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Reapresentação marcada pela busca de títulos e equilíbrio financeiro
Terça-feira, 04/01/2011 - 09:12
O Vasco começa a temporada de 2011 com a sensação de que inicia um ano melhor que os dois últimos, mas com a obrigação de ter muito ainda a melhorar. Sem conquistar um título de Primeira Divisão desde o Campeonato Carioca de 2003, o clube convive com problemas financeiros e tenta reequilibrar as contas sem perder o objetivo final: levar troféus para São Januário.
Com a casa em obras — as dependências do futebol em São Januário passam por reformas —, a reconstrução do Vasco começa com poucas novidades. Ontem, foram apresentados no clube o atacante Misael, que estava no Ceará, e o volante Eduardo Costa, principal contratação até o momento, vindo por empréstimo de seis meses do Monaco, da França. Além dos dois, o clube já havia contratado o zagueiro Anderson Martins e o atacante Marcel.
Costa não teme pressão
— O clube hoje atravessa fase bem melhor do que tivemos no final de 2008 e 2009. Em 2008, tivemos a dramaticidade da queda para a Série B. No ano seguinte, permaneceram oito jogadores, sendo alguns juniores, e houve troca de técnico. De 2009 para 2010, foi um pouco melhor, mas com plantel reduzido também e nova mudança de treinador. Agora, iniciamos do ano com a base do plantel formada e a comissão técnica mantida — afirmou o vice-presidente de futebol José Hamilton Mandarino.
É neste discurso de um clube em crescimento que o volante Eduardo Costa confia.
— A minha volta ao Brasil foi pelo projeto do clube em voltar a conquistar títulos. Mas, apesar disto, não deixou de ser um time grande, o que pesou muito — disse Eduardo Costa, de 28 anos, que não se intimida com a pressão de ser a grande novidade da equipe e em uma posição carente. — Sempre que chegamos, a cobrança é muito grande. Sei da responsabilidade, mas sem criar muita pressão. Estou vindo para acrescentar, o grupo já tem a base formada.
Da juventude dos seus 23 anos, o maranhense Misael também não teme o peso do Vasco. Nem mesmo o fato de ter sido contratado, a princípio, para a reserva. Mas terá que mostrar suas credenciais logo, pois em seu primeiro dia em São Januário foi barrado por um segurança que não o reconheceu.
— Estou querendo mostrar a minha cara no Rio de Janeiro como fiz nos outros clubes. Por onde passei, deixei boa impressão. Aqui não vai ser diferente. Pretendo procurar meu espaço, não quero ficar fora do grupo — afirmou o atacante, que terá de recuperar a forma física na pré-temporada depois de lesão no joelho.
Já a reconstrução financeira segue um processo mais lento. O clube ainda busca quitar os salários atrasados dos últimos meses e renegociar alguns contratos de patrocínio. Outros foram desfeitos, como o de rede de lanchonete. Mas o Vasco terá de exibir a marca até o dia 15 deste mês, quando terminará de pagar o acordo da rescisão de R$ 1,75 milhão. Só depois poderá estampar a BMG, o novo patrocinador, na camisa, o que já deverá acontecer na estreia do time no Carioca, dia 19, contra o Resende, em São Januário. O contrato com o banco será de R$ 5 milhões por ano, enquanto o anterior era de R$ 330 mil.
— Não é razoável que um clube da dimensão do Vasco tenha patrocínios ridículos. O que temos feito é reconstruir a relação de patrocinadores com o clube — afirmou José Hamilton Mandarino, ressaltando que o clube vai cumprir com suas obrigações, como o pagamento em dia dos salários. — 2011 é um ano para restabelecer um equilíbrio na relação econômica/financeira.
Prass e Zé Roberto faltam
Na reapresentação de ontem, algumas ausências. O goleiro Fernando Prass e o atacante Zé Roberto, que demonstrou publicamente irritação com o atraso nos salários, justificaram a falta alegando caos aéreo. Mas o clube afirma que eles estarão presentes no treino de hoje de manhã em São Januário. Alguns jogadores que estavam emprestados também retornaram ao elenco, como o lateral-esquerdo Márcio Careca e os meias Enrico e Jefferson. Ainda há situações indefinidas como a do atacante Rafael Coelho e do lateral Élder Granja.
Hoje à tarde, o elenco completo segue de ônibus para Atibaia, no interior de São Paulo. O time ficará na cidade até o dia 14. No dia seguinte, jogará um amistoso contra o Cerro Porteño, em São Januário.
Fonte: O Globo
Com a casa em obras — as dependências do futebol em São Januário passam por reformas —, a reconstrução do Vasco começa com poucas novidades. Ontem, foram apresentados no clube o atacante Misael, que estava no Ceará, e o volante Eduardo Costa, principal contratação até o momento, vindo por empréstimo de seis meses do Monaco, da França. Além dos dois, o clube já havia contratado o zagueiro Anderson Martins e o atacante Marcel.
Costa não teme pressão
— O clube hoje atravessa fase bem melhor do que tivemos no final de 2008 e 2009. Em 2008, tivemos a dramaticidade da queda para a Série B. No ano seguinte, permaneceram oito jogadores, sendo alguns juniores, e houve troca de técnico. De 2009 para 2010, foi um pouco melhor, mas com plantel reduzido também e nova mudança de treinador. Agora, iniciamos do ano com a base do plantel formada e a comissão técnica mantida — afirmou o vice-presidente de futebol José Hamilton Mandarino.
É neste discurso de um clube em crescimento que o volante Eduardo Costa confia.
— A minha volta ao Brasil foi pelo projeto do clube em voltar a conquistar títulos. Mas, apesar disto, não deixou de ser um time grande, o que pesou muito — disse Eduardo Costa, de 28 anos, que não se intimida com a pressão de ser a grande novidade da equipe e em uma posição carente. — Sempre que chegamos, a cobrança é muito grande. Sei da responsabilidade, mas sem criar muita pressão. Estou vindo para acrescentar, o grupo já tem a base formada.
Da juventude dos seus 23 anos, o maranhense Misael também não teme o peso do Vasco. Nem mesmo o fato de ter sido contratado, a princípio, para a reserva. Mas terá que mostrar suas credenciais logo, pois em seu primeiro dia em São Januário foi barrado por um segurança que não o reconheceu.
— Estou querendo mostrar a minha cara no Rio de Janeiro como fiz nos outros clubes. Por onde passei, deixei boa impressão. Aqui não vai ser diferente. Pretendo procurar meu espaço, não quero ficar fora do grupo — afirmou o atacante, que terá de recuperar a forma física na pré-temporada depois de lesão no joelho.
Já a reconstrução financeira segue um processo mais lento. O clube ainda busca quitar os salários atrasados dos últimos meses e renegociar alguns contratos de patrocínio. Outros foram desfeitos, como o de rede de lanchonete. Mas o Vasco terá de exibir a marca até o dia 15 deste mês, quando terminará de pagar o acordo da rescisão de R$ 1,75 milhão. Só depois poderá estampar a BMG, o novo patrocinador, na camisa, o que já deverá acontecer na estreia do time no Carioca, dia 19, contra o Resende, em São Januário. O contrato com o banco será de R$ 5 milhões por ano, enquanto o anterior era de R$ 330 mil.
— Não é razoável que um clube da dimensão do Vasco tenha patrocínios ridículos. O que temos feito é reconstruir a relação de patrocinadores com o clube — afirmou José Hamilton Mandarino, ressaltando que o clube vai cumprir com suas obrigações, como o pagamento em dia dos salários. — 2011 é um ano para restabelecer um equilíbrio na relação econômica/financeira.
Prass e Zé Roberto faltam
Na reapresentação de ontem, algumas ausências. O goleiro Fernando Prass e o atacante Zé Roberto, que demonstrou publicamente irritação com o atraso nos salários, justificaram a falta alegando caos aéreo. Mas o clube afirma que eles estarão presentes no treino de hoje de manhã em São Januário. Alguns jogadores que estavam emprestados também retornaram ao elenco, como o lateral-esquerdo Márcio Careca e os meias Enrico e Jefferson. Ainda há situações indefinidas como a do atacante Rafael Coelho e do lateral Élder Granja.
Hoje à tarde, o elenco completo segue de ônibus para Atibaia, no interior de São Paulo. O time ficará na cidade até o dia 14. No dia seguinte, jogará um amistoso contra o Cerro Porteño, em São Januário.
Fonte: O Globo
