Futuro, no dicionário, é o tempo que se segue ao presente. Mas, no rúgbi, é o sobrenome da craque Beatriz, a Baby, da seleção brasileira hexacampeã sul-americana. E para buscar um melhor horizonte, de olhos nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, a atleta de 24 anos acaba de se mudar para a Austrália.
— Em Sydney, quero estudar, trabalhar e jogar. Farei quatro meses de inglês na Sydney University — disse ela, que irá defender o time azul e amarelo da instituição. — Na Austrália, o rúgbi é altamente profissional.
Baby está se adaptando à nova vida:
— Começo a treinar nos próximos dias — afirmou ela.
Teatro infantil
Criada em Niterói, Baby foi por vários anos capitã da seleção brasileira, seis vezes campeã sul-americana e décima do mundo. A jogadora do Niterói Rugby é formada em artes cênicas pela UFRJ.
— Fui atriz em peças infantis, fiz várias vezes a “Dona Baratinha”...
Baby espera que com a inclusão na Olimpíada do Rio, seu esporte ganhe visibilidade. O rúgbi é praticado com 15 ou com sete atletas por time, que é o caso da modalidade olímpica. No Rio, o evento será no estádio do Vasco:
— Vou estar em casa. Sou vascaína.
Baby, de 24 anos, começou por influência da irmã Cristiana, a Cris, de 29. Cris está na modalidade há 15 anos e Baby, há dez. Desde 2004, está na seleção. As irmãs Futuro jogam sem perder a feminilidade nem as tranças, e fazem bonito.
Baby, da seleção brasileira de rúbgi e torcedora do Vasco
Fonte: O Globo