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Clubes de México, Rússia e Catar sondam Dedé e Éder Luís


Terça-feira, 07/12/2010 - 00:40

Se o Vasco teve um 2010 discreto, o mesmo não pode ser dito de Eder Luis. O atacante marcou nove gols e em seis meses caiu nas graças da torcida. O empenho do mineirinho ligeiro vem chamando a atenção de clubes pelo mundo.

Ontem, representantes do Morelia, do México, e do Terek, da Rússia, estiveram na confraternização de fim de ano do empresário Márcio Bittencourt, presidente da empresa inglesa Stella Group, para fazer uma sondagem mais direta em relação ao jogador.

“Ele me disse que gostaria de ir. Depende da proposta que a gente conseguir. O Eder é a nossa primeira opção. Estamos atrás de um atacante rápido, que se encaixa no estilo de jogo do México”, afirma Leonel Bolsonello, representante do Morelia, que esteve envolvido na negociação em que levou Juninho, ex-zagueiro do Botafogo, para o Tigres.

Pelo lado dos russos, a proposta não para em Eder Luis. O Terek está atrás de um zagueiro central, que seria Dedé, também do Vasco, e de um meio-campo, Elias, do Atlético-GO, além de um centroavante, que poderia ser Obina, do Atlético-MG. “Vimos o vídeo do Dedé. É um zagueiro forte, de bom porte, que agrada ao que precisamos. Na Rússia, só jogadores fortes aguentam”, diz o empresário Ippolite Smirnov.

No entanto, Eder Luis — que também tem proposta do Catar — é jogador do Benfica, de Portugal, clube com o qual tem contrato por cinco anos, e está emprestado ao Vasco até junho de 2011. “Considero difícil qualquer negociação para agora. Acredito que o Eder vá cumprir o contrato até o fim. Até porque o Benfica teria que liberá-lo para depois o Vasco também abrir mão”, explica o empresário do jogador, Márcio Bittencourt.

O próprio Eder Luis não se cansa de repetir a identificação que criou com a torcida do Vasco em tão pouco tempo e diz que quer permanecer. “Estou feliz aqui. Para eu sair, a proposta tem que valer muito a pena. No Vasco, eu fui valorizado e não quero ir para um clube onde eu vá ficar escondido. Só o dinheiro não adianta porque pode prejudicar a minha carreira”, avalia Eder Luis.

Fonte: O Dia