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Para Caetano, mais importante do que títulos em 2011 é ter consistência
Sexta-feira, 26/11/2010 - 13:26
Rodrigo Caetano acertou sua permanência no Vasco em 2011. Cogitado no Flamengo e no Fluminense, ele preferiu a manutenção de seu trabalho como diretor de futebol do Vasco. Logo após a renovação, a confirmação de que Paulo César Gusmão será o treinador no ano que vem. “PC tem contrato até o meio do ano e não há razão para mudar nada. Ele fica”, diz Rodrigo Caetano.
Nesta conversa, Caetano fala dos planos para 2011. Títulos? “Se der, é ok. Mas o mais importante é avançar, é ter consistência”, afirma.
PVC - Em 2010, a campanha foi de quem retorna da Série B. Qual é o plano do Vasco para 2011?
CAETANO - É isso, ano de volta da Série B. A gente precisa considerar o que aconteceu no Brasileirão e que formamos um elenco. Não fizemos campanha melhor no Brasileiro, porque não tivemos fôlego. Terminamos o primeiro turno em oitavo lugar, a cinco pontos do G-4. E depois faltou fôlego para seguir com campanha do mesmo nível. Mas formamos o elenco. De 2009 para 2010, precisávamos de 10, 12 jogadores. Hoje, se não contratarmos ninguém, e não é esse o caso, temos um time com Fernando Prass, Fagner, Dedé, Cesinha e Ramon; Nilton, Rômulo, Felipe e Zé Roberto; Éder Luís e Carlos Alberto. Demos um passo grande.
PVC - O objetivo é ganhar título, como o Vasco não consegue desde 2003? Ou é avançar com o projeto?
CAETANO - Em primeiro lugar, avançar. Se der para ganhar título, ok. Mas não adianta ganhar um título e não ter consistência. Veja, as pessoas estão se mirando muito no Flamengo, campeão em 2009, no Fluminense, que pode vencer em 2010, e não têm CT. Em contra-partida, o Atlético, com o CT que possui, brigou para não cair. É claro que só estrutura não resolve, mas só jogador também não. É preciso entender a metodologia de trabalho. Não adianta ter um título a cada dez anos. Olhe para São Paulo, Cruzeiro e Internacional e preste atenção a quantas Libertadores eles estiveram presentes nos últimos anos. O Vasco tem de buscar isso, a consistência.
PVC - E como se faz isso?
CAETANO - Uma das discussões no meu processo de renovação de contrato foi a garantia de que temos o terreno. Ano que vem, o Vasco deve iniciar a construção do C.T., provavelmente em Jacarepaguá. Também temos a garantia do fluxo financeiro e precisamos resolver a questão da Eletrobraz. Ou facilitar as coisas para conseguir o pagamento normalmente, sem ser na Justiça, ou buscar outro patrocinador master.
PVC - O Vasco está voltando a revelar?
CAETANO - É claro que está. É só olhar o time de cima. Dos nossos 33 jogadores, 15 vieram das divisões de base. São jogadores como o Rômulo, o Alan, o Renato Augusto, o Max, o Diogo, o Jonathan. E, além disso, o Vasco foi campeão estadual de futebol júnior neste ano. Fazia nove anos que não vencíamos o Estadual e ganhamos a decisão do Fluminense. Veja como era o Vasco nos anos que antecederam o rebaixamento. Só tínhamos jogadores que vinham do interior do Rio. Isso está mudando.
PVC - O Paulo César Gusmão continua?
CAETANO - Continua. Não há motivo para mudar isso e ele tem contrato até o meio do ano que vem. É a convicção de toda a diretoria que ele deve seguir o seu trabalho em 2011.
Fonte: Blog Paulo Vinicius Coelho - ESPN.com.br
Nesta conversa, Caetano fala dos planos para 2011. Títulos? “Se der, é ok. Mas o mais importante é avançar, é ter consistência”, afirma.
PVC - Em 2010, a campanha foi de quem retorna da Série B. Qual é o plano do Vasco para 2011?
CAETANO - É isso, ano de volta da Série B. A gente precisa considerar o que aconteceu no Brasileirão e que formamos um elenco. Não fizemos campanha melhor no Brasileiro, porque não tivemos fôlego. Terminamos o primeiro turno em oitavo lugar, a cinco pontos do G-4. E depois faltou fôlego para seguir com campanha do mesmo nível. Mas formamos o elenco. De 2009 para 2010, precisávamos de 10, 12 jogadores. Hoje, se não contratarmos ninguém, e não é esse o caso, temos um time com Fernando Prass, Fagner, Dedé, Cesinha e Ramon; Nilton, Rômulo, Felipe e Zé Roberto; Éder Luís e Carlos Alberto. Demos um passo grande.
PVC - O objetivo é ganhar título, como o Vasco não consegue desde 2003? Ou é avançar com o projeto?
CAETANO - Em primeiro lugar, avançar. Se der para ganhar título, ok. Mas não adianta ganhar um título e não ter consistência. Veja, as pessoas estão se mirando muito no Flamengo, campeão em 2009, no Fluminense, que pode vencer em 2010, e não têm CT. Em contra-partida, o Atlético, com o CT que possui, brigou para não cair. É claro que só estrutura não resolve, mas só jogador também não. É preciso entender a metodologia de trabalho. Não adianta ter um título a cada dez anos. Olhe para São Paulo, Cruzeiro e Internacional e preste atenção a quantas Libertadores eles estiveram presentes nos últimos anos. O Vasco tem de buscar isso, a consistência.
PVC - E como se faz isso?
CAETANO - Uma das discussões no meu processo de renovação de contrato foi a garantia de que temos o terreno. Ano que vem, o Vasco deve iniciar a construção do C.T., provavelmente em Jacarepaguá. Também temos a garantia do fluxo financeiro e precisamos resolver a questão da Eletrobraz. Ou facilitar as coisas para conseguir o pagamento normalmente, sem ser na Justiça, ou buscar outro patrocinador master.
PVC - O Vasco está voltando a revelar?
CAETANO - É claro que está. É só olhar o time de cima. Dos nossos 33 jogadores, 15 vieram das divisões de base. São jogadores como o Rômulo, o Alan, o Renato Augusto, o Max, o Diogo, o Jonathan. E, além disso, o Vasco foi campeão estadual de futebol júnior neste ano. Fazia nove anos que não vencíamos o Estadual e ganhamos a decisão do Fluminense. Veja como era o Vasco nos anos que antecederam o rebaixamento. Só tínhamos jogadores que vinham do interior do Rio. Isso está mudando.
PVC - O Paulo César Gusmão continua?
CAETANO - Continua. Não há motivo para mudar isso e ele tem contrato até o meio do ano que vem. É a convicção de toda a diretoria que ele deve seguir o seu trabalho em 2011.
Fonte: Blog Paulo Vinicius Coelho - ESPN.com.br
