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Psicóloga do Vasco fala sobre seu trabalho no clube


Segunda-feira, 26/07/2010 - 09:45

O tenebroso caso Bruno levantou como ajudar a impedir desvios Pura ilusão, que pode ser derrubada numa conversa com integrantes de um grupo de profissionais chamado trabalham em clubes como Botafogo, Vasco e Flamengo e sofrem, no dia a dia, com a terrível conclusão: seuslevantou uma dúvida. Os psicólogos esportivos, que teoricamente têm ascensão sobre jogadores de clubes, teriam desvios de comportamento como os do goleiro do Flamengo e outros astros que se julgam acima do bem e do mal? chamado “Time da Mente”. Maira Ruas, Maria Helena Rodriguez, Teresa Fragelli e Paulo Ribeiro são psicólogos que seus poderes são extremamente limitados e ninguém muda a cabeça de psicopatas.

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Então é mais complicada do que parece essa missão de fazer a cabeça dos jogadores?

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MARIA HELENA RODRIGUEZ: No Vasco, trabalhamos com mais duas psicólogas. Nos meus 24 anos de clubes, já vi muitas situações que a ética impede de relatar, mas a participação de outros segmentos dentro do clube é importante demais. No Vasco, temos a escola dentro de São Januário.

Isso ajuda demais. Há casos em que os alunos-jogadores da divisão de base saem dos treinos e vão deitar no alojamento.

A diretora da escola avisa aos assistentes sociais, que vão buscar os meninos nos quartos e os obrigam a ir para as salas de aula. Eles vão ganhando senso de responsabilidade.

Há uma solução porque há relação direta entre vários setores do clube.

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Até onde o ambiente, a origem de cada um, influi na formação de uma personalidade desviada, complicada?

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MARIA HELENA RODRIGUEZ: Acho que fundamental nessa estrutura que os clubes montam para dar suporte aos jogadores que vêm das divisões de base é a adoção de psicologia social, ajudando na área da psicologia esportiva. O trabalho seria desenvolvido com muito mais eficiência.

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MARIA HELENA RODRIGUEZ: há 24 anos no Vasco, é uma das mais experientes psicólogas de clubes. Em São Januário, tem a companhia de uma profissional e também de uma estagiária

Fonte: O Globo