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Advogado do Vasco revela estratégia para a defesa de Carlos Alberto


Segunda-feira, 23/08/2010 - 13:49

Carlos Alberto será julgado amanhã, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva pela expulsão na partida com o Vitória, válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Na oportunidade o jogador recebeu cartão vermelho por ter ironicamente batido palmas para o árbitro Wallace Valente.

Osvaldo Sestário, advogado que representa o Vasco no STJD revelou a estratégia que será adotada no julgamento.

"Vamos explorar a súmula e as imagens do jogo. O árbitro relatou que expulsou o jogador por tê-lo aplaudido ironicamente após receber um cartão amarelo e vamos mostrar que houve exagero da arbitragem. Nós gostaríamos de contar com a presença do jogador no julgamento, mas ele estará viajando com o Vasco, pois temos esperança que ele tenha condições de atuar nesta quarta feira contra o São Paulo no Morumbi."

O advogado aposta no próprio relato do árbitro:

"Não existe relato na súmula de qualquer ofensa verbal ou desrespeito... Pesa apenas contra o jogador, o fato dele ser reincidente mas a gente pede que se julgue apenas o fato em si e não a vida pregressa de Carlos Alberto. Queremos que os auditores se concentrem apenas na súmula, no motivo da expulsão e acho que não é possível que ele seja punido por algo que aconteceu lá atrás."

Sestário não acredita que Carlos Alberto seja alvo de perseguição.

"Não acredito em perseguição e sim que tudo que o Carlos Alberto faz repercute de maneira grandiosa. Talvez se fosse outro jogador, o árbitro deixasse passar sem dar advertência. Mas é o peso que se tem por ser um astro e o principal jogador do time. O árbitro foi rigoroso demais e exagerou na expulsão."

O capitão do Vasco será julgado pelo artigo 258 do códibo brasileiro de Justiça Desportiva, ou seja: assumir conduta contrária a disciplina ou a ética desportiva e prevê como pena, suspensão de 1 a 6 jogos.

O representante jurídico cruzmaltino, por fim, aposta que o jogador será absolvido.

"A súmula está singela, as imagens também favorecem. Ele poderia só ter chamado a atenção. Conto com o bom senso dos auditores e creio na absolvição do jogador."

Fonte: Superesportes