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Jogadores não evitaram entradas duras no treino desta 5ª


Sexta-feira, 13/08/2010 - 13:42

Ontem, Carlos Alberto evitou revidar as duras entradas que recebeu durante o treino, mas reclamou com o técnico Paulo César Gusmão. O treinador mandou seguir. A filosofia de PC estimula a competição interna e põe todos os jogadores em igualdade de ser titular, independentemente de nome ou títulos conquistados. Desta maneira, todos deixam o sangue em campo. E, às vezes, o do companheiro também.

— Todos disputam uma vaga no treino. E as faltas acontecem, porque são do jogo. O Carlos Alberto, por exemplo, usa muito o corpo dele e há muito contato. E aí por ter algum deslize — declarou o atacante Éder Luís, que entra no time justamente no lugar do capitão, contra o Grêmio Prudente, domingo:

— Espero que o PC coloque sua filosofia em prática. Quem vai ganhar é o Vasco.

Atento a todos os movimentos, PC gritava do meio-campo: “Vamos Zé, vamos Felipe. Estão carregando muito.Trabalha a bola”. Ao redor, São Januário parecia um campo minado. Felipe, Fágner, Fernando e Allan foram ao chão. Zé Roberto também reclamou, gesticulando, depois de uma dividida.

— Os treinos estimulam a competitividade entre eles.

Como eu falei ontem (quartafeira), ninguém tem vaga cativa no time — disse PC.

Mas, na defesa do Vasco, PC não mexe. Desde o recomeço do Brasileiro, o time levou apenas dois gols e não perdeu nenhuma das seis partidas.

— Estamos bem, mas precisamos vencer. Não levar gols, mas não fazê-los, não resolve. Eu não me importo de levar oito gols se fizermos 10 — afirmou o zagueiro Fernando.

Ao herdar de Carlos Alberto, que jogava no ataque, a responsabilidades dos gols, Éder Luís preferiu dividir com os demais jogadores.

— Não serei fominha. O mais importante é a vitória — disse o jogador.

Ele soube pela imprensa que seria titular e revelou que pretende mudar o número de sua camisa:

— Recebi a 32 porque não tinha nenhuma outra. Mas vou mudar para a 7 (de Jefferson, que deixou o clube).

Fonte: O Globo