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Vasco tem aproveitamento de 40% em treino de finalizações
Quarta-feira, 15/09/2010 - 01:40
Se quiser sonhar com um lugar melhor na tabela do Brasileiro, o Vasco, que enfrenta o Avaí amanhã, vai precisar mais do que nunca torcer para a máxima ‘treino é treino, jogo é jogo’ ser verdadeira. Preocupado com o quarto pior ataque da competição — apenas 20 gols, junto com o Prudente —, o técnico PC Gusmão levou os jogadores a campo ontem, em São Januário, para aprimorar finalizações e viu um desempenho ruim.
Os atletas deram 301 chutes a gol e apenas 123 terminaram na rede — sem nenhum zagueiro marcando, tiveram aproveitamento de 40,86%. Entre os que se destacaram estão o lateral Ramon, o volante Rafael Carioca e o meia Fumagalli.
A atividade ocorreu em três partes com os jogadores divididos em três grupos. Na primeira etapa, eles faziam uma linha de passe perto da área e chutavam de onde quisessem. Das 150 tentativas, 77 entraram: 51,33% de aproveitamento. Na segunda parte, o trio dava dois toques e quem estava na direita finalizava em diagonal para o gol. Desta vez, o desempenho foi ruim: dos 72 chutes, apenas 23 foram convertidos, 31,94% de acerto. “É para chutar na diagonal no gol”, esbravejava PC, nada satisfeito com o que via.
Mas o pior ainda estava por vir: quando as 79 finalizações vieram da esquerda, os mesmos 23 gols foram computados, o que diminuiu o aproveitamento para 29,11%. Para completar, o time da Colina ainda tem mais uma estatística negativa nos 20 jogos que fez: é o time com menor número de chutes certos do campeonato. São 85 ao todo, uma média de 4,25 finalizações no gol por jogo. Nas quatro vezes em que acerta, a bola insiste em não entrar, o que deixa o Vasco com a média de um gol por jogo. O Internacional tem o melhor desempenho: 111 chutes certos.
Quando o aproveitamento passa a ser analisado por finalizações erradas, o time aparece em sexto. Deu 153 chutes para longe da meta. No total, o Vasco finalizou 238 vezes no Brasileiro para fazer os 20 gols que tem. Ou seja, praticamente, a cada três chutes, dois vão para fora e um vai em direção do gol.
Um dos artilheiros do Vasco no Brasileiro, com três gols — assim como Éder Luís e Nilton —, Zé Roberto viu um treinamento melhor do que o que realmente aconteceu: “Estamos com uma pontaria boa, finalizando bem. É esperar que agora a gente possa transformar essas finalizações em gols”.
Um dos destaques do dia, Fernando Prass, que sofreu 19 gols até agora no Brasileiro, média de 0,95 por jogo, aprovou o treinamento: “É bom trabalhar finalizações. Com dois jogos por semana é difícil fazer esse tipo de atividade, foi bom”.
Fonte: O Dia
Os atletas deram 301 chutes a gol e apenas 123 terminaram na rede — sem nenhum zagueiro marcando, tiveram aproveitamento de 40,86%. Entre os que se destacaram estão o lateral Ramon, o volante Rafael Carioca e o meia Fumagalli.
A atividade ocorreu em três partes com os jogadores divididos em três grupos. Na primeira etapa, eles faziam uma linha de passe perto da área e chutavam de onde quisessem. Das 150 tentativas, 77 entraram: 51,33% de aproveitamento. Na segunda parte, o trio dava dois toques e quem estava na direita finalizava em diagonal para o gol. Desta vez, o desempenho foi ruim: dos 72 chutes, apenas 23 foram convertidos, 31,94% de acerto. “É para chutar na diagonal no gol”, esbravejava PC, nada satisfeito com o que via.
Mas o pior ainda estava por vir: quando as 79 finalizações vieram da esquerda, os mesmos 23 gols foram computados, o que diminuiu o aproveitamento para 29,11%. Para completar, o time da Colina ainda tem mais uma estatística negativa nos 20 jogos que fez: é o time com menor número de chutes certos do campeonato. São 85 ao todo, uma média de 4,25 finalizações no gol por jogo. Nas quatro vezes em que acerta, a bola insiste em não entrar, o que deixa o Vasco com a média de um gol por jogo. O Internacional tem o melhor desempenho: 111 chutes certos.
Quando o aproveitamento passa a ser analisado por finalizações erradas, o time aparece em sexto. Deu 153 chutes para longe da meta. No total, o Vasco finalizou 238 vezes no Brasileiro para fazer os 20 gols que tem. Ou seja, praticamente, a cada três chutes, dois vão para fora e um vai em direção do gol.
Um dos artilheiros do Vasco no Brasileiro, com três gols — assim como Éder Luís e Nilton —, Zé Roberto viu um treinamento melhor do que o que realmente aconteceu: “Estamos com uma pontaria boa, finalizando bem. É esperar que agora a gente possa transformar essas finalizações em gols”.
Um dos destaques do dia, Fernando Prass, que sofreu 19 gols até agora no Brasileiro, média de 0,95 por jogo, aprovou o treinamento: “É bom trabalhar finalizações. Com dois jogos por semana é difícil fazer esse tipo de atividade, foi bom”.
Fonte: O Dia
