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O Estadual de 2011 começa a dar seus primeiros passos e o Engenhão, desde já, é a maior preocupação dos quatro grandes clubes do Rio de Janeiro. Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco começaram a conversar e buscam soluções junto à federação, para que a torcida ‘compre o barato’ e comece a frequentar o estádio.

Apesar de algumas palavras, nada de concreto foi decidido. Segundo o presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), Rubens Lopes, alguns estudos já começaram a ser feitos.

“Para este campeonato, precisamos aumentar a taxa de ocupação dos estádios e, principalmente, do Engenhão. Estamos fazendo algumas pesquisas e detectamos que devido à falta de acessibilidade, segurança, horário das partidas e facilidade para conseguir os ingressos, o torcedor não comparece”, disse.

Para Patrícia Amorim, presidente do Flamengo, o preço dos ingressos é o primeiro passo a ser revisto. “Temos de atentar ao preço dos ingressos e as gratuidades. Temos de levar o público ao Estádio, mas também estas gratuidades refletem em um ônus muito grande para os clubes”, avisou.

No Campeonato Estadual de 2011, o preço dos ingressos ainda não foi definido. Na próxima segunda-feira, os dirigentes se encontrarão para decidir este assunto. O sugerido foi que haja um preço mínimo de R$ 30 e que o valor seja estipulado para cada partida. As gratuidade será outro tópico a ser visto no encontro.

Já para o outro novato no Estádio Olímpico João Havelange, o Fluminense, o problema afeta mais na cultura do torcedor. “Temos de explicar como chega lá e trabalhar com a cultura do torcedor. Só assim ele vai comparecer”, explicou Humberto Palma, superintendente de planejamento e controle do Tricolor.

Com todos os três times jogando constantemente no Engenhão, a média alta de jogos não será um problema na cabeça do Botafogo. O estádio estará preparado para o ano que vem. “Assim como este ano, o Engenhão poderá receber sem problemas e ainda implementaremos melhorias a ele”, afirmou Antônio Carlos Mantuano, vice geral do clube.

Já o Vasco está disposto a não polemizar e promete não colocar barreiras para os clássicos no estádio. Segundo José Hamilton Mandarino, vice de futebol do clube, os jogos entre os grandes serão realizados fora de São Januário. “Claro que representa um ganho jogarmos em casa, mas, por segurança, vejo que é melhor levarmos para outro lugar”, encerrou.

Fonte: UOL

Trio carioca se preocupa com campo do Engenhão, mas Bota o garante

Nesta reta final de Campeonato Brasileiro, o Engenhão já tem recebido mais partidas do que o normal, devido ao fechamento do Maracanã para obras para a próxima Copa do Mundo. Em 2011, porém, a sequência promete ser ainda mais pesada, com o primeiro Estadual inteiro sem o Maior do Mundo desde 1950. Por essa razão, já há preocupação com problemas no gramado.

Além de Volta Redonda, com o moderno Raulino de Oliveira, o estádio do Macaé, o Moacyrzão, foi reformado e pode receber 20 mil torcedores. O Fluminense já fala abertamente que o considera uma boa opção para destacar alguns jogos, aliviando o Engenhão. Apesar do contrato com o Alvinegro, que prevê um número alto de partidas no local, o Fla também já sinalizou com a atitude.

Durante a reunião do Conselho Arbitral do Campeonato Carioca, na última quinta-feira, houve dúvidas em relação à utilização dos camarotes, e outros assuntos ainda serão discutidos nas próximas semanas, para aparar as arestas. Haverá rodadas em que três confrontos serão disputados sobre o gramado do estádio do Botafogo.

- Estamos nos cercando de cuidados e todos já viram que o campo melhorou muito durante o ano. A tendência é que ele receba manutenção no período que ficar parado, a empresa está de olho e dará continuidade em seus projetos. Temos confiança de que estará muito bom em 2011. Ainda há mais de 60 dias para o Estadual - defendeu Antonio Carlos Mantuano, vice geral do clube.

Vasco apenas pondera

Também envolvido na questão, embora tenha seu estádio próprio, o Vasco reafirmou que não pretende solicitar seus clássicos para São Januário.

- Pela dificuldade de acessibilidade, não comporta. Não vejo a desconsideração da possibilidade como uma derrota. Receber duas torcidas para um jogo grande lá, sem criar uma confusão, não é fácil - ponderou José Hamilton Mandarino, vice de futebol do clube cruzmaltino.

Fonte: GloboEsporte.com