Enviar por e-mail
Juninho Pernambucano: 'Acho muito difícil jogar hoje no Brasil'
Domingo, 19/12/2010 - 09:51
Pensando em jogar futebol ainda por mais dois anos, Juninho Pernambucano sonha ser técnico e encerrar sua carreira no Vasco — clube onde foi bicampeão brasileiro (1997 e 2000) e campeão da Taça Libertadores em 1998. O apoiador que fez história no Lyon, porém, contou ao MARCA.BR que teme retornar ao Brasil devido à sua atual condição física,
MARCA.BR*: Como você está no Catar? Está feliz?
JP: Sou um profissional e sempre devo estar motivado. Se perder isso, paro de jogar na hora. Gosto do clube e como sou tratado pelos torcedores e diretores. Portanto tenho que estar motivado para jogar.
MB*: Como avalia o nível do futebol do Catar?
JP: Precisa melhorar muito. Os investimentos são altos, mas os clubes daqui ainda não têm a melhor formação para jogar em alto nível. Mas é preciso ressaltar que estão evoluindo.
MB *: Recentemente seu nome foi ligado a um possível interesse do Aston Villa, como recebeu essa notícia?
JP: Fiquei sabendo e fiquei feliz. Mas ainda não aconteceu nada, Tenho contrato aqui até maio e pretendo cumprir.
MB*: O que você pretende para a próxima temporada?
JP: Jogar e depois de maio pensar no que fazer.
MB*: Aceitaria um convite para atuar por um clube no futebol brasileiro?
JP: Acho muito difícil jogar hoje no Brasil. Na minha época, se jogava e depois corria. Agora, primeiro se corre e depois joga. Além disso, o calendário é ruim para o atleta e somos atrasados em muita coisa em comparação ao futebol europeu.
MB*: Teme voltar para o Brasil e encerrar a carreira por baixo?
JP: Não é isso. Não sou mais o Juninho de 10 anos atrás e acho que, por esse motivo, nenhum clube vai me querer. Estou bem fisicamente, mas o nível de exigência do Brasil é bruto demais. Por isso, penso tanto em não voltar.
MB*: Em qual clube e de que forma gostaria de encerrar sua carreira?
JP: Não pensei nisso ainda. Se fosse encerrar agora a minha carreira, provavelmente seria no Vasco, pela identificação que tenho com o clube, além de sua torcida, que respeito muito. Acredito que posso jogar ainda por mais dois anos bem, por isso não penso em encerrar a carreira agora.
MB*: Depois que encerrar a carreira, pretende trabalhar ainda com futebol?
JP: Talvez ser manager ou gerente de futebol de algum clube. Mas ainda não pensei com calma sobre isso para dar uma certeza do meu futuro. Outra coisa: posso ser treinador ou até mesmo trabalhar na imprensa. Gosto muito de comentar jogos e escrever.
MB*: Você já disse que gostariade treinar o Lyon. Existe essa chance?
JP: Pode ser. Mas ainda sou jogador e só vou pensar nisso depois que encerrar a carreira.
Fonte: Marca Brasil
MARCA.BR*: Como você está no Catar? Está feliz?
JP: Sou um profissional e sempre devo estar motivado. Se perder isso, paro de jogar na hora. Gosto do clube e como sou tratado pelos torcedores e diretores. Portanto tenho que estar motivado para jogar.
MB*: Como avalia o nível do futebol do Catar?
JP: Precisa melhorar muito. Os investimentos são altos, mas os clubes daqui ainda não têm a melhor formação para jogar em alto nível. Mas é preciso ressaltar que estão evoluindo.
MB *: Recentemente seu nome foi ligado a um possível interesse do Aston Villa, como recebeu essa notícia?
JP: Fiquei sabendo e fiquei feliz. Mas ainda não aconteceu nada, Tenho contrato aqui até maio e pretendo cumprir.
MB*: O que você pretende para a próxima temporada?
JP: Jogar e depois de maio pensar no que fazer.
MB*: Aceitaria um convite para atuar por um clube no futebol brasileiro?
JP: Acho muito difícil jogar hoje no Brasil. Na minha época, se jogava e depois corria. Agora, primeiro se corre e depois joga. Além disso, o calendário é ruim para o atleta e somos atrasados em muita coisa em comparação ao futebol europeu.
MB*: Teme voltar para o Brasil e encerrar a carreira por baixo?
JP: Não é isso. Não sou mais o Juninho de 10 anos atrás e acho que, por esse motivo, nenhum clube vai me querer. Estou bem fisicamente, mas o nível de exigência do Brasil é bruto demais. Por isso, penso tanto em não voltar.
MB*: Em qual clube e de que forma gostaria de encerrar sua carreira?
JP: Não pensei nisso ainda. Se fosse encerrar agora a minha carreira, provavelmente seria no Vasco, pela identificação que tenho com o clube, além de sua torcida, que respeito muito. Acredito que posso jogar ainda por mais dois anos bem, por isso não penso em encerrar a carreira agora.
MB*: Depois que encerrar a carreira, pretende trabalhar ainda com futebol?
JP: Talvez ser manager ou gerente de futebol de algum clube. Mas ainda não pensei com calma sobre isso para dar uma certeza do meu futuro. Outra coisa: posso ser treinador ou até mesmo trabalhar na imprensa. Gosto muito de comentar jogos e escrever.
MB*: Você já disse que gostariade treinar o Lyon. Existe essa chance?
JP: Pode ser. Mas ainda sou jogador e só vou pensar nisso depois que encerrar a carreira.
Fonte: Marca Brasil
