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Diretor de documentário esclarece 'barração' de Jaguaré em São Januário
Quinta-feira, 07/10/2010 - 09:15
No último dia 23, o jornal "O Globo" publicou uma matéria sobre o documentário "Mário Filho, o criador das multidões", de Oscar Maron Filho. Assinado pelo repórter Pedro Motta Gueiros, o texto diz que Jaguaré, goleiro campeão de 1929, teria sido, um dia, "...barrado nos portões de São Januário por ser negro". O vice-presidende de Relações Especializadas do Vasco, João Ernesto da Costa Ferreira, mandou um e-mail para o jornalista, fazendo os devidos esclarecimentos. Leia a íntegra da resposta.
O episódio suscitou também uma manifestação por parte do próprio diretor do documentário, Oscar Maron Filho. Em comentário enviado ao site Supervasco, Maron Filho escreveu:
"Salve Vasco!
Olá, sou Oscar Maron, diretor do filme e queria esclarecer o fato publicado.
Na verdade o repórter se confundiu com minha citação, o episódio a que me referi, está no capítulo "grandeza e decadência de Jaguaré" do livro "Romance do futebol - 1947" de Mario Filho, onde ele narra como Jaguaré - num mal entendido com o porteiro - é confundido com "um qualquer" e mesmo depois de identificado é retirado da tribuna do Vasco pelo cartola Lamosa - detalhe: o fato aconteceu depois de ter abandonado o futebol:
"Jaguaré saiu gritando, era assim que ele recebia a paga do campeonato de 29"
O pedro deve ter se confundido com o bombardeio de informações que passei a ele e se atrapalhou na citação.
áliais o capítulo é um dos mais belos da literatura de Mario Filho
saudações
Oscar Maron / diretor do documentário
Oscar Maron"
Fonte: Site oficial do Vasco, NETVASCO, Supervasco