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Remo: CBR esclarece sobre pontuação do Brasileiro; não há campeão geral
Segunda-feira, 27/09/2010 - 16:46
O Campeonato Brasileiro Aberto de Remo terminou ontem, na Lagoa Rodrigo de Freitas, sem campeão reconhecido pela CBR.
Botafogo e Flamengo alcançaram o mesmo número de vitórias (sete cada um), mas o alvinegro obteve uma medalha de prata a mais, o que, teoricamente, seria o primeiro critério de desempate entre equipes. O Vasco terminou em terceiro, com seis vitórias. No entanto, o presidente da CBR, Wilson Remberg, que já deixara claro antes da final que a entidade não reconheceria um campeão geral, reafirmou sua posição ao término da competição.
— Não existe um campeão geral brasileiro, mas apenas campeões por prova. Adotamos o mesmo critério internacional das Olimpíadas e do Mundial — justificou Remberg.
Apesar disso, o Botafogo comemorou o título após vencer a prova mais esperada do dia, ao dividir o oito com masculino sênior com dois atletas do Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, um do Martinelli, de Santa Cantarina, e outro do Paulistano. Pela primeira vez, foram permitidos barcos mistos na competição.
— Somos campeões, sim — vibrou Marcelo Murad, vice-presidente de remo do Botafogo. — O gostoso é justamente fazer essa contagem específica dos clubes, que investem nos atletas. A vitória é um retorno para os patrocinadores.
Mas esse campeonato criou uma coisa boa, que foram as guarnições mistas.
Marcos Amorim, técnico do Flamengo, discordou do critério de equipes combinadas num mesmo barco. Após suas atletas vencerem o four skiff sênior, prova que foi anulada e realizada novamente depois da colisão de um barco rubro-negro com outro do Pinheiros, Amorim comentou o resultado final.
— Para nos vencer, eles precisam se juntar. O Flamengo não tem uma composição e competiu com diversas seleções formadas por atletas de até quatro equipes.
O que mais me incomoda é ter um barco combinado. Mas, se até o presidente da CBR disse que não há campeão...
Remberg lavou as mãos: — Isso é problema deles. Cada um que faça suas contas.
Fonte: O Globo
Botafogo e Flamengo alcançaram o mesmo número de vitórias (sete cada um), mas o alvinegro obteve uma medalha de prata a mais, o que, teoricamente, seria o primeiro critério de desempate entre equipes. O Vasco terminou em terceiro, com seis vitórias. No entanto, o presidente da CBR, Wilson Remberg, que já deixara claro antes da final que a entidade não reconheceria um campeão geral, reafirmou sua posição ao término da competição.
— Não existe um campeão geral brasileiro, mas apenas campeões por prova. Adotamos o mesmo critério internacional das Olimpíadas e do Mundial — justificou Remberg.
Apesar disso, o Botafogo comemorou o título após vencer a prova mais esperada do dia, ao dividir o oito com masculino sênior com dois atletas do Grêmio Náutico União, do Rio Grande do Sul, um do Martinelli, de Santa Cantarina, e outro do Paulistano. Pela primeira vez, foram permitidos barcos mistos na competição.
— Somos campeões, sim — vibrou Marcelo Murad, vice-presidente de remo do Botafogo. — O gostoso é justamente fazer essa contagem específica dos clubes, que investem nos atletas. A vitória é um retorno para os patrocinadores.
Mas esse campeonato criou uma coisa boa, que foram as guarnições mistas.
Marcos Amorim, técnico do Flamengo, discordou do critério de equipes combinadas num mesmo barco. Após suas atletas vencerem o four skiff sênior, prova que foi anulada e realizada novamente depois da colisão de um barco rubro-negro com outro do Pinheiros, Amorim comentou o resultado final.
— Para nos vencer, eles precisam se juntar. O Flamengo não tem uma composição e competiu com diversas seleções formadas por atletas de até quatro equipes.
O que mais me incomoda é ter um barco combinado. Mas, se até o presidente da CBR disse que não há campeão...
Remberg lavou as mãos: — Isso é problema deles. Cada um que faça suas contas.
Fonte: O Globo
