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Éder Luís: 'Estamos fazendo tudo certo, mas bate uma ansiedade'


Sexta-feira, 24/09/2010 - 08:47

Imaturidade. Essa foi a palavra martelada por PC Gusmão após o Vasco ter aberto 2 a 0 sobre o Botafogo e cedido o empate no último lance do clássico. No dia seguinte, os jogadores concordaram com a análise do treinador. Mas uma situação no mínimo curiosa vai de encontro ao consenso vascaíno. A diferença da média de idade do time que terminou o clássico é maior do que a que iniciou e quase definiu a vitória: 23,5 contra 24,4 anos.

Em números pode não parecer algo expressivo. Mas três dos jogadores mais experientes do elenco estavam em campo no momento em que o time perdeu o rumo: Felipe 33 anos, Nunes, 28 anos, e Carlos Alberto, que, apesar de ter 25 anos e ser jovem, conta com grande experiência no mundo do futebol e é visto como referência. Não à toa, é o capitão da equipe.

Segundo Eder Luis, também com 25 anos e passagens pelo futebol europeu, a questão deve ser encarada como uma coincidência. O atacante lembra que ambos voltavam após um período de inatividade e que o clássico estava muito pegado e corrido. Eder ainda ressaltou que todos tentaram muito ajudar e não ficaram parados em campo.

“As pessoas pensam que entrar descansado com o jogo andando é fácil, mas não é. O Felipe e o Carlos Alberto lutaram para fazer grandes jogadas, mas infelizmente não conseguiram e o Botafogo aproveitou”, explicou Eder Luis, para depois dizer que o time não pode mais cometer esses erros. “Estamos fazendo tudo certo, mas bate uma ansiedade. Temos logo de vencer uma para afastar o momento ruim.”

Caçula do time vascaíno no clássico de quarta-feira, Fellipe Bastos, 20 anos, concordou com PC ao eleger a falta de maturidade como questão determinante. Segundo o volante, a pressão por uma vitória tem sido tanta que isso acaba mexendo com o lado psicológico.

“Vai chegando perto do fim do jogo e já passa um filme dos anteriores. O time acaba sentindo e dá espaços. Por isso não podemos mais perder o foco. Chega dessa história de empate. Não dá mais”, decretou.

Fonte: O Dia Online