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Carlos Germano, Acácio, Gaúcho e Jorge Luiz falam sobre o clássico
Sexta-feira, 22/10/2010 - 11:53
Ao lado do técnico Paulo Cesar Gusmão, jogadores que foram ídolos e fizeram história no Vasco, não esquecem o significado de disputar um clássico com o rival Flamengo. Para o preparador de goleiros Carlos Germano, o auxiliar técnico Acácio e o preparador físico Jorge Luis, jogar um Vasco e Flamengo significa estar preparado para uma guerra.
— Esse jogo vai ser sempre dessa forma. É um clássico que te leva ao céu ou ao inferno — diz Germano.
Estar do lado de fora de campo, para os ex-craques, é sofrer em dobro. O ex-zagueiro Jorge Luis, por exemplo, recorda o Vasco e Flamengo que, para ele, foi inesquecível e vai ficar na memória.
— Foi quando estreei no Vasco em 1990. Perdemos o jogo por 1 a 0, mas naquele dia tive o prazer de jogar ao lado do nosso atual presidente Roberto Dinamite. Como era meu primeiro jogo, ele me deu alguns conselhos, estava preocupado comigo. E isso me marcou muito — diz Jorge Luis.
Sabor especial
Germano classifica o jogo como diferente. Ele diz que a rivalidade entra em campo e não importa em que lugar os clubes estejam na tabela. É um campeonato a parte.
— Jogador formado no Vasco, como eu, sabe da importância desse jogo. O torcedor bem antes já imagina como vai ser esse confronto.
Atual treinador do time Sub-23 que disputa o Campeonato Brasileiro da categoria, Gaúcho, que viveu geração diferente dos outros três, endossa as palavras dos colegas e diz que o clássico realmente tem um sabor especial. Segundo ele, o cuidado e a vontade prevalecem na hora da partida.
— Para mim era o melhor jogo da vida. A rivalidade era maior. Os atletas eram vinculados aos clubes. Hoje a coisa está mais profissional. Quem jogou um Vasco e Flamengo vai sempre querer jogar novamente.
Fonte: Extra