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Para Polícia, homem que se entregou não participou de agressão a vascaíno
Quinta-feira, 02/09/2010 - 17:09
A polícia afirmou ser supostamente inventado o depoimento do homem que se apresentou à polícia na madrugada desta quinta-feira (2), dizendo ser um dos torcedores envolvidos na agressão que resultou na morte de um torcedor vascaíno, há duas semanas.
De acordo com a delegada titular da 17ª DP (São Cristóvão), Valéria Castro, nenhuma informação prestada pelo homem está de acordo com a investigação da polícia. Além disso, o jovem aparentava perturbação mental. A mãe e a irmã dele estiveram na delegacia e afirmaram que ele seria ex-dependente químico.
“O depoimento é muito perturbado e inconsistente. Ele diz que é da Young Flu, por exemplo, mas a nossa investigação é da Força Flu. A mãe dele diz que ele nem vai a jogo de futebol. Nossa experiência diz que ele inventou toda essa história”, afirmou a delegada.
Além disso, o horário e o local da briga informado pelo suspeito também são diferentes. “Talvez ele precise de uma avaliação psiquiátrica”, completou Valéria Castro. A briga aconteceu pouco antes da partida entre Vasco e Fluminense, no Maracanã, na Zona Norte do Rio.
O suspeito, de 27 anos, que estava desde as 4h na delegacia, passou mal nesta manhã e foi levado para o hospital por uma ambulância do Samu, por volta das 11h40.
Valéria Castro disse que o jovem já foi preso por roubo e a pena foi cumprida. Ele será liberado por falta de elementos. “Não queríamos liberar ele sem a presença de um parente, percebemos que ele não estava bem”, disse ela.
Ainda segundo a delegada, a polícia continua ouvindo novas testemunhas. “Vamos ouvir o maior número de testemunhas para chegar ao autor do crime”, afirmou.
Acompanhado por PMs
O suspeito chegou à delegacia acompanhado de dois policiais militares. Segundo a polícia, no começo da madrugada ele teria ligado para o 190 dizendo que iria se entregar porque era um dos torcedores do Fluminense envolvidos na briga. O ponto de encontro com os policiais militares, ainda de acordo com a polícia, foi em Benfica. O suspeito disse que era torcedor do Fluminense.
A briga entre torcedores do Fluminense e do Vasco ocorreu na região da Quinta da Boa Vista. O vascaíno Antônio Marcos de Oliveira, de 31 anos, foi levado em coma para um hospital particular, mas morreu dois dias depois.
Antônio era um dos diretores da torcida organizada Força Jovem. Um amigo que estava com ele no dia da briga teve vários ferimentos no rosto e já prestou depoimento. Torcedores do Fluminense também foram ouvidos.
A polícia instaurou dois inquéritos para investigar o crime: um para apurar quem matou o torcedor do Vasco e outro para investigar a participação das torcidas no tumulto, com as punições previstas no Estatuto do Torcedor.
Fonte: G1
De acordo com a delegada titular da 17ª DP (São Cristóvão), Valéria Castro, nenhuma informação prestada pelo homem está de acordo com a investigação da polícia. Além disso, o jovem aparentava perturbação mental. A mãe e a irmã dele estiveram na delegacia e afirmaram que ele seria ex-dependente químico.
“O depoimento é muito perturbado e inconsistente. Ele diz que é da Young Flu, por exemplo, mas a nossa investigação é da Força Flu. A mãe dele diz que ele nem vai a jogo de futebol. Nossa experiência diz que ele inventou toda essa história”, afirmou a delegada.
Além disso, o horário e o local da briga informado pelo suspeito também são diferentes. “Talvez ele precise de uma avaliação psiquiátrica”, completou Valéria Castro. A briga aconteceu pouco antes da partida entre Vasco e Fluminense, no Maracanã, na Zona Norte do Rio.
O suspeito, de 27 anos, que estava desde as 4h na delegacia, passou mal nesta manhã e foi levado para o hospital por uma ambulância do Samu, por volta das 11h40.
Valéria Castro disse que o jovem já foi preso por roubo e a pena foi cumprida. Ele será liberado por falta de elementos. “Não queríamos liberar ele sem a presença de um parente, percebemos que ele não estava bem”, disse ela.
Ainda segundo a delegada, a polícia continua ouvindo novas testemunhas. “Vamos ouvir o maior número de testemunhas para chegar ao autor do crime”, afirmou.
Acompanhado por PMs
O suspeito chegou à delegacia acompanhado de dois policiais militares. Segundo a polícia, no começo da madrugada ele teria ligado para o 190 dizendo que iria se entregar porque era um dos torcedores do Fluminense envolvidos na briga. O ponto de encontro com os policiais militares, ainda de acordo com a polícia, foi em Benfica. O suspeito disse que era torcedor do Fluminense.
A briga entre torcedores do Fluminense e do Vasco ocorreu na região da Quinta da Boa Vista. O vascaíno Antônio Marcos de Oliveira, de 31 anos, foi levado em coma para um hospital particular, mas morreu dois dias depois.
Antônio era um dos diretores da torcida organizada Força Jovem. Um amigo que estava com ele no dia da briga teve vários ferimentos no rosto e já prestou depoimento. Torcedores do Fluminense também foram ouvidos.
A polícia instaurou dois inquéritos para investigar o crime: um para apurar quem matou o torcedor do Vasco e outro para investigar a participação das torcidas no tumulto, com as punições previstas no Estatuto do Torcedor.
Fonte: G1
