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Marcos Blanco diz que chegada de reforços ajuda em 'todos os sentidos'


Quarta-feira, 11/08/2010 - 15:09

A torcida do Vasco anda ansiosa e esperançosa com a chegada dos novos reforços. Além do salto esportivo de qualidade dado pelo time do Brasileirão, pode-se reparar um aumento de público e de venda de produtos ligados ao Gigante da Colina.

Em entrevista à Super Rádio Brasil, Marcos Blanco, diretor de marketing do Vasco, fala sobre essa relação dos renomados reforços com o aumento de faturamento do Vasco:

“Primeiramente, o trabalho no início do ano, antes da Copa do Mundo, já vinha sendo feito. A gente já estava estruturando vários projetos, estávamos falando com empresas, parceiras ou potenciais patrocinadores. O trabalho já estava sendo feito. Com a chegada dos reforços no meio do ano, isso ajuda e potencializa uma série de projetos nossos aqui dentro. Uma primeira delas, que vem logo na cabeça, é a venda de camisas. A gente, no primeiro semestre, vendeu muita camisa daquela camisa 3 do Vasco, com a Cruz de Cristo e a faixa vermelha. Foi muito bem aceita pela torcida. Foi no primeiro semestre, onde o time teve uma performance regular. Estão indo muito bem as vendas do novo modelo do uniforme um e dois do Vasco. Atingimos a marca de 50 mil camisas vendidas, entre pedidos e compras dos lojistas para a Penalty. Com a chegada de reforços, a gente consegue explorar cada vez mais as ações. Você tem o interesse do público. Você viu que o público voltou a lotar São Januário no último jogo. Com a lotação de público, você atrai a atenção dos patrocinadores. Isso ajuda em todos os sentidos.”

”Uso do renome dos reforços para alavancar captação de receitas:

“Sem dúvida. É o que o nosso presidente [Roberto Dinamite] tenta passar. A gente tenta criar a identificação desses jogadores com o clube.Você vê o Fernando Prass: jogador que chegou no ano passado, teve uma performance muito boa no Campeonato Brasileiro da Série B, teve uma sintonia e uma identificação com a torcida e esse ano também está arrebentando. Então, a gente consegue fazer ações. Por exemplo, vamos lançar o bonequinho do Fernando Prass, a miniatura, assim como a do Carlos Alberto. Conseguimos colocá-los em capas das nossas revistas oficiais, que estão nas banca em todo o Brasil. Enfim, a gente consegue ativar, além dos produtos licenciados, os veículos oficiais do clube. Tem mais acesso, por exemplo, no site oficial do clube, para procurar informações, para ver vídeos, para ver fotos. É uma bola de neve positiva. Desses jogadores, a gente tenta trabalhar ao máximo a imagem deles, para conseguir explorar depois, num segundo momento.”

Como o tamanho do público nos jogos influencia o marketing?

“Nesse jogo que você mencionou [Nota do SuperVasco: o jogo em questão foi Vasco 0 x 0, Sousa-PB, em 25/02 , com 593 pagantes e 1294 presentes], houve uma conjuntura de fatores. A gente tinha acabado de perder a final da Taça Guanabara para o Botafogo. Colocamos quase 70 mil pessoas no Maracanã. Os torcedores do Vasco estavam muito entusiasmados. Perdemos. Isso frustrou a torcida. Naturalmente, teve um impacto no próximo jogo. Além disso, choveu muito aquele dia. O jogo foi marcado para as 7 e meia da noite, um horário horrível para jogos de futebol, porque as pessoas estão trabalhando. Teve essa conjuntura de fatores. Eu considero isso um fato isolado. A torcida do Vasco é gigante, no Brasil inteiro.a prova disso foi esse último jogo, em que lotamos São Januário ,num jogo que teve quase a capacidade máxima do estádio. É isso o que a gente espera até o final do campeonato: jogos cheios. Trouxemos jogadores, a torcida viu o esforço da diretoria na vinda desses jogadores. A resposta, o torcedor tem que dar nas arquibancadas, apoiando o clube e sendo sócio do clube, principalmente. Com a mensalidade em dia, o torcedor ajudando, contribuindo e recebendo benefícios por isso, é que vai ajudar a gente a ter orçamento para manter esses craques e não deixar nossas promessas irem embora.”

Fonte: Supervasco (transcrição)