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Mandarino fala em 'alternativa' à Eletrobrás caso não obtenha certidões
Terça-feira, 27/07/2010 - 00:00
Em entrevista ao programa "Só Dá Vasco" desta 2ª-feira, 26 de julho, o 2º vice-presidente geral e vice-presidente de futebol do Vasco José Hamilton Mandarino fala em "forjar uma outra alternativa" caso o clube não obtenha as certidões que lhe permitam receber os recursos do patrocínio da Eletrobrás:
"Esse é um dilema, porque ao mesmo tempo que a Eletrobras nos trouxe uma condição de maior prestígio dentro do mercado do futebol - é um patrocinador de peso, uma holding do setor elétrico extremamente importante -, nos permitindo um contrato interessante também, mas nos trouxe também um problema, que é como os clubes de futebol, geralmente endividados, e geralmente endividados nos tributos, consequentemente, com todas as dificuldades para colherem, conseguirem certidões negativas, que é uma exigência indispensável das entidades públicas, como é que você consegue conciliar isso? Naturalmente, isso tem nos trazido certamente uma restrição indesejável, fazendo com que a gente viva um problema, que é um problema de difícil administração. Não há uma regularidade de fluxo financeiro. Nós recebemos a primeira parcela, equivalente a seis meses. Já deveríamos ter recebido a segunda e também a terceira. E não conseguimos receber até aqui. Existem tratativas, no sentido de definitivamente termos essas certidões, que já vêm sendo tratadas há semanas. Isso já vem ocorrendo durante algum tempo, mas ainda não temos uma definição. Estamos numa posição de expectativa grande, em termos de superação desse obstáculo, mas eu não poderia afirmar que está resolvido. Agora, é uma questão que nós devemos atentar, porque ou temos uma solução para todos esses obstáculos que vêm impedindo com que recebamos, dentro de uma regularidade, esses recursos, ou então temos de forjar uma outra alternativa. Isso, rigorosamente. Apesar de toda boa relação, toda expressão que tem um patrocinador do quilate e da importância de uma Eletrobras."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
"Esse é um dilema, porque ao mesmo tempo que a Eletrobras nos trouxe uma condição de maior prestígio dentro do mercado do futebol - é um patrocinador de peso, uma holding do setor elétrico extremamente importante -, nos permitindo um contrato interessante também, mas nos trouxe também um problema, que é como os clubes de futebol, geralmente endividados, e geralmente endividados nos tributos, consequentemente, com todas as dificuldades para colherem, conseguirem certidões negativas, que é uma exigência indispensável das entidades públicas, como é que você consegue conciliar isso? Naturalmente, isso tem nos trazido certamente uma restrição indesejável, fazendo com que a gente viva um problema, que é um problema de difícil administração. Não há uma regularidade de fluxo financeiro. Nós recebemos a primeira parcela, equivalente a seis meses. Já deveríamos ter recebido a segunda e também a terceira. E não conseguimos receber até aqui. Existem tratativas, no sentido de definitivamente termos essas certidões, que já vêm sendo tratadas há semanas. Isso já vem ocorrendo durante algum tempo, mas ainda não temos uma definição. Estamos numa posição de expectativa grande, em termos de superação desse obstáculo, mas eu não poderia afirmar que está resolvido. Agora, é uma questão que nós devemos atentar, porque ou temos uma solução para todos esses obstáculos que vêm impedindo com que recebamos, dentro de uma regularidade, esses recursos, ou então temos de forjar uma outra alternativa. Isso, rigorosamente. Apesar de toda boa relação, toda expressão que tem um patrocinador do quilate e da importância de uma Eletrobras."
Fonte: NETVASCO (transcrição)
