gente inventa. Essa minha mora lá no Japão. Ela deve escutar muito também, mas aí eu não me importo, já que ela está tão longe (risos). Nessas horas, eu me sinto um árbitro (risos)”, brincou Sotter.
Deixando a brincadeira de lado, o preparador físico elogia o esforço dos jogadores. Jorge Sotter revelou que, antes das férias, entregou ao grupo uma cartilha com recomendações, para evitar que os atletas voltassem aos trabalhos com percentual de gordura muito acima do ideal. O profissional revelou que 90% dos jogadores cumpriram o combinado.
A medida tem como objetivo condensar o tempo de preparação. Sotter explica que a intensidade dos treinos é alta justamente em razão do período curto de pré-temporada.
“Antes, a gente tinha quase um mês. Aí podia dosar os trabalhos. Agora, a gente tem de atropelar mesmo. Se não for intenso, não chegamos ao nosso objetivo”, explicou o preparador físico, lembrando que jogadores como Felipe, Carlos Alberto e Ramon, que conviveram com lesões em 2010, fazem trabalhos diferenciados.
Felipe, aliás, foi um dos que mais xingaram Jorge Sotter. Mas o meia admite que este é o momento para fazer grandes esforços. “É necessário. Os times médios já estão trabalhando desde novembro e ninguém quer ser surpreendido”.
Fonte: O Dia