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Prass, sobre renovação: 'Já houve uma conversa, mas nada oficial'


Terça-feira, 03/08/2010 - 09:08

Hoje em dia, é comum ver jogadores sem história alçados à condição de ídolos nos clubes. Fernando Prass é titular do Vasco há mais de um ano, conquistou o título da Série B do Brasileiro, e terminou o clássico contra o Flamengo, domingo, como herói da grande maioria vascaína presente ao Maracanã. Mas isso é pouco para ele. Com os pés no chão, Prass diz que ainda falta muito para ser idolatrado e que, para chegar lá, pega conselhos com um dos maiores ídolos do clube na posição: Carlos Germano.

Enquanto o camisa 1 bateu na tecla das grandes conquistas, o seu preparador preferiu exaltar o tempo de casa. Germano passou por outros grandes clubes do País, mas é, até hoje, reconhecido pelo que fez com a cruz-de-malta no peito.

“Hoje em dia os jogadores não passam mais de um ano nos clubes. Não há vínculo, não há identidade... Todos os dias passo a importância de assinar um contrato longo e ficar muito tempo no mesmo clube. Isso é importante. Hoje eu sou o Germano do Vasco e o Prass tem tudo para seguir este caminho. É assim que se forma um grande ídolo”, ensinou.

Como um bom aluno, Prass aprendeu a fórmula. Tanto é que já pensa na renovação de seu contrato, que termina em dezembro. Só assim poderá conquistar sua grande meta: um título de expressão. Prass, porém, até discute com quem diz que a Série B do Brasileiro não valeu nada.

“Só estamos aqui conversando por causa daquela conquista. Tudo que o Vasco vencer na Série A foi por conta da nossa campanha. Mas para eu conquistar mais preciso continuar no Vasco. Já houve uma conversa, mas nada oficial. Hoje minha cabeça está totalmente aqui”, explicou o camisa 1.

Mas se o próprio Prass (e parte da torcida) ainda não se considera um ídolo, em casa a história é diferente. Seu filho Caio, irmão gêmeo de Helena, de 2 anos, não perde um jogo do pai e já pensa em seguir seus passos. No Vasco, claro.

“Outro dia ele viu uma camisa vermelha e perguntou se era do Internacional. Quando falei que era do Flamengo ele logo reclamou e disse que era torcedor do Vasco (risos). Além disso chegou e falou que o papai era o melhor goleiro”.

Fonte: O Dia