Tamanho da letra:
Carlos Alberto diz que se enquadra no perfil da Seleção de Mano Menezes
Terça-feira, 24/08/2010 - 09:52
A atuação de gala no clássico contra o Fluminense, domingo, rendeu a Carlos Alberto não só elogios por parte dos companheiros e de Paulo César Gusmão, como também a indicação do próprio treinador para o capitão do Vasco ser convocado para a seleção brasileira. Autor dos dois passes que resultaram nos gols de Éder Luís e de Fagner, Carlos Alberto, de 25 anos, não esconde o seu pensamento de defender a Seleção e acredita que tem chances de chegar lá.
“Quem está no comando sempre pensa em jogadores jovens e vividos, experientes. E eu me enquadro nesse perfil”, afirmou o camisa 19, que foi muito questionado antes do clássico, devido a problemas de lesões e disciplina.
“A fase de ter que provar alguma coisa para os outros já passou para mim. Toda vez que você pensa assim, você perde o foco e raciocina menos. Fui jogar porque precisava fazer um bom jogo. A gente sabia que uma grande partida nos traria um bom impacto”, disse.
APOIADOR É JULGADO HOJE
Além das constantes lesões, o jogador foi criticado pela expulsão infantil diante do Vitória, na 13ª rodada. Carlos Alberto considerou que sofreu uma falta, mas o juiz Wallace Valente não marcou, e o jogador, ironicamente, aplaudiu o árbitro. “Fiquei triste e muito chateado quando fui expulso. E também fui cobrado. Mas o que você faz dentro do campo de positivo as pessoas também reconhecem, tanto que agora estou sendo acarinhado pela atuação que tive”, comemora.
Hoje à noite, o jogador será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e, como o juiz não registrou agressão verbal na súmula, há grandes chances de Carlos Alberto ser absolvido e poder enfrentar o São Paulo, amanhã. “A súmula me inocenta. Foi um erro, assumo, mas hoje (ontem) é dia de falar de coisas boas”, desconversou ele, preocupado com o próximo jogo.
Mesmo com o São Paulo em situação delicada na tabela — em 15º lugar, a dois pontos da zona de rebaixamento — os jogadores têm a certeza que o jogo no Morumbi será dureza.
“Jogar contra o São Paulo é sempre difícil. Ainda que eles estejam nessa situação, não se pode desprezar um clube e jogadores vencedores. Quem subestimar vai acabar surpreendido”, avisa o capitão, que se assustou ao tomar conhecimento das pressões da torcida são-paulina no centro de treinamento do clube. “Para mim, isso é novidade. É até estranho. Ainda mais quando você tem um CT”.
Fonte: O Dia