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Presidente do Benfica pede € 7 milhões por passe de Éder Luís


Sexta-feira, 12/11/2010 - 08:57

Sete milhões de euros. É este o valor que os clubes interessados em Éder Luís vão ter de pagar ao Benfica se quiserem adquirir o passe do jogador a título definitivo. Luís Filipe Vieira estabeleceu esta quantia como base de negociação, tendo mesmo sido apresentada a um clube japonês, que tentou saber quais as condições para contratar o brasileiro. O emblema asiático fez chegar à Luz uma proposta de 4 milhões, prontamente recusada pelo presidente dos encarnados, por considerar que o valor não corresponde à qualidade do atleta.

Chico Bento, como é conhecido em terras brasileiras, deixou a capital portuguesa neste verão e regressou ao seu país para representar o Vasco da Gama. A opção não podia ter sido mais acertada. Éder Luís assumiu a titularidade quase de forma imediata, está a ter uma preponderância na equipa do Rio Janeiro a todos os títulos assinalável, e valorizou-se muito. Já apontou 8 golos no Brasileirão e o técnico Paulo César Gusmão considerou-o em várias ocasiões um dos jogadores mais influentes da equipa.

O empréstimo do jogador ao Vasco da Gama acaba no mês de dezembro, altura em que termina o campeonato, e interessados não faltam. O jogador tem muito mercado no Brasil, mas clubes do Médio Oriente e do Japão também são destinos possíveis. Regressar ao Benfica é um cenário que não se coloca e, por isso, os campeões nacionais estão a tentar encontrar uma solução vantajosa e que possa rentabilizar o investimento feito. Recorde-se que as águias pagaram ao Atlético Mineiro 4 milhões de euros pelo jogador canarinho no último mês de janeiro e agora pedem mais 75 por cento desse valor.

Sem espaço

Jorge Jesus pediu a contratação de Éder Luís mas o atleta, de 25 anos, acabou por não corresponder às expectativas. Nunca se conseguiu impor nos encarnados e nos jogos em que foi chamado não impressionou. Realizou apenas dez encontros com a camisola das águias, mas em apenas quatro foi titular. No defeso, o Benfica contratou mais jogadores para o ataque, o que levou Éder Luís a ver reduzido o já pouco espaço que tinha no grupo. O regresso ao Brasil tornou-se inevitável e revelou-se uma boa solução.

Fonte: Record