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Rodrigo Caetano: 'Não podemos simplesmente abandonar o campeonato'


Segunda-feira, 01/11/2010 - 00:29

O Vasco não disputa mais o título do Campeonato Brasileiro. Uma vaga na Libertadores se tornou praticamente impossível — matematicamente as chances são de 1%. O pesadelo do rebaixamento também reside em meros 1%. Com esse panorama, o time busca motivações para encerrar de maneira digna o campeonato. E isso passa por afastar de vez boatos de crise interna que começam a minar o ambiente.

Ontem, especulou-se uma reunião que iria decidir o futuro do técnico PC Gusmão após a humilhante derrota no sábado por 4 a 2 para um Vitória que luta contra o rebaixamento. Existe uma corrente insatisfeita com o desempenho do treinador, principalmente depois de o Vasco cair muito na tabela.

No entanto, o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, negou a insatisfação e, principalmente, a reunião. Rodrigo, assim como o vice de futebol, José Hamilton Mandarino, passou o dia com a família e não tocou no assunto. Ele espera, inclusive, que PC Gusmão cumpra até o fim o contrato com o clube.

“Firmamos compromisso com o PC até o meio do ano que vem e espero que não aconteça nada que o impeça de cumpri-lo até o fim. Não há qualquer chance de marcarmos uma reunião com o objetivo de demiti-lo. A chance é zero”, garantiu Rodrigo.

Para o diretor, o momento agora é de colocar a cabeça no lugar e representar o clube de maneira digna. Rodrigo lamentou que o Vasco não tenha conseguido se manter na briga pelo título após os investimentos feitos. E agora ele só quer terminar da melhor maneira possível o campeonato. E, com os pés no chão, ainda sonha com uma grande reviravolta.

“Sei que é praticamente impossível, mas, como o nosso objetivo é terminar da melhor maneira possível, quem sabe os outros não tropeçam e nós encostamos na briga pela Libertadores? Ainda temos grandes clássicos do Brasil pela frente”, afirmou.

Rodrigo fez questão de dizer que o time não pode perder o foco simplesmente após um tropeço como ocorreu contra o Vitória: “Somos profissionais. Representamos um clube grande e não podemos simplesmente abandonar o campeonato”.

Fonte: O Dia