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PC e Zé Roberto comentam o jejum de gols de Rafael Coelho


Terça-feira, 28/09/2010 - 10:37

A temporada de Rafael Coelho pelo Vasco é muito ruim até o momento. Foram apenas dois gols em 18 jogos. As incertezas e, agora, as cobranças após atuações abaixo do esperado estão influenciando diretamente no seu rendimento. Mas nada que mude a confiança do técnico PC Gusmão e dos companheiros em seu futebol. Tanto é que hoje, às 21h, contra o Santos, em São Januário, ele é novamente a esperança de gols do time.

Contra o Guarani, Coelho nada pôde fazer já que a bola mal chegou ao ataque. No entanto, seu primeiro lance no clássico contra o Botafogo exemplifica bem como a pressão que o atacante vem sofrendo atrapalha no momento decisivo. A bola veio limpa para ele marcar, mas o chute saiu errado. Recentemente, contra o Avaí, até pênalti perdido teve.

Na intenção de se preservar e evitar ainda mais a exposição, Rafael Coelho nem tem concedido entrevistas. Mas seus companheiros sabem que ele precisa de um gol. Experiente, Zé Roberto lembrou que já viveu momentos parecidos e que realmente é difícil manter a cabeça no lugar. Mas o camisa 10 não só torce para que ele consiga acabar com o jejum como pretende ajudá-lo.

“Conheço bem o Rafael, vi seus jogos no Figueirense e sei que ele é artilheiro. Mas também percebo como ele está ansioso e nervoso. Isso atrapalha. Ainda mais por ele ser atacante, a gente sabe que falta um gol para tirar um grande peso das costas. A situação do Vasco também não é boa, a cobrança é grande e isso tudo influencia”, afirmou Zé, sem ter a receita exata para mudar o panorama. “A gente conversa, passa tranquilidade, mas só ele pode administrar a pressão”.

PC Gusmão é outro que não esconde o apoio a Rafael Coelho. O treinador tem dado todas as oportunidades necessárias para ele readquirir ritmo de jogo e repetir o que fez sob seu comando no Figueirense: muitos gols. PC ressaltou que Coelho é um atacante jovem (22 anos) e a torcida precisa ter paciência para não prejudicá-lo em campo:

“A ansiedade sempre atrapalha, não adianta. Ele sabe fazer gols, mas não está tendo sorte e logo no primeiro erro já é vaiado. Além de muita conversa, fazemos treinos de finalização. A repetição e o trabalho andam ao lado da competência”.

Fonte: O Dia