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Ponte Preta alega ter sido a 1ª a escalar jogador negro, em 1900
Domingo, 12/12/2010 - 11:51
O Vasco é um símbolo na luta contra o preconceito por ter desbancado Flamengo, Fluminense e Botafogo --clubes da elite do Rio de Janeiro-- com um time formado por negros e mulatos no campeonato local de 1923. O Bangu é tido por muitos como o primeiro clube a aceitar um negro, Francisco Carregal, em sua equipe, em 1905.
Os dois casos são citados no livro "O Negro no Futebol Brasileiro", de Mário Filho. Mas a Ponte Preta tem uma história diferente para contar.
Miguel do Carmo, nascido em Jundiaí em 1885, começou a defender a equipe logo após a sua fundação, em 1900. Segundo fiscal de linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em Campinas, ele se tornou o primeiro descendente de africanos a jogar por um clube brasileiro.
"Tínhamos as escalações, mas ninguém sabia quem era branco ou negro. Fomos atrás, família por família", conta o historiador José Moraes dos Santos Neto, responsável pela pesquisa que pretende realinhar a cronologia da participação dos negros no futebol.
A Ponte já havia tentado o reconhecimento da história em 2003, mas recebeu apenas uma carta de congratulações da Fifa. Agora o clube quer o carimbo de "primeira democracia racial", e a entidade que comanda o futebol pediu um dossiê, que deve ser publicado em livro.
Fonte: Agora São Paulo
Os dois casos são citados no livro "O Negro no Futebol Brasileiro", de Mário Filho. Mas a Ponte Preta tem uma história diferente para contar.
Miguel do Carmo, nascido em Jundiaí em 1885, começou a defender a equipe logo após a sua fundação, em 1900. Segundo fiscal de linha da Companhia Paulista de Estradas de Ferro em Campinas, ele se tornou o primeiro descendente de africanos a jogar por um clube brasileiro.
"Tínhamos as escalações, mas ninguém sabia quem era branco ou negro. Fomos atrás, família por família", conta o historiador José Moraes dos Santos Neto, responsável pela pesquisa que pretende realinhar a cronologia da participação dos negros no futebol.
A Ponte já havia tentado o reconhecimento da história em 2003, mas recebeu apenas uma carta de congratulações da Fifa. Agora o clube quer o carimbo de "primeira democracia racial", e a entidade que comanda o futebol pediu um dossiê, que deve ser publicado em livro.
Fonte: Agora São Paulo
