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Boato de assédio a Prass faz Vasco acelerar conversa sobre renovação


Quinta-feira, 07/10/2010 - 01:04

Tido como um dos grandes nomes do elenco, o goleiro Fernando Prass está próximo de renovar o seu contrato com o Vasco. Nesta semana, rumores de que ele teria sido assediado por um dirigente do Fluminense fizeram a diretoria vascaína abrir os olhos e manifestar publicamente a vontade de estender a permanência do jogador na Colina.

“Não é por interesse de outros clubes que queremos renovar com o Prass. Antes disso já tínhamos tido conversas”, enfatiza Rodrigo Caetano, diretor executivo do Vasco, esclarecendo que o contrato termina em dezembro.

Incomodado com a notícia do suposto encontro, a Muralha da Colina, como é chamado pelos torcedores, usou seu site pessoal para reforçar que essa conversa nunca existiu.

“Não sei de onde tiraram isso. Procuro ser uma pessoa e um profissional muito correto em minhas ações. Não faria isso com o Vasco, um clube que me acolheu e pelo qual tenho muito respeito”, escreveu.

Ao refletir sobre como isso poderia ter acontecido, o goleiro acredita que ele tenha saído para almoçar e o executivo estava no mesmo local. Boatos à parte, Fernando Prass também comentou a renovação com o Vasco:

“Esse é um processo tranquilo. Eu e o Rodrigo Caetano já conversamos algumas vezes sobre o assunto, mas nunca sentamos de forma objetiva para renovar porque acreditamos que seja algo bem natural. Tenho desejo de permanecer no Vasco, ganhar títulos e entrar para a história do clube”, destaca o goleiro.

Fernando Büttenbender Prass, de 32 anos, chegou ao time da Colina no ano passado e estreou na vitória de 3 a 2 sobre o Santa Cruz. Na campanha da Série B do Brasileiro, o goleiro foi o único do elenco a atuar em todos os 36 jogos do Vasco. Em 2010, ele também é o camisa 1 das 55 partidas oficiais que o clube fez na temporada.

Antes de chegar a São Januário, Prass defendeu as cores do União de Leiria, de Portugal, entre 2005 e 2008. No Brasil, começou a carreira no Grêmio, em 1989, e passou por clubes como Vila Nova, de Goiás, e Coritiba, do Paraná.

Fonte: O Dia