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Carlos Germano pede Fernando Prass na Seleção Brasileira
Quarta-feira, 01/12/2010 - 02:32
Um dos poucos que se salvaram na fraca temporada do Vasco em 2010, Fernando Prass se firmou como referência dos torcedores. Eterno ídolo do clube e atual preparador de goleiros, Carlos Germano rasga elogios às atuações recentes de seu pupilo e pede que o técnico da Seleção, Mano Menezes, observe com carinho o desempenho de Prass.
“É um jogador de nível de seleção brasileira. Merece ser lembrado. Na próxima Copa, ele vai estar com 36 anos, jovem ainda. Dá tranquilamente para servir à Seleção. Pelo trabalho que vem fazendo no Vasco, merece uma oportunidade”, opinou o preparador.Germano lembra que Prass finalmente encerrou a maldição de goleiros que rondava o clube desde a saída de Fábio para o Cruzeiro, em 2004.
“O Vasco é um clube que sempre teve a tradição de grandes goleiros, mas o clube sofreu muito desde que o Fábio saiu. O clube vinha numa busca de um jogador para a posição. Tem o Tiago, que não teve sorte, porque pegou um time todo desfigurado e sofreu com isso. Agora, a gente tem o Fernando e o Tiago. O Vasco hoje está despreocupado. Temos dois profissionais para a posição com os quais o torcedor não precisa se preocupar. No gol, a gente está muito bem guardado”, garantiu.
Aulas constantes sobre a História do clube
Além do trabalho técnico, Carlos Germano aproveita para passar a Prass a experiência de quem esteve em campo no maior título da História do clube, a Libertadores de 1998. “Eu venho conversando constantemente com Fernando sobre isso, que é muito bom você ser ídolo, principalmente de um clube grande como o Vasco. Ele já tem dois anos de casa e está tendo uma identificação muito forte com o torcedor vascaíno. Isso é muito importante”, avaliou Germano.
Este ano, Fernando Prass chegou ao centésimo jogo com a camisa vascaína e ganhou muitas homenagens. Das 67 partidas que o time disputou na temporada, o goleiro só ficou fora de uma. Domingo, se ele não levar gols do Ceará, o Vasco estará garantido na Sul-Americana do ano que vem.
Fonte: O Dia