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PC tem testado diversas formações diferentes na escalação do Vasco


Sábado, 04/12/2010 - 03:30

Sem poder contar com Zé Roberto, Carlos Alberto e Felipe para a partida de amanhã contra o Ceará, o técnico PC Gusmão testa várias formações nos treinos, mas ainda não sabe quem vai escalar no último jogo do Vasco no ano. A única certeza do treinador é a presença de Caíque no ataque. Pouco utilizado na temporada, o jogador será observado pelo treinador.

No meio-campo, Renato Augusto, Fumagalli, Allan, Jonathan e Bruno Paulo brigam por duas vagas. Os dois primeiros começaram como titulares no coletivo de quinta, mas, ontem, foram substituídos por Allan e Jonathan. Bruno Paulo, que participou de apenas três partidas durante o ano, entrou na parte final dos treinamentos em ambos os dias.

“Eu tenho que ver dentro das nossas possibilidades aquilo que a gente tem de melhor. Estou testando, e a gente vai tirar as conclusões para domingo escalar os que tiveram melhor encaixe”, disse PC, sem dar pistas de qual será a escalação.

Na proteção à zaga, entra Jumar, para dar maior segurança à zaga para liberar os laterais Fagner e Ramon. No entanto, PC alerta que o volante não fará o papel de terceiro zagueiro. “Ele vai trabalhar como líbero, mas na frente da zaga, não atrás. E vamos dar liberdade para os dois (Fagner e Ramon), pois são jogadores de criação que fazem diferença no ataque”, explicou.

Com vários jovens como opções para a última partida do Brasileiro, PC fez questão de enaltecer a importância da garotada durante a competição. “São jovens, cometem muitos erros, mas acima de tudo tem de prevalecer a qualidade, e a gente sabe que eles vão adquirir maturidade e vão dar muitas alegrias à torcida. O mais importante é apoiá-los, pois foram eles que estiveram sempre presentes e vão estar presentes também neste último jogo”, afirmou.

Devido ao grande número de lesões no elenco vascaíno durante a temporada, PC sofreu por diversas vezes o que está sofrendo agora: a falta de peças de reposição à altura. “Enquanto a gente teve um grupo e pôde mantê-lo, conseguimos os resultados. Na hora em que a gente foi perdendo muitas peças importantes, a gente oscilou”, analisou o técnico.

Fonte: O Dia