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Entrevista com Hércules Sant'Ana, presidente do Conselho Fiscal do Vasco


Segunda-feira, 27/09/2010 - 09:17

JOSÉ LUIZ MANO
NEM ANJO NEM DEMÔNIO: HERCULES FIGUEIREDO SANT'ANA É VASCAÍNO

Dr. Hercules Figueiredo Sant'Ana nasceu Vascaíno em 18 de junho de 1949 (Ano que o Vasco foi campeão invicto de terra e mar). Carioca nascido no bairro de São Cristóvão iniciou seus estudos no Colégio Brasileiro (Jardim de Infância até a conclusão do curso Ginasial). Com a mudança da família para a Tijuca cursou o Científico no Instituto La-Fayette.

Obteve graduação de engenheiro civil na UFRJ e Engenheiro de Segurança na Associação Universitária Santa Úrsula. Dr. Hercules é Sócio do Club de Regatas Vasco da Gama desde 22-01-1959. Participa ativamente da política do Clube desde 1985 e em junho de 2008 foi eleito Presidente do Conselho Fiscal, sendo o Vascaíno mais completo e respeitável que a chapa “Por Amor ao Vasco” apresentou até agora. Um Vascaíno das grandes batalhas, que resiste às tormentas.

Em um grande gesto de amor ao Vasco doou ao clube R$ 615.012,45 (Seiscentos e quinze mil, doze reais e quarenta e cinco centavos) deixando de receber o que lhe era devido por decisão judicial.

Conheça um pouco mais sobre o Dr. Hercules e sua percepção sobre o Club de Regatas Vasco da Gama.

JLM: Como foi seu passado como torcedor anônimo?

Dr. Hercules: Esse anonimato na realidade nunca existiu, porque em todos os ambientes de convivência social (colégio, universidade e trabalho), sempre fui identificado como Vascaíno e essa identificação era e é para mim motivo de grande orgulho.

JLM: O senhor na sua infância/adolescência estudava em São Cristóvão, isso ajudou na sua formação de Vascainidade?

Dr. Hercules: Desde o meu nascimento em 18/06/1949, até Junho de 1965, residi no bairro de São Cristóvão. Estudei do Jardim da Infância até a conclusão do Curso Ginasial, no Colégio Brasileiro de São Christovão. O fator mais relevante para que eu me tornasse Vascaíno, foi o fato de pertencer a uma família de origem portuguesa em que todos eram Vascaínos.

JLM: O senhor faz parte do quadro social do Vasco desde quando? E como foi seu inicio no Clube?

Dr. Hercules: Ingressei no quadro social do clube em 22/01/1959, como Sócio Aspirante, cinco dias após a inesquecível conquista do Super-Supercampeonato de 1958. Tive a oportunidade de me interessar e praticar vários esportes: Basquete, Natação, Futebol de Salão, Tênis e Tiro. Isso foi muito importante para minha formação, como esportista e cidadão.

JLM: O que o motivou a entrar na política do Vasco?

Dr. Hercules: Essa participação teve início em 1985. A minha maior motivação era de que o Vasco poderia alcançar resultados mais auspiciosos, do que os alcançados até então. Minha consciência de Vascaíno foi segmentada, num período de vacas magras em termos de títulos 1958/1970. As conquistas do clube a meu juízo eram modestas e incompatíveis com a potencialidade, tradição, grandeza, apelo popular e principalmente com a belíssima História do clube. Isso me trazia inquietação.

JLM: Qual foi a primeira vez que o senhor participou de eleição no Vasco e em qual chapa?

Dr. Hercules: Foi na Assembléia Geral realizada em 12/11/1985, para o triênio1986/1988, na qual fui eleito Membro Efetivo do Conselho Deliberativo, pela Chapa “Azul”. Desde então esse pleito foi o mais concorrido que vivenciei e no qual Antonio Soares Calçada, conquistou o seu segundo mandato de Presidente da Diretoria Administrativa.

JLM: Em 1995 o senhor exerceu o cargo de diretor na administração do Presidente Calçada. Como foi essa experiência?

Dr. Hercules: Em 07/03/1995, por proposição do Dr. Itamar Ribeiro de Carvalho, então Vice-Presidente do Departamento de Relações Especializadas fui nomeado para exercer o cargo de Diretor da Divisão Feminina. Foi uma experiência bastante importante, porque passei a conhecer as dificuldades do dia a dia do clube, que só são percebidas por quem está lá dentro. Em 27/11/1996 pedi demissão desse cargo por discordar da suspensão a meu juízo injustificada, que havia sido aplicada a dois conselheiros oposicionistas: Fernando Roscio de Ávila, “Fernandão” e Sergio Machado de Azevedo, “Sergio Macarrão”.

JLM: O senhor em 1998 foi eleito Membro Efetivo do Conselho Fiscal. Porque chapa?

Dr. Hercules: Em 19/01/1998, fui eleito na Sessão Solene do Conselho Deliberativo, para exercer o cargo de Membro Efetivo do Conselho Fiscal, representando a Minoria, no triênio 1998/2000. A Chapa tinha o nome de “Oposição Unida”. Nesta eleição, Antonio Soares Calçada, conquistou o seu sexto mandato consecutivo de Presidente da Diretoria Administrativa.

JLM: Por que o senhor em 2000 foi candidato a Presidente do Vasco?

Dr. Hercules: Em realidade fui um anticandidato em uma eleição que de antemão eu sabia perdida, tendo em vista que durante o período de 1997/2000 o clube conquistou inúmeros títulos em todos os esportes. Nessa eleição tive 261 votos, dos quais tenho o maior orgulho. Em 2000 a oposição estava totalmente desarticulada.

Essa experiência que tive como Membro Efetivo do Conselho Fiscal, foi para mim muito penosa. Comecei o desempenho das minhas funções, com o espírito totalmente desarmado, mas ciente das minhas responsabilidades e não tive acesso a uma série de documentos contábeis e contratos do clube. Esse fato fez com que durante o último triênio (1998/2000) da administração Calçada, eu me recusasse a assinar o Parecer do Conselho Fiscal, recomendando a aprovação das demonstrações contábeis.

JLM: Em 2001 o senhor foi eleito Vice-Presidente do MUV. O que representa ou representava para o senhor o MUV?

Dr. Hercules: Em 12/05/2001 foi fundado o Movimento Unido Vascaíno e fui eleito Vice-Presidente do MUV. Para mim era um movimento de idealistas, que lutava por um Vasco maior e melhor. Durante vários anos, sem esmorecer, o movimento travou uma luta incansável, desigual e que no sentido figurado, produziu muitas baixas. Após chegar ao Poder na Assembléia Geral realizada em Junho/2008, começou o sepultamento do MUV e para minha decepção junto com ele todos os princípios que nortearam toda aquela luta, com destaque para: Competência, Credibilidade e principalmente TRANSPARÊNCIA.

JLM: De março de 2001 a junho de 2008 o senhor recorreu à justiça diversas vezes. Por quê?

Dr. Hercules: Em 06/03/2001 fui suspenso por seis meses do quadro social. Em 30/04/2002 e em 26/08/2003 fui eliminado duas vezes do quadro social. Ostento a incomoda marca de talvez ter sido o associado do Vasco, com o maior número de punições e como a meu juízo todas injustificadas, tive que recorrer ao Judiciário, para ter restabelecido os meus direitos sociais.

Em razão de toda essa luta política travada no nosso glorioso clube, respondi a inúmeros processos criminais e cíveis. Em todos fui ABSOLVIDO. Em 25/03/2009, com enorme satisfação, assinei um ACORDO com o clube nos autos do Processo nº 2003.001.019033-2, da 46ª Vara Cível, no qual renunciei em favor do C. R. Vasco da Gama de receber o valor de R$ 615.012,45, referente à execução, no citado processo com trânsito em julgado no STJ.

JLM: Em junho de 2008 o senhor foi eleito Presidente do Conselho Fiscal do Vasco pela chapa MUV. O senhor está conseguindo executar o seu trabalho normalmente?

Dr. Hercules: Em realidade o nome da Chapa que me elegeu Presidente do Conselho Fiscal era “Por Amor ao Vasco”. As dificuldades que o atual Conselho Fiscal encontra para execução do seu trabalho rotineiro de fiscalização, são semelhantes aquelas que encontrava quando da minha participação no Conselho Fiscal, no triênio 1998/2000, fiscalizando a administração Calçada. Só que agora, com um sentimento de decepção, já que fui um dos lideres e articuladores, de toda essa luta, pela conquista do poder, no qual um dos lemas era TRANSPARÊNCIA.

JLM: Qual é a sua opinião sobre administração do Presidente Roberto Dinamite com seus erros e acertos?

Dr. Hercules: Penso que nos primeiros meses da atual administração o que mais prejudicou foi a falta de experiência administrativa, o desconhecimento da estrutura do clube e suas rotinas. Problemas de caixa e a notória falta de reuniões habituais de trabalho da Diretoria Administrativa, além de disputas internas por poder entre seus membros, foram ingredientes decisivos para o fatídico 07/12/2008, quando se consumou o inédito e lamentável rebaixamento, para a Série “B”.

Hoje já conhecem ou deveriam conhecer a estrutura do clube e seus problemas crônicos, mas estão contaminados por uma excessiva dose de inércia. Há também no clube e não é de hoje, uma visão distorcida do conceito de Democracia, que não pode ser confundida com Ditadura da Maioria. Tudo fica turvo quando se entende que tendo Maioria, se tem tudo e pode-se fazer o que bem entender. A Democracia Vascaína só se consolidará quando todos, sem exceção, tiverem respeito pelo Estatuto do clube, pela lei, pela diversidade e pela Minoria.

JLM: Porque em abril de 2010 as contas do Clube não foram aprovadas pelo Conselho Fiscal?

Dr. Hercules: Porque o Conselho Fiscal não havia recebido uma série de documentos e esclarecimentos de grande relevância, apesar dos inúmeros e reiterados pedidos formalizados em tempo hábil e devidamente consignados nas Atas das Reuniões Ordinárias do conselho.

JLM: O senhor pediu prazo para nova análise das contas, espécie de "segunda época", foi atendido?

Dr. Hercules: Na realidade esse prazo adicional para analisar as contas de 2009, além dos documentos e esclarecimentos que faltavam, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo. Essa proposta foi apresentada pelo Presidente do Conselho de Beneméritos e prontamente aceita pelos Presidentes dos demais Poderes, inclusive o Conselho Fiscal, e aprovada, por unanimidade, pelos Conselheiros presentes, na Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo, realizada em 29/04/2010.

JLM: Em todas as reuniões do Conselho fiscal é feito uma Ata que é enviada para todos os Poderes do Clube. O senhor recebe resposta as suas indagações?

Dr. Hercules: Todo documento ou esclarecimento que é dado ao Conselho Fiscal é quase que arrancado a fórceps. A sensação que tenho é que a Diretoria Administrativa faz de conta que não conhece as atribuições e responsabilidades do Conselho Fiscal e quando atende algo requerido pelo conselho, está fazendo um grande favor.

JLM: O senhor poderia explicar os casos Geder, Souza e depósito de dinheiro do Club de Regatas Vasco da Gama em paraíso fiscal?

Dr. Hercules: A síntese desses dois casos é a seguinte:

* COMISSÃO DE TERCEIROS SOBRE OS DIREITOS DE FORMAÇÂO DO ATLETA GEDER


O que terá pensado a Diretoria Administrativa quando fez o fechamento do câmbio de € 109.546,00 euros, oriundo do Le Mans Union Club 72?

Determina o bom senso que a Diretoria Administrativa tivesse o necessário cuidado de investigar a fundo o assunto, indo até a raiz da questão, consultando inclusive a Diretoria Administrativa anterior.
Se assim procedesse, saberia que o escritório Bichara, Balbino e Motta Advogados, através do advogado, Dr. Marcos Motta, foi quem operou esse mecanismo de solidariedade, junto ao clube francês. Ao contrário, preferiu reconhecer que era legítimo credor do Vasco, pela prestação do suposto serviço de liberação desses recursos junto ao Le Mans, quem de fato não era, conforme Factura Nº 08004 de 14/11/2008 emitida pela SFL, no valor de R$ 56.963,90.

Se o Presidente da Diretoria Administrativa respeitasse o que determina o Artigo 89 do Estatuto e comparecesse às reuniões do Conselho de Beneméritos, saberia que foi exatamente lá que o Presidente do Conselho de Beneméritos, entregou formalmente ao Presidente do Conselho Fiscal, a citada documentação, que foi no mesmo dia arquivada na Secretaria do clube. Esse fato foi testemunhado pelo Presidente do Conselho Deliberativo e pelo atual Vice-Presidente do Departamento Jurídico, que estavam presentes na referida reunião.

Isso foi comunicado a Diretoria Administrativa na Ata da 54ª Reunião Ordinária do Conselho Fiscal, realizada em 14/07/2010. Apesar do desinteresse da Diretoria Administrativa no assunto, o Presidente do Conselho Fiscal encaminhou, formalmente, ao Presidente da Diretoria Administrativa todos esses documentos, que mostravam quem de fato atuou para que o Vasco recebesse os direitos de formação do atleta Antonio Camilo Malta Geder, junto ao Le Mans.

* RECEBIMENTO DOS DIREITOS DE FORMAÇÃO DO ATLETA SOUZA

O Sr. Eurico Paulo Teixeira, mesmo contrariando determinações da FIFA, recebeu em 12/03/2009 em nome do Vasco, na conta da empresa Soccer Features Limited (SFL) no exterior o valor de € 53.460,00 euros do clube grego Panathinaikos F.C., referentes aos direitos de formação do atleta Rodrigo Souza Cardoso e apresentou um relatório de contas ao Vasco, datado de 12/03/2009.
Na nota oficial assinada pelo Presidente da Diretoria Administrativa com o título “DENÚNCIAS E VERDADES” datada de 20/06/2010 é alegado que houve uma descontinuidade na relação do Vasco com a SFL, a partir de Março/2009.

Em 09/03/2009 o Presidente da Diretoria Administrativa assinou uma DECLARAÇÃO, na qual reconhece haver solicitado ao agente FIFA Paulo Teixeira, que acordasse e renegociasse a liquidação total e imediata junto a Internazionale de Milão, dos direitos de transferência do atleta Phillipe Coutinho. Por tais serviços o Vasco se comprometia a pagar ao agente, através da SFL, o valor de € 100.000,00 euros, o que terminou não ocorrendo. A conclusão é de que até aqui a relação entre o Vasco e a SFL, era muito profícua.

Não é crível que com problemas de caixa, o Vasco não tenha tido nenhuma pressa em receber os diretos de formação do atleta Rodrigo de Souza Cardoso, cujo numerário já estava em poder da SFL.

Aliás, em resposta ao questionamento formal do Conselho Fiscal, por ter sido citado na nota oficial “DENÚNCIAS E VERDADES”, o Ex-Vice Presidente do Departamento Jurídico do Vasco, Dr. Luiz Américo de Paula Chaves, em carta datada de 21/07/2010, informou que a Tesouraria do clube recebeu em dinheiro o valor integral e a prestação de contas referente ao mecanismo de solidariedade do atleta Rodrigo Souza Cardoso.

O Presidente do Conselho Fiscal, também recebeu do Presidente do Conselho de Beneméritos, cópia da Factura Nº 08004 de 03/04/09 emitida pela SFL, no valor de € 53.460,00 euros, na qual o Sr. Marcelo Portugal, Superintendente Adm./Financeiro, em nome do Vasco, dá a quitação da operação.

Até o momento o Conselho Fiscal não recebeu resposta de uma carta enviada em 27/07/2010 ao Presidente da Diretoria Administrativa, na qual são requeridos minuciosos esclarecimentos, em face do teor da carta do Dr. Luiz Américo de Paula Chaves.

JLM: O senhor recebeu alguma "pressão" para aprovar as contas de 2009?

Dr. Hercules: Os pedidos existem, cabe a nós resistir, com base nos princípios que sempre nortearam a nossa vida dentro e fora do Vasco e na certeza de que a decisão tomada, de reprovar as demonstrações contábeis de 2009, foi baseada num trabalho de natureza puramente técnica e sem nenhuma conotação política, como ardilosamente a diretoria, quer fazer crer.

JLM: Como o senhor qualifica a atuação da auditoria independente que analisou as contas do Clube no exercício de 2009?

Dr. Hercules: O Parecer Conclusivo do Conselho Fiscal é de fato divergente do elaborado pela empresa de Auditoria Independente e teve que ser divergente. O parecer dos auditores independentes diante das impropriedades apontadas no próprio parecer (relevância e materialidade), foi bastante suave.

JLM: O auditor que auditou as contas do Vasco foi contratado para ser contador do Clube? Em caso positivo quem o contratou?

Dr. Hercules: O atual Contador do clube, anteriormente, de fato participou do trabalho dos Auditores Independentes. Penso que essa contratação deva ter sido proposta pelo Vice-Presidente do Departamento de Finanças.

JLM: O senhor poderia fazer um breve comentário sobre as contas do Vasco e as principais dúvidas do Conselho Fiscal?

Dr. Hercules: As demonstrações contábeis do clube, referentes ao exercício de 2009, foram reprovadas por Maioria (2x1) pelo Conselho Fiscal e as razões fáticas para essa decisão estão expressas no Parecer Conclusivo do conselho, datado de10/08/2010.

JLM: O senhor tem intenção de ser candidato a Presidência do Vasco na próxima eleição?

Dr. Hercules: Não serei candidato a Presidência do Vasco, na próxima eleição. Se porventura essa fosse minha intenção já teria renunciado ao cargo de Presidente do Conselho Fiscal, para cuidar da campanha. É incompatível o exercício desse cargo que ocupo com uma postulação de candidatura a Presidência do clube.

JLM: Dentre todos os jogadores do Vasco que o senhor viu jogar e se pudesse juntar todos ao mesmo tempo. Qual seria seu time ideal?

Dr. Hercules: Não seria justo escalar um time ideal. Vou propor um elenco ideal composto por 33 atletas, todos em condições de exercer a titularidade: Andrada, Orlando, Bellini, Orlando Peçanha, Marco Antonio, Mazinho, Dirceu, Tostão, Edmundo, Roberto e Romário. Acácio, Paulinho, Brito, Fontana, Felipe, Zé Mário, William, Bismark, Sabará, Silva e Pinga. Carlos Germano, Paulo Roberto, Mauro Galvão, Geraldo, Oldair, Zanata, Alcir, Bougleaux, Bebeto, Célio e Paulo Cesar.

JLM: Qual foi o primeiro jogo que o senhor viu?

Dr. Hercules: In loco foi no Maracanã, no dia 20/12/1958, Vasco 2 x 0 Flamengo, pelo Supercampeonato de 1958. Comecei com o pé direito! Antes disso assisti alguns pela televisão, ainda em preto e branco.

JLM: Vasco em uma só palavra.

Dr. Hercules: Podem ser duas: Amor e Superação.

JLM: Deixe uma mensagem para os leitores do Sempre Vasco.

Dr. Hercules: Não basta ser torcedor, seja sócio do Vasco, contribuindo assim para o seu engrandecimento e para o retorno das grandes conquistas.

Fonte: Coluna José Luiz Mano - Sempre Vasco