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Rodrigo Caetano fala sobre as categorias de base do Vasco


Quinta-feira, 15/07/2010 - 11:23

Em entrevista ao Podcast do Vasco, o diretor-executivo Rodrigo Caetano fala sobre as categorias de base do Vasco:

"Esse foi um trabalho de resgate, e até é uma metodologia que nós utilizamos no Grêmio. Hoje em dia, a disputa entre os grandes clubes é uma disputa... Durante longo tempo, em clubes menores também, mas que disponibilizavam uma infraestrutura física superior até mesmo de grandes clubes, muito meninos eram formados nesses clubes de menor expressão e chegavam, muitas vezes, nos grandes clubes, no processo final já de formação. O que fizemos foi aumentar a nossa rede de relacionamento, de parceiros aqui para o Vasco. Isso também veio somado a esses grandes profissionais que hoje trabalham aqui no clube. E buscamos realmente. A nossa rede de captação aumentou muito. Houve investimento nesse setor. Fez com que nós buscássemos, em todos os cantos do Brasil, jogadores no período de formação ainda. Você, hoje em dia, não pode ficar esperando que o menino, o jovem ou um provável talento venha e bata na porta, porque o jogador diferente certamente não vai surgir aos 16, 17 anos. Surge muito antes, está muito precoce. Você tem que ir ao encontro dele, não esperar que ele venha, porque senão, certamente ele não virá ao Vasco ou aos outros clubes. Certamente, ele será desviado. Nós fomos ou estamos tentando ir em busca desse grande talento. Acho que nós tivemos êxito, porque montamos, em um ano e meio, uma equipe forte. Se você for observar, é uma equipe bastante homogênea. Nós temos jogadores que alguns vão jogar no Vasco, outros não. Porém, certamente todos eles serão profissionais. Isso também faz parte desse trabalho de formação, inseri-los no mercado e na questão social. O Vasco fez com maestria isso. Eu tenho certeza que agora a tendência é que nas categorias menores venha também o processo de 'escadinha', como se diz, cada vez surgindo novos talentos, sem haver esse hiato grande como ocorreu. O que, na verdade, se via, é que o talento aparecia por si. Se formos ver, Alex Teixeira, Alan Kardec e o próprio Souza, que foram vendidos, foram jogadores de exceção. O que nós temos que fazer é que isso jamais se interrompa. É isso que a gente vem buscando. A expectativa e a perspectiva, em relação ao futuro, é extremamente favorável nesse momento."

Fonte: NETVASCO (transcrição)