Tamanho da letra:
|

Carlos Alberto se defende das críticas após expulsão contra Vitória


Sexta-feira, 13/08/2010 - 13:34

Carlos Alberto desabafou na quinta-feira. Primeiro, em campo, depois de receber entrada dura durante um dos treinos mais disputados do Vasco desde o recomeço do Brasileiro, repleto de jogadas ríspidas. Mais tarde, ainda em São Januário, o capitão se defendeu das críticas que recebeu, dentro e fora do clube, por ter sido expulso no primeiro tempo do jogo com o Vitória no último domingo. Em meio à polêmica sobre o seu comportamento, o jogador recorreu aos números para rebater a fama de mau.

- Quantos cartões vermelhos eu recebi este ano? Apenas um. E amarelos? Até agora, foram sete, sendo que um deles foi um técnico que pediu para eu forçar porque estava pendurado. Então, não entendo toda a polêmica - disse Carlos Alberto.

Em 2009, a esta altura do campeonato da Série B, Carlos Alberto já havia recebido os três cartões vermelhos que fizeram dele o jogador do Vasco que mais vezes foi expulso na temporada. O capitão conseguiu diminuir a sua ausência em campo por indisciplina, mas sabe que o rótulo persiste e sempre será lembrado todas as vezes que for expulso.

- Mas é injusto. Em 2009, em duas ocasiões, eu não escutei o apito do juiz. E na terceira, eu revidei uma cotovelada - declarou o capitão.

Contra o Flamengo, pelo Estadual, e Atlético-GO, na Série B, Carlos Alberto alegou que não tinha escutado o apito do juiz ao marcar impedimento e continuou a jogada. Como já tinha amarelo, foi expulso. Na partida com o Guarani, também havia recebido o amarelo e se envolveu em um lance com Dão, que tocou o seu rosto com o cotovelo e o capitão revidou com um empurrão.

Depois de um período de calmaria, uma nova expulsão lhe custou punição interna, em forma de pagamento de cestas básicas, e a preocupação dos vascaínos com uma possível recaída. De certo mesmo só a ausência no jogo de domingo contra o Grêmio Prudente, por causa da suspensão. A volta só deve acontecer no dia 22, no clássico contra o Fluminense.

Fonte: O Globo online