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Estrelas ausentes, Fred e Carlos Alberto 'diminuem' brilho do clássico
Domingo, 07/11/2010 - 12:22
Dois jogadores, duas esperanças. A diretoria apostou e investiu neles, e a torcida espera um futebol acima da média dos mesmos. Porém, não é o que vem acontecendo com o meia Carlos Alberto, do Vasco, e o atacante Fred, do Fluminense. Desfalques por muitas rodadas durante o Campeonato Brasileiro, os dois não participarão do clássico de domingo entre as equipes, pela 34ª rodada, no Engenhão. As seguidas lesões se tornaram vilãs para os atletas.
Fred e a panturrilha
Uma maré de azar pegou Fred durante o Nacional. E veio seguidamente. Ao todo foram três lesões na panturrilha esquerda. Resultado: dez partidas disputadas e apenas quatro gols marcados na competição. O último deles no dia 15 de julho, no empate por 1 a 1 com o Grêmio Prudente, pela oitava rodada, no Maracanã. O aproveitamento com ele no time, no entanto, é satisfatório: seis vitórias, dois empates e duas derrotas.
Mas não foi apenas o trauma das lesões na panturrilha que o tiraram de alguns jogos. Nas duas primeiras partidas no Brasileiro, por exemplo, ele ainda se recuperava após uma cirurgia de apendicite e ficou fora. Depois, engrenou uma sequência de nove jogos seguidos. Parou apenas contra o Botafogo, pela 11ª rodada. Um estiramento grau dois na panturrilha tirou o artilheiro de ação por 16 jogos.
Isso porque, quando ainda se preparava para voltar, Fred sentiu uma lesão no mesmo local. Conclusão: ele detonou o departamento médico e Michel Simoni entregou o cargo. Então o camisa 9 seguiu tratamento. Pisou novamente no gramado contra o Santos, pela 28ª rodada, dia 6 de outubro.
Na ocasião ele deixou o banco de reservas no intervalo, mas sentiu um novo problema na panturrilha esquerda logo nos primeiros minutos e ficou em campo com dificuldades de movimentação. No dia seguinte foi constatada uma ruptura da cicatrização da última lesão somada a um sangramento, que provocou um hematoma no local.
Desde então Fred não joga. Somado o clássico de domingo, serão mais seis partidas fora, totalizando 24 ausências na competição. Foi ainda cogitada a hipótese de que o atacante fosse relacionado. Com uma boa participação no mini-coletivo de quinta-feira, com seis gols marcados, ele animou a comissão técnica. Porém, por precaução do departamento médico, o retorno será adiado para o jogo contra o Goiás, dia 14, no Engenhão. O jogador, aliás, está preparado para atuar por cerca de 60 minutos, estima a preparação física tricolor. Mas agora só resta aguarda...
Os problemas do camisa 19
Carlos Alberto jogou apenas sete das 33 partidas que o Vasco disputou neste Campeonato Brasileiro - 21%. Com ele em campo, o time perdeu apenas uma vez, justamente o último jogo dele, contra o Guarani, na 25ª rodada. Além deste jogo, foram quatro empates e duas vitórias. Um desses empates, aliás, foi com o Fluminense, no primeiro turno, onde Carlos Alberto teve uma de suas melhores atuações no Brasileiro.
O último problema de Carlos Alberto foi um estiramento na coxa. Depois de ficar clinicamente curado, ele começou o trabalho de recondicionamento físico na última semana. Nesta, ele já fez atividades com bola, mas não com o restante do grupo. A expectativa do departamento médico é de que ele tenha condições de atuar contra o São Paulo, dia 14.
Mas o meia frequenta o departamento médico desde o início do ano. A primeira lesão foi logo em janeiro. Em um clássico contra o Botafogo, ele machucou o músculo adutor da coxa esquerda e ficou dez dias fora. No mês seguinte, levou um pisão no pé direito durante um treino e parou por duas semanas.
Em março, foi detectada uma lesão por estresse na fíbula da perna esquerda. Após 20 dias de tratamento, enfrentou o Fluminense na última rodada da Taça Rio. Na ocasião, começou no banco de reservas e precisou entrar logo no início porque Jeferson se machucou. Como ficou em campo mais tempo do que o planejado, fez um esforço extra e precisou ficar mais 15 dias se recuperando. Retornou contra o Flamengo, na semifinal da Taça Rio. Voltou a ser titular contra o Corinthians-PR, pela Copa do Brasil, três dias após a eliminação no Estadual.
Nas últimas partidas do Vasco na Copa do Brasil, contra o Vitória, Carlos Alberto já estava atuando sentindo dores no joelho direito, mas, por causa da importância da competição, continuou. Depois da eliminação, veio o período mais longo de inatividade: três meses no total. Neste tempo, ele não atuou nas sete primeiras rodadas do Brasileiro, antes da Copa, por causa da tendinite no joelho direito. Recuperou-se durante a disputa do Mundial da África do Sul, mas teve que ficar mais quatro jogos fora porque a janela de transferências internacionais ainda não havia sido aberta. O retorno foi contra o Flamengo, dia 1º de agosto.
De acordo com os médicos do Vasco, Carlos Alberto não tem um problema crônico que o impeça de jogar muito tempo sem se machucar. Eles acreditam que, além da casualidade, umas das possíveis explicações para o número de lesões acima da média é o estilo de jogo de muito contato físico com os marcadores.
Fonte: GloboEsporte.com
Fred e a panturrilha
Uma maré de azar pegou Fred durante o Nacional. E veio seguidamente. Ao todo foram três lesões na panturrilha esquerda. Resultado: dez partidas disputadas e apenas quatro gols marcados na competição. O último deles no dia 15 de julho, no empate por 1 a 1 com o Grêmio Prudente, pela oitava rodada, no Maracanã. O aproveitamento com ele no time, no entanto, é satisfatório: seis vitórias, dois empates e duas derrotas.
Mas não foi apenas o trauma das lesões na panturrilha que o tiraram de alguns jogos. Nas duas primeiras partidas no Brasileiro, por exemplo, ele ainda se recuperava após uma cirurgia de apendicite e ficou fora. Depois, engrenou uma sequência de nove jogos seguidos. Parou apenas contra o Botafogo, pela 11ª rodada. Um estiramento grau dois na panturrilha tirou o artilheiro de ação por 16 jogos.
Isso porque, quando ainda se preparava para voltar, Fred sentiu uma lesão no mesmo local. Conclusão: ele detonou o departamento médico e Michel Simoni entregou o cargo. Então o camisa 9 seguiu tratamento. Pisou novamente no gramado contra o Santos, pela 28ª rodada, dia 6 de outubro.
Na ocasião ele deixou o banco de reservas no intervalo, mas sentiu um novo problema na panturrilha esquerda logo nos primeiros minutos e ficou em campo com dificuldades de movimentação. No dia seguinte foi constatada uma ruptura da cicatrização da última lesão somada a um sangramento, que provocou um hematoma no local.
Desde então Fred não joga. Somado o clássico de domingo, serão mais seis partidas fora, totalizando 24 ausências na competição. Foi ainda cogitada a hipótese de que o atacante fosse relacionado. Com uma boa participação no mini-coletivo de quinta-feira, com seis gols marcados, ele animou a comissão técnica. Porém, por precaução do departamento médico, o retorno será adiado para o jogo contra o Goiás, dia 14, no Engenhão. O jogador, aliás, está preparado para atuar por cerca de 60 minutos, estima a preparação física tricolor. Mas agora só resta aguarda...
Os problemas do camisa 19
Carlos Alberto jogou apenas sete das 33 partidas que o Vasco disputou neste Campeonato Brasileiro - 21%. Com ele em campo, o time perdeu apenas uma vez, justamente o último jogo dele, contra o Guarani, na 25ª rodada. Além deste jogo, foram quatro empates e duas vitórias. Um desses empates, aliás, foi com o Fluminense, no primeiro turno, onde Carlos Alberto teve uma de suas melhores atuações no Brasileiro.
O último problema de Carlos Alberto foi um estiramento na coxa. Depois de ficar clinicamente curado, ele começou o trabalho de recondicionamento físico na última semana. Nesta, ele já fez atividades com bola, mas não com o restante do grupo. A expectativa do departamento médico é de que ele tenha condições de atuar contra o São Paulo, dia 14.
Mas o meia frequenta o departamento médico desde o início do ano. A primeira lesão foi logo em janeiro. Em um clássico contra o Botafogo, ele machucou o músculo adutor da coxa esquerda e ficou dez dias fora. No mês seguinte, levou um pisão no pé direito durante um treino e parou por duas semanas.
Em março, foi detectada uma lesão por estresse na fíbula da perna esquerda. Após 20 dias de tratamento, enfrentou o Fluminense na última rodada da Taça Rio. Na ocasião, começou no banco de reservas e precisou entrar logo no início porque Jeferson se machucou. Como ficou em campo mais tempo do que o planejado, fez um esforço extra e precisou ficar mais 15 dias se recuperando. Retornou contra o Flamengo, na semifinal da Taça Rio. Voltou a ser titular contra o Corinthians-PR, pela Copa do Brasil, três dias após a eliminação no Estadual.
Nas últimas partidas do Vasco na Copa do Brasil, contra o Vitória, Carlos Alberto já estava atuando sentindo dores no joelho direito, mas, por causa da importância da competição, continuou. Depois da eliminação, veio o período mais longo de inatividade: três meses no total. Neste tempo, ele não atuou nas sete primeiras rodadas do Brasileiro, antes da Copa, por causa da tendinite no joelho direito. Recuperou-se durante a disputa do Mundial da África do Sul, mas teve que ficar mais quatro jogos fora porque a janela de transferências internacionais ainda não havia sido aberta. O retorno foi contra o Flamengo, dia 1º de agosto.
De acordo com os médicos do Vasco, Carlos Alberto não tem um problema crônico que o impeça de jogar muito tempo sem se machucar. Eles acreditam que, além da casualidade, umas das possíveis explicações para o número de lesões acima da média é o estilo de jogo de muito contato físico com os marcadores.
Fonte: GloboEsporte.com
