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Carlos Alberto fala sobre pôquer, lesões e faz um balanço de 2010


Segunda-feira, 08/11/2010 - 23:47

Considerado um dos símbolos do time do Vasco, o meio-campo Carlos Alberto desfalcou a equipe na maioria dos jogos desta temporada. Das 64 partidas disputadas pelo time de São Januário, o jogador só participou de 20. Menos de um terço.

Em entrevista exclusiva ao repórter Marco Vasconcelos, Carlos Alberto falou sobre a recente polêmica envolvendo uma suposta mesa de pôquer com Vanderlei Luxemburgo, fez um balanço sobre o ano de 2010 e mandou um recado pra torcida cruzmaltina.

Pôquer com Vanderlei Luxemburgo

"Eu fico triste. Primeiro por não entender como pessoas podem fazer com que, às vezes, mentiras virem verdades. Primeiro, que eu não gosto de jogo e segundo, que eu trabalho com muita dedicação, esforço, sei das minhas raízes e sei quantas pessoas dependem de mim. Não estou criticando o jogo, respeito quem joga. Mas eu não estaria por aí, jogando com baralho o dinheiro que eu conquistei com tanto sacrifício."

Recuperação e disponibilidade para o jogo diante do São Paulo

"Estou me sentindo bem. Amanhã faremos mais alguns testes e não acredita que vá aparecer algum problema. Acho que vou ficar como opção pro PC e até o final de semana espero suportar os 90 minutos."

Vontade de voltar a jogar

"Todo jogador que é competitivo e que gosta da profissão também gosta de treinar, mas a grande paixão é estar jogando. Eu vou fazer o esforço que for necessário, vocês me conhecem bem. Eu tenho quatro jogos e vou tentar ajudar a equipe de alguma forma."

Preocupação em mostrar que não ficou fora por vontade própria

"Eu não tenho essa preocupação de jogar para mostrar isso. Até porque, eu não consigo imagina que exista alguma pessoa que diz que um jogador machucado fica feliz com aquela situação. Isso é ruim, qualquer profissional que se preze, quando fica afastado por limitação de saúde sempre é ruim e sempre vai haver tristeza."

Balanço sobre o ano de 2010

"Na questão de sequencia de jogos e do objetivo que eu tinha, e continuo tendo, de voltar à seleção brasileira foi muito ruim porque eu preciso jogar. Só posso continuar sonhando com os objetivos que eu tenho se eu estiver jogando. Então, nessa avaliação, acho que foi um ano ruim."

Recado para a torcida cruzmaltina

"Dizer para a torcida do Vasco que eu também fiquei muito triste. Eles sabem da minha dedicação, do meu esforço, de quantas vezes eu joguei com bastante dor. Existe a dor suportável e a insuportável. Em alguns momentos, eu joguei com dor que nem eu mesmo sabia se ia conseguir. Tive total apoio do clube, do departamento médico e hoje tudo isso está superado. Eles sabem como eu sou dentro de campo e é isso que eu vou fazer daqui pra frente."

Fonte: Superesportes