Após o jogo contra o Ceará, quando marcou o segundo gol na vitória do Vasco no Castelão, enquanto era cercado de elogios por jornalistas e torcedores, Fellipe Bastos ouviu de seu pai que havia gastado muito fôlego em pouco tempo em campo e que deveria se preocupar mais com isso nas próximas partidas.
— Sei muito bem das minhas limitações, pois tenho o meu pai que sempre me puxa para falar onde eu posso acertar — disse o volante, que já disputou três partidas pelo clube.
Seu Feliciano, de 49 anos, é uma espécie de “personal coach” de Fellipe. Sempre após os jogos, os dois conversam sobre os erros e acertos do jogador. Eles têm, inclusive, um programa de metas a serem atingidas.
— O fundamental para um atleta não é ficar só vivendo de elogios. Se não tiver alguém que lhe mostre os pontos fracos ele não vai evoluir — disse Feliciano, que apesar de estar sempre dando conselhos para o filho não trabalha com futebol (ele é supervisor em uma empresa de extração de petróleo).
Nas conversas entre pai e filho também sobra tempo para elogios.
— Contra o Avaí ele estava fazendo uma boa partida e, mesmo assim, não se vislumbrou. Viu que se ficasse até o fim, poderia comprometer a musculatura. Ele está no caminho certo. A gente só tem a elogiar.
Fonte: Blog Jogo Extra - Extra Online