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Dedé descarta 'mala branca' para motivar jogadores no fim do Brasileiro
Segunda-feira, 08/11/2010 - 13:51
O Vasco, mesmo tendo jogado bem, saiu do clássico derrotado por 2 a 1. A sensação que ficou entre os jogadores foi a de que o resultado foi injusto.
Mesmo já não tendo quase mais nada a fazer no campeonato, o Vasco ainda pode ser decisivo, pois enfrenta Corinthians e Cruzeiro, times que brigam pelo título.
Em entrevista ao repórter André Gonçalves, da Super Rádio Brasil, Dedé, zagueiro do Vasco, afirma que achou que o juiz do jogo prendeu um pouco o jogo e descarta a mala branca.
- No meu modo de ver, achei que o Vasco teve uma grande partida. Achei que a gente ofereceu muito mais perigo para o Fluminense do que o Fluminense para a gente. Nosso time andou muito mais para a frente contra eles, tivemos mais chances. O Fluminense teve uma chance no começo, que eles mataram. Foi uma infelicidade nossa, que a bola bateu no pé do Cesinha, em mim, foi pipocando na mão do Fernando, sobrou pro Tartá. Achei que nesse jogo o Fluminense não fez um mau jogo. Foi um jogo de estratégia para eles, mas foi um jogo em que nosso time jogou mais, nosso time foi mais ofensivo que o do Fluminense. Por isso, acho que a gente estava até merecendo, sim, a vitória. Achei que no decorrer do jogo, o árbitro amarrou muito o jogo para o lado do Fluminense. Não quero botar desculpa nisso, o Fluminense teve, sim, seus méritos, mas na minha opinião, o juiz amarrou muito o jogo.
O Vasco, pelo time que tem, poderia estar mais à frente na competição?
- Com certeza. Nosso time perdeu pontos bobos no decorrer do campeonato. Todo mundo está ciente disso. Desde a diretoria até o pessoal da base que bem subindo sabe do mole que a gente deu no decorrer do campeonato, pontos perdidos em casa e fora. A cada dois pontos que a gente pedia, nosso time dava um passo para trás. Nosso time é um excelente time e jogando bem, infelizmente acontecem as coisas, por imaturidade. Nosso time começou muito imaturo, mas eu acho que isso, para o ano que vem, vai fortalecer muito a equipe. Estamos cientes disso também. Agora é trabalhar para essa reta final do campeonato e no começo do ano que vem, para ganharmos frutos para o campeonato brasileiro.
O Bayer Leverkusen ainda é uma ameaça? Para Dedé, está certa a permanência no Vasco para o ano que vem?
- Para mim, está mais do que certo. Eu não tenho nada o que falar do Bayer Leverkusen, porque não tenho nenhum contato, ninguém me falou nada. Para mim está mais do que certo o ano que vem no Vasco. Pretendo ficar. Em questão disso, de propostas, de alguma coisa, vai por acordo, mas desde o começo do ano, quando eu prolonguei o contrato com o Vasco, penso em ficar no Vasco até o término do contrato.
Dedé espera ser lembrado como um dos melhores zagueiros do campeonato?
- Claro. Isso é uma coisa que é fruto do trabalho. Estou trabalhando. No meu começo, pensava em destacar no Vasco. Hoje, as coisas cresceram muito. Graças a Deus, a fase ficou muito boa, todo mundo foi ajudando e eu fui crescendo. Hoje, eu procuro, sim, estar no meio dos melhores do campeonato na zaga, revelação, seja lá o que for. Se tiver uma brechinha para mim, vai ser uma coisa muito marcante na minha vida.
Como Dedé vê a 'mala branca' nessa reta final de campeonato?
- Sobre isso, extra-campo, não sei o que acontece, mas nosso time só tem homens, só tem profissionais. São garotos novos, mas com a responsabilidade de um cara mais velho, um cara mais experiente. Nosso time vai jogar essa reta final no campeonato como jogamos contra o Fluminense contra todos os times. Questão de mala branca eu não sei sobre isso, até porque é meu campeonato brasileiro. Pretendo começar e terminar bem. Para a grande maioria ali é o primeiro brasileiro, também e têm o mesmo pensamento que o meu. Todo mundo ali é homem, todo mundo já está maduro, todo mundo é profissional o bastante para começar e terminar com a mesma vontade e disposição o campeonato brasileiro.
Fonte: Supervasco